Jogos que marcaram a minha vida.
Olá, pessoal! Quem por aí do outro lado da telinha (computador ou celular) jogou videogame durante a infância e a adolescência? Quem mais nasceu na década de 90 como eu? Hoje eu preparei uma postagem super especial, onde cito os jogos que marcaram minha infância na década de 90 e minha adolescência no início dos anos 2000.
Separei sete jogos favoritos nesta postagem, incluindo CD-ROM, Super Nintendo e Play Station 2. Eu fui uma menina que jogou muito videogame e dividia o tempo das bonecas com as aventuras dos games. Tive uma infância livre, inteligente e saudável.
O videogame me ajudou a ser uma pessoa mais concentrada e perseverante. Apliquei a mesma perseverança nos estudos e na vida: podemos sempre tentar mais uma vez para vencer as nossas metas. Game Over jamais! Afinal, a vida é um jogo que fica cada vez mais difícil perto do topo (já dizia o filósofo Nietzsche: "a vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo"). Respire fundo, porque a nostalgia é alta! De game fashion da Barbie até jogo simulando uma guerra em Bagdá, confira os jogos que marcaram a minha vida. Boa aventura!
1) Coelho Sabido Primeira Série (CD-ROM de 1998)
Tratava-se de um jogo educativo, onde a criança aprendia de forma divertida português, matemática, música, educação artística, ciências e conhecimentos gerais. Este jogo estimulava o raciocínio da criança, a inteligência e a criatividade. O objetivo principal do jogo era ajudar o Coelho Sabido a recuperar uma peça de teatro que havia sido sabotada.
Para montar esta peça de teatro, a criança trabalhava em vários setores: figurino (para ganhar peças de roupas, você tinha que vencer desafios do conhecimento), música (para ganhar músicas para a peça, você tinha que trabalhar no piano), roteiro (para ganhar o roteiro da peça, você tinha que responder questões de português na casa da coruja) e muito mais.
O jogo era dividido em quatro setores: Casa da Tia Coruja (lugar do roteiro da peça teatral repleto de aprendizados nas áreas de português e literatura), Loja do Papai Urso (lugar onde você tinha de resolver operações matemáticas para montar figurino), Serraria da Telma (lugar onde você aprendia ciências para montar os cenários) e Ateliê do Pierre (um gambá francês que era artista e ensinava educação artística para as crianças junto com a ratinha Rita).
Rita ensinando as notas musicais para as crianças.
A criança tinha de vencer os desafios dos quatro setores. Quando escolhia um setor para visitar e brincar, você já resolvia alguns desafios no caminho, como, por exemplo, acertar os sete dias da semana e diferenciar as emoções no rosto do Coelho Sabido antes do Coelho dar autógrafos para seus fãs. Ao final de todos os desafios vencidos, aparecia a peça teatral que a criança ajudou a organizar repleta de músicas encantadoras e cenários graciosos. Este jogo me ensinou a amar teatro e acelerou a minha criatividade para escrever (obrigada, Tia Coruja, por me dar tantas dicas boas de escrita hehehe).
Rita, na minha opinião, era uma das personagens mais encantadoras da peça. Eu amava quando ela surgia perto de uma pintura (parecia a imitação engraçada de uma pintura vitoriana) segurando uma sombrinha e cantando: "Um belo dia para passear... De repente, eu sinto um pingo para estragar o meu domingo. Não vai não, eu fico bem sequinha... Graças a minha sombrinha!"
É possível ver o jogo no Youtube. O comentário mais curtido por lá é o seguinte: "Velho, todo mundo que jogou isso é inteligente para ****** (caramba) hoje em dia". Concordo com a frase! hehehe. A nostalgia é evidente em cada comentário.
**Observação: O Coelho Sabido (Reader Rabit no original) é uma franquia de software educativo criada em 1986 pela The Learning Company. No Brasil, o Coelho Sabido é uma marca registrada pela Divertire Editora que atua no mercado de jogos educativos desde 1998.
