O caderno digital de Tatyana Casarino. Aqui você encontrará textos e poesias repletos de profundidade com delicadeza.









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sábado, 11 de maio de 2019

Águas poéticas



Água do rio, água do mar, 
água da cachoeira é pura beleza.
Água do meu sorrir e do chorar,
água que é alegria e também tristeza.

Água do batismo, água do banho,
água que apaga o incêndio profano.
Água de rosas, perfumes e oferendas,
água que Iemanjá ergueu a sua tenda.

Água aquecida como vapor,
água líquida como o mar,
água congelada como o gelo,
água é amor, zelo e sentimento.

Água é empatia e generosidade,
água é doçura e flexibilidade.
Água é harmonia e irmandade,
água é vida, força e vulnerabilidade.

A água abastece minhas lágrimas,
meu brilho no olhar de mulher.
A água irriga a alma humana,
com o perfume dos anjos de Iemanjá.

Quem quer beber da água sagrada?
É certo que o corpo bebe da água doce,
enquanto a alma bebe da água salgada.
Só a água contém os segredos das fadas.

A água guarda o segredo das deusas,
das fadas, das santas e das sereias.
Feche os olhos e navegue nessas águas,
as correntes delas são sempre ilimitadas.

Poesia escrita por Tatyana Casarino. 

A poesia exalta a água como o elemento mais místico e purificador dentre os quatro elementos (água, terra, fogo e ar). A água é o habitat das sereias, a grande maestra dos poetas, das pessoas sensíveis (especialmente as nascidas sob os signos de Câncer, Escorpião e Peixes), do amor e da devoção. A poetisa é canceriana e resolveu fazer essa homenagem para o seu elemento natural regente. 

Tatyana Casarino. 

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