Olá, pessoal! Somente quem nasceu nos anos 90 vai entender a postagem de hoje, pois vou abordar sobre as curiosidades que faziam parte da vida das garotas nessa época. Vamos viajar no túnel do tempo? Mergulhe nesse texto nostálgico e repleto de boas memórias. Mais um texto com bom humor para descontrair nessa quarentena. Boa leitura!
1) Anel de Plástico
Quase toda garota gosta de usar bijuteria para imitar a mãe e treinar a sua feminilidade. Quase toda menina sonha em usar anéis, brincos e colares e esbanjar todo o seu charme. Nos anos 90, as bijuterias para as crianças estavam na moda. Havia anéis, brincos e colares específicos para crianças. As bijuterias infantis faziam sucesso, especialmente os anéis coloridos.
2) Sandália Melissa
A sandália Melissa foi um grande "hit" dos anos 90. Toda garota sonhava em usar Melissa. A transparência deixava a sandália descolada e estilosa. A Melissa fazia sucesso tanto nos pés das mulheres adultas quanto nos pés das crianças. Uma característica dos anos 90 era reinventar aquilo que estava fazendo moda no mundo dos adultos para o universo infantil. A versão infantil dessa sandália "bombou".
3) O castelo da She-Ra
She-Ra era a grande heroína dos desenhos animados dos anos 90. A irmã gêmea do He-Man era um modelo feminino de força e valentia. A bela loira que lutava para libertar o planeta Eternia da ditadura de Horda também tinha seu castelo. O castelo da She-Ra era um brinquedo muito popular entre as garotas dos anos 90. Era raro ter esse castelo, porque a produção foi limitada. Sendo assim, quem tinha esse brinquedo era o dono de um sonho de consumo. É possível afirmar que ter esse brinquedo lindo era sinônimo de pura ostentação (risos).
4) Barbie Sereia
A boneca Barbie era a grande fonte de diversão das meninas nos anos 90. Sempre aguardávamos ansiosamente pelo novo lançamento da boneca Barbie e ficávamos sempre surpreendidas pela criatividade da Mattel (a companhia empresarial responsável pela Barbie). Uma Barbie marcante dos anos 90 foi a Barbie sereia: tratava-se de uma boneca com cauda de sereia. Tal cauda mudava de cor de acordo com a temperatura da água (ideal para brincar dentro da piscina -- de preferência, dentro daquela piscina de plástico que era moda nos anos 90).
5) Revistas da Barbie
Fonte da imagem: Doll Hospital.
Um costume muito fofo dos anos 90 era o de ir até a banca quando você era criança e comprar revistas (geralmente, tomávamos um picolé e comprávamos balas na banca também depois de escolher as revistas). Antes dos celulares estarem nas mãos das crianças (naquela época, não havia os celulares modernos de hoje em dia nem fazia parte da cultura ver crianças mexendo em celulares), as crianças costumavam ler mais revistas e gibis.
As revistas também tinham um mercado infantil forte, pois havia revistas específicas para crianças, tais como as revistas "Recreio" e as revistas "Barbie". Já abordei minha paixão por gibis da Turma da Mônica em outras postagens do blogue. Na lista de hoje, porém, vou dar um destaque especial para uma curiosidade do universo das garotas da década de 90: as revistas da Barbie. Tratavam-se de revistas inocentes com temas femininos e fotonovelas (novelas em quadrinhos) com imagens da Barbie vivendo histórias.
6) Tatuagem Adesiva
Se você viveu nos anos 90, deve ter na memória essa moda do início dos anos 2000: a tatuagem adesiva. A tatuagem adesiva era uma tatuagem temporária que você colava na pele para usar em uma ocasião específica como uma festa nas férias ou um encontro com seu "paquera". Alguns usavam para fingir que tinham uma tatuagem e bancarem os "descolados" para os seus colegas. Também servia para aqueles que tinham curiosidade para saber onde uma tatuagem mais ficava bonita em seu corpo, mas que tinham medo de fazer uma tatuagem de verdade. Essa moda era tão forte que alguns cadernos escolares dessa época traziam tatuagens adesivas dentro deles ao invés de adesivos convencionais (caderno com adesivo era outro sonho de consumo das papelarias).