**Observação: O Coelho Sabido (Reader Rabit no original) é uma franquia de software educativo criada em 1986 pela The Learning Company. No Brasil, o Coelho Sabido é uma marca registrada pela Divertire Editora que atua no mercado de jogos educativos desde 1998.
*Vídeo dos desafios do jogo:
*Vídeo do Grande Show do final (lembrando que a criança conduzia o espetáculo também):
2) Gus goes to Cyberstone Park (CD-ROM de 1996) / Cyberpark / Cyberparque
Tratava-se de um jogo que ensinava às crianças conhecimentos gerais de forma divertida no estilo do Coelho Sabido, mas as brincadeiras eram mais "informais" e descontraídas. O jogo tinha um estilo mais "excêntrico" com personagens futuristas e apostava no bom humor. Assim como o Coelho Sabido, você jogava com animais falantes e inteligentes e resolvia desafios em vários setores.
O líder da brincadeira era um grande e amigável cachorro chamado Gus que conduzia as crianças dentro dos desafios do game. Com mochila nas costas, Gus tinha de explorar uma floresta, onde haveria um divertido acampamento e diversas tarefas para a criança resolver. O engraçado do jogo era o seguinte: tudo tinha vida. Então, era possível ver faces na grama, nas pedras e até nas montanhas. Quando você clicava em um animal, ele fazia barulhinhos, cantava e se mexia.
O jogo tinha cenários bonitos, uma parte sonora bem desenvolvida e era muito engraçado e educativo. Dentro da floresta a ser explorada, havia cinco setores principais: árvores, montanhas, lago, rio e acampamento. O jogo tinha um estilo bem norte-americano (lembra aqueles filmes americanos com acampamento) e as canções infantis soavam bem semelhantes ao estilo "country". Todos os elementos ganhavam vida quando a criança clicava neles: faziam barulhinho, trocavam de cor ou mostravam um efeito.
Salienta-se que, no acampamento, a criança tinha de completar histórias, estimulando, desse modo, a criatividade literária. Além do "Gus goes to Cyberstone Park", havia outros jogos de CD-ROM na época com o Gus: Gus goes to Cybertown, Cyberopolis, Megarific Museum e etc. Por fim, é interessante ressaltar que este jogo foi desenvolvido por Modern Media Ventures.
Veja como era o game pelo YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=KfVKAYWe-1M
Tratava-se de um jogo que ensinava às crianças conhecimentos gerais de forma divertida no estilo do Coelho Sabido, mas as brincadeiras eram mais "informais" e descontraídas. O jogo tinha um estilo mais "excêntrico" com personagens futuristas e apostava no bom humor. Assim como o Coelho Sabido, você jogava com animais falantes e inteligentes e resolvia desafios em vários setores.
O líder da brincadeira era um grande e amigável cachorro chamado Gus que conduzia as crianças dentro dos desafios do game. Com mochila nas costas, Gus tinha de explorar uma floresta, onde haveria um divertido acampamento e diversas tarefas para a criança resolver. O engraçado do jogo era o seguinte: tudo tinha vida. Então, era possível ver faces na grama, nas pedras e até nas montanhas. Quando você clicava em um animal, ele fazia barulhinhos, cantava e se mexia.
O jogo tinha cenários bonitos, uma parte sonora bem desenvolvida e era muito engraçado e educativo. Dentro da floresta a ser explorada, havia cinco setores principais: árvores, montanhas, lago, rio e acampamento. O jogo tinha um estilo bem norte-americano (lembra aqueles filmes americanos com acampamento) e as canções infantis soavam bem semelhantes ao estilo "country". Todos os elementos ganhavam vida quando a criança clicava neles: faziam barulhinho, trocavam de cor ou mostravam um efeito.
