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sábado, 24 de agosto de 2019

Os 9 Segredos da Fantasia Mística

  Olá, pessoal! Há 11 anos eu escrevo poesias místicas e contos místicos. Muitas das minhas poesias têm sabor de mistério, religiosidade e misticismo como vocês podem ver na maioria das postagens poéticas do blogue. Hoje eu vou revelar para vocês os meus segredos da literatura mística fantástica, ou seja, aquela onde a ficção fantasiosa revela, nas entrelinhas, ensinamentos místicos. 

Os 9 segredos da Fantasia Mística a seguir:

1) Reflexo do psiquismo do autor.

             

Cantora e modelo Irene Bustamante (uma das vocalistas do grupo musical New Age Era). 


  Pode parecer egocêntrico o que eu vou falar agora, mas a sua melhor fonte de inspiração é você mesmo (especialmente na literatura mística). Na verdade, não se trata de um egocentrismo tolo e sim de uma profunda e mística introspecção. Quais são as verdades que você carrega no coração? O que a sua intuição diz? Qual a sua história de vida? Quantos medos você já enfrentou? Reflita sobre essas questões com respeito e atenção. 
  "Descascar" a própria alma abre as portas para o psiquismo do universo e você começa a compreender as outras pessoas e os dilemas humanos e psicológicos de maneira melhor. E você nem precisa ser psicólogo para mergulhar nisso -- basta ter uma "veia" poética. 
    Uma música do grupo New Age místico chamado ERA diz assim em um dos versos: "If you look inside your soul, The World will open to your eyes. You'll see". Se você olhar dentro de sua alma, o mundo se abrirá para seus olhos. Você verá. 
      E, quando a inteligência e o dom criativo encontram a intuição da alma, sua literatura atingirá um patamar que poucos autores conseguem tocar. Sabe aquele livro que faz sucesso e você nem sabe o porquê? A razão está no psiquismo. Quando você escreve com a alma, a alma do leitor se prende à escrita do seu livro. Não é magia nem macumba (risos). É totalmente do bem: simplesmente é a lei da atração atuando na sua escrita. 
     Talvez a sua obra de sucesso não seja genial nem tenha grandes e inovadoras técnicas literárias, mas o fato de ser psíquica cria um "carisma" no enredo que faz o leitor se identificar. Afinal, todo leitor já experimentou alguma sensação psíquica que você expressa na literatura. Os sentimentos nos conectam e criam facilmente o fenômeno da identificação.
        Muitos questionam o sucesso do Paulo Coelho, por exemplo. A escrita dele pode ser simples, mas é profundamente psíquica -- eis a razão do sucesso dele. Paulo Coelho expressa muitos dilemas da alma humana, porque se inspira na jornada espiritual dele próprio. E, ao divagar sobre questões humanas, psíquicas e místicas, ele criou uma literatura sensível e facilmente atraente, pois quase todo leitor se identifica com as questões humanas das histórias dele. 
          Você não precisa colocar a sua alma explicitamente no enredo (isso até faria a obra perder o sabor de mistério e perder a graça), mas é interessante expressar sentimentos já experimentados por você, vivências (narradas de outra forma e com elementos da ficção é claro, senão vira biografia) e tudo aquilo que você aprendeu na sua jornada espiritual. Por que você busca uma religião? Quais os vícios que você teve de lutar contra? Pense em tudo isso e crie um enredo único e cheio de personalidade. 

   

Irene Bustamante num dos clipes do Era. 