7) Sobrancelhas finas
Gerri Halliwell, cantora do grupo Spice Girls dos anos 90.
A moda das sobrancelhas é cíclica, ou seja, vive oscilando. Se a sua mãe é da geração dos anos 80, provavelmente ela viveu a época onde a sobrancelha grossa e natural no estilo "Malu Mader" (atriz que ostentava sobrancelhas grossas nas telenovelas dos anos 80) era sinônimo de moda, beleza e charme. Mas, se você é da geração dos anos 90, seu conceito de beleza feminina envolve a depilação perfeita e as sobrancelhas finas. Nos anos 90, sobrancelhas finas eram sinônimo de feminilidade e delicadeza. A moda é cíclica, porque os anos 90 "matou" a moda das sobrancelhas grossas dos anos 80 e resgatou o conceito de feminilidade das sobrancelhas finas das décadas de 50 e 60 -- quando as suas avós deixavam a sobrancelha fina para imitarem as atrizes com sobrancelhas finas e arqueadas do cinema.
Atualmente, os anos 2010 e 2020 pregam a moda das sobrancelhas grossas novamente, mas simétricas, "perfeitas" e artificiais (e não naturais como nos anos 80). Eu, particularmente, não caí na moda atual das sobrancelhas pigmentadas e artificiais (acho feio esse estilo, com todo respeito). Acredito que a busca por sobrancelhas "perfeitas" deixou o rosto de quem desenhou artificialmente as próprias sobrancelhas hoje em dia muito estranho. Sei que a moda dos anos 90 é bem atacada atualmente, mas eu prefiro as sobrancelhas finas daquela época do que as pigmentadas artificialmente de hoje em dia (risos).
Sinceramente, não me importo de não ter a simetria perfeita nas sobrancelhas desde que elas estejam equilibradas, naturais e femininas. Além do mais, o importante é buscar o próprio estilo que combina com o seu rosto e não seguir a moda.
8) Backstreet Boys
Nick Carter, integrante da banda Backstreet Boys, era o galã das garotas dos anos 90.
Backstreet Boys é um grupo vocal masculino estadunidense formado em Orlando, Flórida em 1993. O grupo consiste nos integrantes AJ McLean, Howie Dorough, Nick Carter, Kevin Richardson e Brian Littrell. O grupo conquistou proeminência através de seu primeiro álbum de estúdio homônimo de 1996. As músicas mais famosas desse grupo são: As Long As You Love Me, I Want It That Way e Everybody. Os integrantes eram muito admirados pelas garotas dos anos 90.
Em especial, Nick Carter era o galã das meninas. O cabelo de Nick Carter também era bastante desejado por ser considerado charmoso. Os rapazes com esse corte de cabelo costumavam fazer sucesso diante das garotas nos anos 90. Você se lembra desse cabelo nos rapazes? Eu achava lindos os rapazes com esse cabelo (risos).
9) Furby
Fotografia do Furby da escritora Taty Casarino.
Furby (no plural, Furbys ou Furbies) é um brinquedo eletrônico similar a uma coruja (o meu Furby é parecido com uma coruja embora algumas pessoas também associem o Furby aos morcegos e aos hamsters), que foi comercializado pela Tiger Electronics, com sucesso de vendas no período do final da década de 1990 e início dos anos 2000 (e que foi adquirido pela Hasbro). David Hampton é o criador de Furby, o qual teve origem nos Estados Unidos.