Salienta-se que, no acampamento, a criança tinha de completar histórias, estimulando, desse modo, a criatividade literária. Além do "Gus goes to Cyberstone Park", havia outros jogos de CD-ROM na época com o Gus: Gus goes to Cybertown, Cyberopolis, Megarific Museum e etc. Por fim, é interessante ressaltar que este jogo foi desenvolvido por Modern Media Ventures.
Veja como era o game pelo YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=KfVKAYWe-1M
3) Super Mario World (jogo da Super Nintendo de 1992)
Super Mario World é um dos jogos de videogames mais famosos do mundo e um ícone dos anos 90. Desenvolvido pela Nintendo Entertainment e pela Analysis and Development, vendeu mais de 20 milhões de cópias pelo mundo. É preciso destacar que o diretor, o produtor, o artista e o compositor de Mario são japoneses: Takashi Tekusa, Shigeru Miyamoto, Shigefumi Hino e Koji Kondo, respectivamente.
O roteiro era basicamente o seguinte: Mario e seu irmão Luigi devem atravessar regiões distintas em uma jornada na Terra dos Dinossauros para resgatar a Princesa Peach, que foi capturada pelo malvado Rei Bowser. Nas fases do jogo, há obstáculos e inimigos que precisam ser vencidos. Sendo assim, o jogador atravessa os cenários correndo, saltando, esquivando-se dos inimigos ou ainda derrotando os mesmos.
O jogador recebe algumas vidas, as quais são perdidas quando Mario é atacado por um inimigo (lembrando que Mario, ao ser atacado, diminui de tamanho). Salienta-se que Mario pode contar com itens especiais que garantem mais poder e força a ele (os denominados power-ups): cogumelo (aumenta o tamanho de Mario), flor de fogo (Mario passa a soltar bolinhas de fogo) e capa de pena (Mario pode voar com esta capa).
Além de resgatar a princesa Peach, Mario e seu irmão Luigi precisam salvar seus amigos dinossauros, os quais foram presos em ovos mágicos pelo vilão do game, o malvado Rei Bowser. Quando Bowser se apoderou da Terra dos Dinossauros, ele aprisionou seus habitantes em ovos mágicos e distribuiu esses ovos aos seus sete capangas (os chamados Koopalings). Cada um desses capangas era responsável por uma das sete regiões da Terra dos Dinossauros.
Portanto, o jogador tinha de atravessar as sete regiões da Terra dos Dinossauros até chegar ao castelo do "chefão" final, o terrível Bowser. Cada uma das sete regiões era formada por diversas telas e apresentava um "chefe" na última fronteira do lugar, onde uma fortaleza e um Koopaling (capanga do Bowser) deveriam ser destruídos pelo jogador. Na Terra dos Dinossauros, a criatura mais famosa é Yoshi, o dinossauro verdinho mais querido do mundo dos games e o melhor amigo de Mario.
**Confira o game completo em um vídeo de duas horas e quarenta e quatro minutos presente no YouTube (postado por um jogador):
Super Mario World Zerado - Completo - 100%
*Curiosidade: Na minha época, zerar um jogo era um acontecimento extraordinário e era costume levar semanas para zerar um jogo (a família salvava a evolução do jogo na memória do videogame e se emocionava cada vez que ligava a fita novamente hehehe). Hoje em dia, com a prática, bons jogadores levam poucas horas para concluir um game.
*Curiosidade pessoal: Jogo Super Mário desde criança e foi uma grande emoção zerar este jogo na infância. Hoje zerar este jogo tornou-se fácil para mim. Quando eu tinha quatro anos de idade, eu costumava assistir ao meu pai jogando (hoje em dia, as crianças admiram Youtubers de game no computador ou no celular, mas eu gostava mesmo era de admirar meu pai ao vivo hehehe). Assistindo ao meu pai jogar e aprendendo diversos truques e estratégias com ele, pude enfrentar melhor o desafio de jogar o game sozinha e zerar o jogo.
