Dark Wood
Adentrei a floresta escura
no tempo de sombras e lágrimas.
Senti o ouro dos profanos
por baixo do amor dos iluminados.
Adentrei a floresta escura,
com a alma selvagem e nua,
chorosa como uma loba sob a lua.
Hoje sou a princesa das espadas puras.
Espadas que cortam pensamentos,
espadas de ventos velozes e violentos.
As palavras e os pensamentos são espadas
que lutam para conquistar belas almas.
Na última noite de fogo,
senti oito cálices de sabedoria.
Hoje sou a serpente, o pombo e o lobo
que uiva para nove cálices de alegria.
Quem entra na floresta escura
deve sair mais forte e iluminado.
São as florestas mais obscuras
que revelam os poderes mais amados.
Pelos céus, eu recebo as mais belas poesias.
Mas, dentro de mim, também há as sombrias!
Ah! As sombrias não são más! São diamantes brutos!
Na floresta escura, flores azuis hibernam como ursos.
*Tradução do título da poesia: Floresta escura.
Poesia gótica escrita por Tatyana Casarino.
https://www.youtube.com/watch?v=ThrbvtQb_aw
ResponderExcluirOuvi essa música durante a leitura.
Obrigada por compartilhar a música, Mateus! Você captou bem a "energia" da poesia. ;)
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