2) Entrelinhas religiosas

      Sabe aquela passagem bíblica de Jesus que é a sua favorita? Ou aquela parábola budista bonita? Faça releituras dela através da ficção. Coloque dilemas éticos e morais em sua história que são solucionados através de antigas filosofias ou ensinamentos religiosos. Junte os elementos da sua religião (ou de várias religiões ao mesmo tempo se sua mente for mais aberta) e crie cenas fantásticas ou arquétipos sobre eles. 
    Traduza os grandes conhecimentos filosóficos em uma linguagem de entretenimento. Eu, particularmente, gosto de beber nas fontes bíblicas para me inspirar a escrever. As passagens bíblicas de Salomão inspiram a escrever sobre dilemas de justiça (Reis 3:16-28), assim como a parábola do Bom Samaritano (Lucas 10:25-37) pode inspirar o autor místico a criar situações onde o raro espírito de caridade foi essencial para salvar a história.
       Você pode se inspirar nas passagens bíblicas, por incrível que pareça, para criar histórias de fantasia. Isso dará a "aura" mística para a sua história, mas deixe apenas sinais de sua inspiração. Nunca seja tão explícito, senão estraga a "magia". A graça da literatura mística é deixar o leitor perceber a referência religiosa por si próprio e ficar encantado pelas analogias. 
        Você que é místico, como leitor, adoraria ver referências místicas espalhadas em um livro e ficar tendo "insights" o tempo todo, não é mesmo? Espalhe referências místicas nas suas entrelinhas, como escritor, e faça a alegria do seu leitor. 

         

A Força, arcano XI do Tarô. 


3) Inspire-se em símbolos do tarô e da astrologia.

  Se você quer ser um escritor "místico", recomendo que estude simbologia. Estude tarô e astrologia, pois essas ferramentas são profundamente místicas, psíquicas e permitem infinitas metáforas e analogias em sua literatura de fantasia mística (tanto na poesia quanto na prosa). 
  Não estou falando do Tarô como adivinhação nem da astrologia como horóscopo (esses são conceitos ainda muito rudimentares dessas incríveis ferramentas). Estou falando do Tarô enquanto simbologia da jornada humana. Tarô, na verdade, é a rota que toda alma atravessa até atingir a iluminação e cada lâmina trata de assuntos místicos e arquétipos que visitam cada etapa de nossa vida. A astrologia também carrega símbolos que representam a psique e arquétipos que vão muito além dos signos tradicionais. Estude essas ferramentas e faça diversas metáforas através delas. 
    Você pode escrever poesias baseadas nas energias dos signos e dos planetas ou contos inspirados nos arquétipos do Tarô. Já pensou em um conto onde o Louco do Tarô se apaixona pela Sacerdotisa? Ou onde uma moça precisa domar um leão representando a necessidade do espírito controlar seus instintos, como no Arcano 11, do Tarô (A Força)?

     


4) Faça os milagres aconteceram.

 Nenhuma literatura é mística de verdade se não houver milagres. Muitos confundem a resignação religiosa e dizem que preferem "agir a esperar a mão de Deus sobre suas vidas". O ceticismo estimula o pragmatismo desde o século XX e apagou as maravilhas dos verdadeiros mistérios, subestimando a força do milagre. Deixar Deus agir não significa que o personagem não vai se esforçar. Deve haver um equilíbrio entre ação e espera ou entre luta e resignação. Quem é místico sabe que Deus só opera milagres através do nosso merecimento e quando agimos de acordo com a nossa parte também. 
   Jesus multiplicou os pães, mas foi preciso que um menino oferecesse a sua merenda. Ele foi capaz de transformar água em vinho, mas alguns serventes tiverem de encher as talhas de água. Jesus ressuscitou Lázaro, porém foi necessário que os presentes tirassem a pedra do sepulcro, consoante afirmou padre Léo em "A Cura do Ressentimento". 
    Deus não faz por nós. Ele age em nós e por meio de nós, porém jamais em nosso lugar. Temos livre-arbítrio e o dever de agir para cumprir aquilo que compete somente a nós. O equilíbrio entre o agir divino e o agir humano também é bem trabalhado pelo padre Hernán Alessandri Morandé no seu livro "O que significa o santuário de Schoenstatt?"
       Os milagres podem ocorrer através de "pontes" humanas ou por meio de uma ação puramente espiritual, salvando o seu personagem dos perigos ou fazendo com que ele tenha novos "insights" para solucionar dilemas complexos dentro da história. É preciso deixar bem claro que o mocinho é guiado por Deus e protegido pelos anjos caso você queira transmitir mensagens místicas no enredo. Seu personagem pode se curar de uma doença, conquistar um emprego na pior fase da vida dele, superar um medo ou ainda livrar-se da morte com a ajuda de Deus. 
      Mensagens de milagres emocionam o leitor e deixam uma "aura" motivacional na história, ainda que seu foco seja entretenimento fantástico e não autoajuda. O mágico da literatura mística é poder ter uma "veia" religiosa e psicológica sem cair no tom da autoajuda tradicional que nem sempre agrada os leitores da fantasia. 
           Uma fantasia motivacional pode gerar efeitos mais emocionantes que um livro puramente religioso e ser mais otimista que uma obra tradicional de autoajuda. Além do mais, você insere propósito na sua literatura: além de divertir, você está ensinado o leitor a ter fé e inserindo lindas inspirações positivas na vida dele. O escritor, nesse caso, passa a ser uma espécie  de "missionário" também. A aura de "missão" que o escritor místico dá para a sua obra gera um carisma mágico e torna tudo muito mais especial. 