4) Donkey Kong Country (jogo da Super Nintendo de 1994)
Donkey Kong Country é um jogo de plataforma 2D desenvolvido pela Rare e publicado pela Nintendo para o Super Nintendo Entertainment System. Os responsáveis por este jogo maravilhoso são: Tim Stamper (diretor), Gregg Mayles (designer e escritor), Dan Owsen (escritor), Steve Mayles (artista), Kevin Bayliss (artista), David Wise (compositor), Eveline Fischer (compositora) e Robin Beanland (compositor).
O enredo do jogo é basicamente o seguinte: Donkey Kong e seu sobrinho Diddy Kong devem recuperar seu tesouro de bananas roubado por King K. Rool e os Kremlings (capangas de uma espécie reptiliana liderada pelo Rei Crocodilo e originários da Ilha dos Crocodilos). Para cumprir tal objetivo, os macacos devem explorar as seis regiões com ambientes diferentes em "Donkey Kong Island".
Sendo assim, Donkey Kong embarca em uma aventura em sua terra nativa, a Ilha Donkey Kong. Ao coletar as suas bananas nas diferentes regiões da ilha, Donkey Kong deve derrotar seus inimigos (pulando sobre a cabeça deles), incluindo os repteis Kremlings e outras criaturas perigosas.
Mas a ilha não está cercada apenas por inimigos, pois os macacos Diddy (o sobrinho que participa de suas missões), Cranky (o cômico macaco responsável pelo bom humor do jogo e pelas valiosas dicas), Candy (a namorada de Donkey Kong que opera os pontos de gravação ao redor da ilha) e Funky (o macaco engraçado e jovial que oferece um curioso meio de transporte feito de avião e barril) são os grandes apoiadores de Donkey Kong.
Além dos amigos macacos, diversos animais da ilha apoiam Donkey Kong em sua missão de resgatar o tesouro de bananas roubado pelo Rei Crocodilo: o rinoceronte Rambi, a avestruz Expresso, o peixe-espada Enguarde, o sapo Winky e o papagaio Squawks (cada um ajuda o macaco com suas habilidades distintas e sua capacidade de transporte em diversos lugares estratégicos).
Depois de superar as diversas áreas de sua ilha invadida pelos reptilianos, Donkey Kong e seu sobrinho Diddy finalmente chegam ao navio pirata Gangplank Galleon, onde o líder dos Kremlings, o Rei Crocodilo, aguarda Donkey Kong e o macaquinho Diddy. Quando os macacos derrotam o vilão, o grande Crocodilo, o jogo termina e o esconderijo de bananas é revelado finalmente.
**Curiosidade pessoal: Zerei este jogo quando eu era criança sem a ajuda de qualquer adulto. Minha avó costumava assistir ao jogo enquanto eu lutava nas missões e torcer por mim. Todas as vezes que eu pulava sobre a cabeça de um reptiliano para derrotá-lo, minha avó dizia: "Isso aí! Tã na cabeça da rã!" (a expressão Tã seria mais ou menos o barulho do pulo e minha avó achava os jacarés parecidos com rãs gigantes hehehe).
**Confira o game completo no YouTube:
5) Barbie Fashion Designer (CD-ROM de 1996)
Barbie Fashion Designer é um jogo de computador com o objetivo de criar roupas e vestir a versão digital da boneca Barbie. Esse jogo foi desenvolvido pela Digital Domain e publicado pela Mattel Media para Microsoft Windows e Mac OS em 1996. O jogo consistia em projetar roupas de diversos estilos com a possibilidade de selecionar diferentes temas, cores, estampas e padrões para cada peça de roupa.
Havia seis diferentes ocasiões para vestir a Barbie e inspirar as meninas: lazer, encontro romântico, festa, trabalho, férias e casamento. Após escolher o tipo de roupa, bolsa, estampa e cor do figurino da Barbie, ela aparecia desfilando em uma passarela 3D o modelo criado pela criança jogadora.
Vale ressaltar que o software também possuía tecido especial com suporte de papel, marcadores e tinta de tecido para que os desenhos pudessem ser impressos e transformados em roupinhas reais para a boneca Barbie de verdade da criança.
