Derretido o ego no Cosmos,
nos braços do Cosmos, derretida.
Visualizando deuses vistosos,
inspirada no êxtase da vida.
Sem qualquer substância,
experimento o êxtase da dança,
da dança da doce bonança,
da embriaguez vivaz e santa.
Um êxtase santo na natureza,
uma nudez de espírito na beleza.
O Cosmos ri doce e embriagado,
vejo, na vida, todos bem conectados.
O pássaro canta na janela,
a audição desperta mais bela.
Tudo é riso, cor, êxtase divino.
O prazer do Yoga é o vinho do espírito.
A vontade de fugir da vida
é, no êxtase, toda dissolvida.
Surge, no espírito, o prazer de viver,
grande ardor do doce querer.
Sinto-me conectada aos deuses,
aos astros, aos sons, aos pássaros.
Danço balé na rede do destino,
acordo embriagada pelo divino.
Irmã dos pássaros e da natureza,
admiradora da sutil beleza.
Sinto o meu lugar no universo,
sinto a minha conexão e digo em versos.
Sorrio, danço em silêncio, rodopio,
abro os braços e ergo a cabeça.
Foi por essa sensação no espírito
que busquei a vida inteira.
Somos todos irmãos e irmãs;
o sol, a lua, os mares e os rios.
Somos irmãos dos beija-flores,
dos pássaros, da mata e dos espíritos.
Amando o próximo como a si mesmo,
respeitando as teias da vida.
Danço, nesses versos, nova poesia,
que traduz o Yoga e uma epifania.
Poesia escrita por Tatyana Casarino.
*Essa poesia traduz uma experiência espiritual que senti ao fazer Yoga.
*Para sentir a energia da poesia, escute a minha Playlist no Spotify:
"Indiana Espiritual"
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