            


5) Faça as batalhas espirituais acontecerem.

   Toda obra mística só é mesmo boa quando tem batalha espiritual. Seu personagem deve sofrer tentações, ser perseguido por vilões, magos negros e até mesmo demônios que tentam apagar a luz interior e divina que ele carrega. Toda pessoa virtuosa é naturalmente perseguida e, quanto mais bondade alguém tem no coração, mais batalhas espirituais aparecem por incrível que pareça. Faça a batalha parecer uma dinâmica emocionante e até eletrizante e não um fardo nem uma penitência para o seu personagem.  
      Descrever o paraíso ou um mundo iluminado e perfeito não dará sabor nem graça para a sua obra. O que deixa uma obra mística emocionante e graciosa é a luta clássica do bem contra o mal. Pode parecer clichê, mas nesse caso o clichê funciona.
      Em uma sociedade moderna onde os valores morais estão cada vez mais escassos e relativos (fala-se até em sociedade líquida, consoante o sociólogo Bauman), trazer bons valores sólidos pode saciar a eterna sede que muitos leitores e pessoas têm (embora essa sede esteja oculta na sociedade, ela pulsa de forma bem real e muitos estão carentes de boas crenças) de sentir crenças fixas e positivas nas quais podem se orientar e conquistar a tão sonhada vitória espiritual e paz no coração. 
       Você pode escrever a batalha espiritual de forma metafórica e em linguagem figurada através de lutas entre anjos e demônios, vilões e mocinhos ou entre magos do bem e do mal. Mas você também pode escrever uma batalha mais intimista, onde o personagem deve superar suas próprias questões internas e vencer seus próprios tormentos e tentações.
             Neste último caso, pode não haver qualquer vilão além do próprio ego de seu personagem. A maior batalha de todas é travada dentro do próprio interior, pois é lá onde os bons pensamentos lutam contra os maus pensamentos para que os sentimentos bons prevaleçam sobre os maus. É claro que, nessa luta interna, anjos também podem ser invocados para duelar contra espíritos obsessores que provavelmente atormentam o seu personagem. Eu, particularmente, me inspiro muito na luta entre São Miguel Arcanjo e o demônio. São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate!


         



Atriz Lynda Carter. 


A transformação da Mulher Maravilha.



6) Seu personagem precisa ter uma fraqueza a ser superada e uma transformação a ser vivida.