Barbie Fashion Designer vendeu mais de 500.000 cópias em seus primeiros dois meses de lançamento e mais de 600.000 no primeiro ano de seu lançamento. De acordo com Joyce Slaton, da Game Spot, a inovação de sucesso da Mattel consistiu em colocar Barbie Fashion Designer em corredores de brinquedos e não na seção de software.
De todos os games da lista, esse jogo tem um detalhe diferente: muito embora eu tenha jogado o game da Barbie diversas vezes em minha infância, o CD-ROM pertencia às primas e não a mim. Tive todos os jogos citados nesta lista, exceto este. Costumava jogar este game quando passava as férias na casa de minhas primas em Presidente Prudente/SP.
Do mesmo modo que costumavam falar que os jogadores de Coelho Sabido tornaram-se pessoas inteligentes, dizem que as jogadoras de Barbie Fashion Designer desenvolveram um estilo muito bonito e criativo na hora de se vestir. Minhas primas e amigas que jogaram este game tornaram-se moças bonitas, elegantes e com ótimo senso de moda. Muito embora você tivesse a possibilidade de criar modelitos malucos para a Barbie hehehe, muitas meninas jogavam de forma mais séria e se preocupavam em criar roupas harmônicas com peças que combinassem entre si. Por fim, considera-se um jogo divertido, simples e cativante com ótima música instrumental de fundo.
*Confira o vídeo do jogo no YouTube:
Por lá, você encontra comentários do tipo: "Esse jogo influencia meu senso de moda até hoje".
6) Looney Tunes: Space Race / Looney Tunes na Corrida Espacial (jogo de Play Station 2 de 2002)
Tratava-se de um jogo divertido cujo objetivo principal era ser o vencedor da corrida especial. Para ganhar o título de campeão, você passava por diversas fases e tinha de obter a pontuação mais elevada na corrida. Sendo assim, era praticamente exigido que você passasse em primeiro lugar em quase todas as corridas para ganhar o troféu de campeão do torneio espacial.
Havia diversas "telas" de corrida no game, tais como: Planet Acme, North Pole Star, The Pyramids of Mars e etc. Quase toda corrida contava com três voltas na pista e você tinha de ser o primeiro a chegar na linha de chegada. O jogador tinha acesso às informações do mapa e do horário, sabendo quanto tempo havia passado, quantas voltas ainda faltavam, qual lugar ele estava no jogo e onde estavam localizados os seus adversários. Era possível jogar com outra criança (ela seria sua adversária no caso) ou sozinho (sozinho era mais divertido, pois você avançava nas fases e tinha mais concentração).
Ressalta-se que era perfeitamente possível sabotar seus adversários hehehe, diferentemente de outros games de corrida, o que tornava o jogo mais autêntico e engraçado. Os recursos de sabotagem faziam parte do próprio jogo: tratavam-se de caixas espalhadas na pista que, ao serem recolhidas pelo jogador que passava sobre elas, revelavam um truque, uma sabotagem ou uma mágica.
Os truques mais conhecidos eram: luva de boxe para dar soco no adversário e espantá-lo da pista, nuvem de raio para dar choque no adversário, bomba, raios, buracos para sabotar o adversário e fazê-lo cair, controle remoto para comandar a queda de um cofre na cabeça do adversário e etc.
Lembrando que todos esses truques serviam apenas para passar na frente do seu adversário e deixá-lo mais atrasado na pista, pois nenhuma artimanha matava o adversário, o qual voltava para pista novamente após cair na armadilha. Além do mais, você poderia tanto ser autor das artimanhas quanto vítima delas.
Ao longo do jogo, você aprendia a escapar melhor das armadilhas e a se recompor com mais vigor após uma queda. Não havia truques ofensivos somente, mas defensivos também: você poderia se proteger sob um trevo de quatro folhas, o qual impedia o seu personagem de ser vítima de qualquer artimanha adversária. O acelerador, recurso disponível de vez em quando, poderia deixá-lo mais adiantado que os seus adversários ao ser usado na hora certa.