A versão clássica lançada em 1998 (fez sucesso, no Brasil, por volta de 2001, pois os brinquedos chegavam mais tarde por aqui) obteve popularidade pela proposta do Furby ser um brinquedo inteligente, futurista, com um toque "robótico" para vislumbrar os anos 2000 e habilidade de linguagem (o brinquedo era falante). Basicamente, o Furby era uma espécie de "bicho de pelúcia" animado e inteligente.
A brincadeira com o Furby era a seguinte: você deveria cuidar dele e prestar atenção no que ele falava. Ele pedia comida e você poderia alimentá-lo apenas encostando a ponta dos dedos no seu bico de coruja. Ele também pedia carinho e você poderia deslizar as mãos nas costas dele para ele ficar feliz. Ressalta-se que ele "dançava" e "conversava" com a criança.
Na presença de outros Furbys, ele tinha um "sensor" que identificava quando brinquedos semelhantes estavam perto dele. Sendo assim, um Furby poderia "conversar" com outro. A brincadeira das meninas era levar o seu Furby para conhecer o Furby de sua amiga. Ele funcionava a partir de pilhas. O Furby tradicional falava em inglês e era uma ótima maneira da criança aprender inglês se divertindo (o meu Furby falava as suas frases em inglês). Contudo, havia também outras versões do Furby. No Brasil, os Furbys que falavam as frases dubladas em português também fizeram sucesso na época.
Muitas crianças também usavam o Furby para assustar outras crianças, pois ele parecia um bicho de pelúcia comum quando estava dormindo, mas bastava um toque para despertá-lo se ele estivesse com as pilhas em pleno funcionamento. Um amigo meu, certa vez, levou um susto quando despertou o Furby sem querer em uma tarde de estudos. Para "paralisar" o Furby e deixá-lo "dormindo profundamente" ou em modo repouso, era preciso tirar as pilhas dele.
Curiosamente, muitas pessoas consideram os Furbys parecidos com os Mogwais, bichinhos peludos perigosos do filme "Gremlins" dos anos 80. Por fim, eu guardei e conservei o meu Furby. Hoje em dia, o meu Furby está sem pilhas e serve como parte integrante da decoração de um espaço do meu quarto repleto de itens de papelaria que eu gosto.
A brincadeira com o Furby era a seguinte: você deveria cuidar dele e prestar atenção no que ele falava. Ele pedia comida e você poderia alimentá-lo apenas encostando a ponta dos dedos no seu bico de coruja. Ele também pedia carinho e você poderia deslizar as mãos nas costas dele para ele ficar feliz. Ressalta-se que ele "dançava" e "conversava" com a criança.
Na presença de outros Furbys, ele tinha um "sensor" que identificava quando brinquedos semelhantes estavam perto dele. Sendo assim, um Furby poderia "conversar" com outro. A brincadeira das meninas era levar o seu Furby para conhecer o Furby de sua amiga. Ele funcionava a partir de pilhas. O Furby tradicional falava em inglês e era uma ótima maneira da criança aprender inglês se divertindo (o meu Furby falava as suas frases em inglês). Contudo, havia também outras versões do Furby. No Brasil, os Furbys que falavam as frases dubladas em português também fizeram sucesso na época.
Muitas crianças também usavam o Furby para assustar outras crianças, pois ele parecia um bicho de pelúcia comum quando estava dormindo, mas bastava um toque para despertá-lo se ele estivesse com as pilhas em pleno funcionamento. Um amigo meu, certa vez, levou um susto quando despertou o Furby sem querer em uma tarde de estudos. Para "paralisar" o Furby e deixá-lo "dormindo profundamente" ou em modo repouso, era preciso tirar as pilhas dele.
Curiosamente, muitas pessoas consideram os Furbys parecidos com os Mogwais, bichinhos peludos perigosos do filme "Gremlins" dos anos 80. Por fim, eu guardei e conservei o meu Furby. Hoje em dia, o meu Furby está sem pilhas e serve como parte integrante da decoração de um espaço do meu quarto repleto de itens de papelaria que eu gosto.
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