   Na Bíblia, está escrito: "Basta-te minha graça, porque é na sua fraqueza que se revela totalmente a minha força." Por mais iluminado que o seu personagem seja, ele precisa ter uma fraqueza, uma mácula, um pecado a ser superado ou qualquer tipo de ferida espiritual. É a partir dessa "mancha" na alma dele que ele buscará a ajuda dos céus para vencer a si mesmo e enfrentar as batalhas espirituais. 
   Sejamos francos: ninguém busca ajuda espiritual sem ter experimentado alguma angústia. É claro que buscamos a nossa fé por uma necessidade psíquica e espiritual além do amor a Deus que carregamos -- e essa necessidade nasce, muitas vezes, de um trauma e de uma fraqueza. 
     A "fraqueza" do seu personagem será a condutora da história, porque a obsessão dele em superá-la trará todos os acontecimentos, dilemas e desenvoltura do enredo. Pode ser que seu personagem seja alguém angustiado ou que precise desenvolver o autodomínio no setor sentimental. Nesse caso, o leitor acompanhará a natural evolução espiritual do personagem. A personalidade do mocinho vai melhorando gradativamente ao longo da história até superar a sua ferida emocional. Todo bom herói carrega cicatrizes de suas velhas feridas. 
      Além do mais, há uma frase que eu adoro: "todo santo tem um passado e todo pecador tem um futuro". Essa frase quer dizer que toda pessoa iluminada e forte já experimentou as sombras da fraqueza no passado e, além disso, traz esperança a todos os que são fracos no presente, pois eles poderão ser os "santos" do futuro. 
      Não crie um personagem forte e imbatível logo no início, senão perde a graça. Faça com que seu personagem comece tímido e inseguro para revelar a força interior dele ao longo do enredo. Assim, o leitor torcerá para que o personagem encontre a autoconfiança e cure suas fraquezas. E, nessa jornada de autocura do personagem, elementos místicos não poderão faltar. A força de Deus se revela na fraqueza humana, pois a maior prova que Ele existe está na nossa capacidade de superação. Seu personagem deve passar por uma verdadeira transmutação alquímica: transformando o chumbo da fraqueza no ouro da força. Todo bom herói tem seu heroísmo oculto ou disfarçado. Revele a força dele aos poucos e surpreenda no final da obra.  


               

A Bela e a Fera é um conto que é repleto de "misticismo" e mensagens morais entrelaçados com romantismo e fantasia: uma fórmula de sucesso que atravessa séculos. 



7) O escritor místico deve transmitir mensagens morais.

"Tale as old as time,
True as it can be."

Versos da música de a Bela e a Fera que querem dizer: "Conto antigo como o tempo, verdadeiro como pode ser". 

   Sabe aquelas velhas fábulas onde discutimos a moral da história? Você deve estudar fábulas morais e deixar ensinamentos morais fortes sobre a importância da bondade e das virtudes em seu livro. Tenha um propósito ao planejar a sua escrita sobre qual é a lição moral que você quer passar através da literatura. Pode ser que você queira incentivar a honestidade, a generosidade ou até mesmo incentivar o valor da vida, demonstrando que é possível combater as melancolias do destino com força e alegria. 
    Você pode usar a sua literatura para falar da importância de confiar em Jesus ou mesmo traduzir alguma lição de Buda. Não importa qual é a sua religião: o essencial mesmo é que ela te inspire a escrever sobre bons valores. O escritor da fantasia mística é aquele que mistura fantasia com elementos de seu psiquismo e com símbolos religiosos. Você precisa entrelaçar esses elementos para tornar um enredo coeso e destinado a ensinar uma lição moral específica. 
     O verdadeiro místico traduz grandes conhecimentos morais em uma linguagem fácil para que o leitor possa captar, através do entretenimento da fantasia, grandes elementos da moralidade espiritual. Retrate a lei da Ação e Reação ou a lei do Karma -- essa é maneira mais fácil de demonstrar que tanto o bem quanto o mal retornam para o personagem.
           Faça o leitor refletir sobre a vida real e até mesmo mudar a sua conduta positivamente inspirado na sua literatura. Esse é o tipo de livro que muda o leitor! Você precisa tocar as questões psíquicas, morais e espirituais do leitor. E esteja preparado para críticas: nem todo mundo gosta de sentir as suas feridas sendo cutucadas nem de ler verdades dolorosas. 
           Mesmo assim, persista na sua verdade. Escritores verdadeiros tendem a atrair mais fãs, pois as pessoas sentem quando escrevemos com a verdade de nossa alma. Além do mais, dá para tocar em questões morais profundas de modo lúdico e delicado, especialmente quando misturamos misticismo e fantasia.
             Inspire-se nos contos de fadas, pois eles são grandes exemplos de magia e romantismo aliados às lições morais. Tais lições não servem só para crianças, mas para adultos também. Quando se trata do público infantil, o cuidado é redobrado: é preciso ter responsabilidade para ensinar moralidade às crianças de um jeito leve e seguro. O conto "A Bela e a Fera", por exemplo, ensina sobre o valor da virtude e da beleza interior. 
              A luta do bem contra o mal e as lições morais sempre serão essenciais para a arte literária e não importa o quanto a sociedade moderna queira relativizar a moral ou atacar o nosso tipo de literatura dizendo que ele é clichê. O clássico atravessa o tempo. Fale sobre ensinamentos morais sem medo: isso é tão velho como o tempo, mas é tão verdadeiro como pode ser. 



*Enya (imagem) é uma artista mística extremamente misteriosa. Quase não se ouve falar de sua vida pessoal e ela sempre quis que sua música chamasse mais atenção do que ela. Humilde e misteriosa, ela seguiu pelo caminho certo e seu mistério pessoal alimentou ainda mais o mistério poético de sua música. Seu mistério beneficiou seu marketing. A força criativa dela está na mística e silenciosa introspecção. 



8) A literatura mística deve ter sabor de mistério.

                

  O seu livro deve passar a impressão de que guarda grandes mistérios humanos e transcendentais (e nós sabemos que ele guarda mesmo). O mistério é a razão da existência de sua obra literária e também o seu marketing. Evite um marketing muito explícito e redes sociais abertas. Você pode fazer saraus literários e noites de autógrafos com palestras, mas evite se expor demasiadamente em redes sociais. 
     A fama do escritor deve ser calma e todo bom escritor místico deve passar a imagem de "misterioso". Seja misterioso, resguarde a sua obra e não conte todas as suas inspirações. Assim, você preservará o charme e o mistério que fazem de sua obra tão especial. Eu gosto de ser uma pessoa introspectiva e misteriosa, e essas características transbordam em minha poesia. Sua linguagem até pode ser acessível e facilmente interpretada pelo leitor, mas deixe sempre uma "aura" de mistério em cada obra e em cada exposição. 
     Sua poesia mística e sua obra devem sempre carregar a marca de literatura enigmática. A boa literatura mística precisa de enigmas: isso estimula o detetive que existe dentro do leitor e faz com que sua obra seja chamativa pela emoção dos "insights" que cada interpretação sobre ela causará em cada leitor. O mistério é a condição sine qua non para o misticismo, ou seja, a condição sem a qual não há literatura mística. 
      O mistério é indispensável e essencial tanto para a obra quanto para o escritor. Um bom escritor místico sempre guarda segredos. Não revele toda a sua personalidade: tenha uma rotina disciplinada e silenciosa longe dos holofotes. O mistério alimenta a boa literatura e garante uma vida mais plena, profunda e tranquila também. Não caia na "onda" moderna de expor sua vida em YouTube ou em redes sociais abertas. Um escritor até pode ter redes sociais, desde que use essas ferramentas de modo discreto e seguro. 


                 


9) Ouça músicas místicas para se inspirar.

  Essa é uma dica pessoal e seguir essa dica depende de você. Mas eu adoro ouvir músicas místicas para escrever enredos místicos. Defino como música "mística" toda música que transmite uma aura misteriosa e valores transcendentais/ místicos implícitos. Está valendo também músicas clássicas, músicas folclóricas, músicas de fantasia, músicas inspiradas nos Celtas e músicas do estilo New Age. 
   A música se comunica diretamente com a nossa alma, inspira sonhos, acelera sincronicidades, invoca o que temos de mais místico dentro de nós. A boa música celebra emoções, revela o que temos dentro de nós e auxilia no processo de autoconhecimento, na inspiração e na criatividade. Juntar música e literatura só pode trazer coisas boas e excelentes ideias. 

Dicas de músicas que me inspiram na "vibe" mística:


Enya -- The Celts


                    https://www.youtube.com/watch?v=rGwUpsyDJTk



Enya - Pax Deorum


                            https://www.youtube.com/watch?v=38AeAeDuhDI



ERA -- Enae Volare Mezzo






Postagem escrita por Tatyana Casarino, Advogada, Especialista em Direito Constitucional, Escritora, Poetisa e Aprendiz de Misticismo. 


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