Ressalta-se que você escolhia o seu personagem do Looney Tunes para jogar antes da corrida e cada um vinha com um foguete diferente e personalizado. Apesar de Pernalonga ser o personagem mais popular de Looney Tunes, eu costumava ser o Patolino nas corridas. Deve-se lembrar que o jogador se sentia mesmo numa corrida, pois até uma emissora de TV fictícia cobria as notícias do torneio dentro do jogo. Por fim, considera-se um jogo divertido, envolvente, emocionante, com ótimo visual e trilha sonora sensacional.
*Curiosidade: Havia várias opções de idioma para o jogo. Eu costumava selecionar o idioma Espanhol hehehe. Foi emocionante zerar a corrida espacial e ficar em primeiro lugar.
Confira o vídeo do jogo no YouTube:
7) Conflict: Desert Storm II -- Back to Baghdad (Jogo de Play Station 2 de 2003)
Conflito: Tempestade no Deserto -- De Volta à Bagdá é um videogame de tiro tático desenvolvido pela Pivotal Games e publicado pela SCi Games e Gotahn Games para Microsoft Window, Play Station 2, Xbox e GameCube. Trata-se de um jogo de guerra classificado no gênero "atirador tático".
Esse conflito é baseado na Guerra do Golfo Pérsico e nas operações secretas de "Alpha One", uma equipe de forças especiais de quatro homens pertencentes às Forças Armadas Britânicas e à Força Delta do Exército dos Estados Unidos. Se estiver jogando sozinho, o jogador comanda estes quatro homens na missão de Bagdá (caso esteja jogando com um amigo, o jogador comanda dois militares e o seu amigo exerce o comando dos outros dois).
Os personagens das forças especiais são: Sargento John Bradley (Líder da Equipe -- Rifleman), Cabo Paul Foley (Sniper e médico), Cabo Mick Connors (Especialista em Armas pesadas) e Cabo David Jones (Engenheiro de Combate e médico). Cada membro dessa equipe militar era especialista em uma função. Sendo assim, os jogadores deveriam pensar em estratégias para distribuir as funções e deixar o personagem certo efetuar a sua especialidade no momento oportuno da missão.
Por exemplo, Foley é o guerreiro certo para operações secretas e tiros de longa distância, tendo em vista que ele é o Sniper do grupo. Bradley, no entanto, é o mais apropriado para designar ataques aéreos, já que exerce a liderança da equipe e tem contato com a rádio militar. Foley e Jones também são especialistas em medicina e costumam curar seus aliados feridos.
Consoante o enredo do jogo, em 02 de Agosto de 1990, as forças iraquianas invadiram e ocuparam o Kuwait, provocando a união de cem países para auxiliar o Kuwait a libertar-se do Iraque. Para a libertação do Kuwait, a equipe militar Alpha One -- composta por Bradley, Foley, Connors e Jones -- é enviada para Al-Hadar para resgatar o "Delta Two", uma equipe amiga que trabalha para as Forças Especiais Aliadas e está presa pelos inimigos iraquianos.
Com a assistência de aeronaves, a Alpha One rompe as muralhas da cidade, localiza e protege a última posição conhecida da Delta Two. Depois, a Alpha One escolta a Delta Two para um ponto de evacuação em um posto de comunicações iraquiano. Ressalta-se que Alpha One é enviado à operação secreta de destruição do local de radar iraquiano e do depósito de combustível.
Quando a equipe Alpha One fica aprisionada por forças iraquianas, um grupo de aviões de caça furtivos lança bombas inteligentes sobre o complexo, permitindo a libertação do grupo Alpha One. Após esta operação, o jogo atinge o ápice da complexidade quando Alpha One necessita desarmar vários explosivos em diversos poços de petróleo. Com a superioridade aérea assegurada para as tropas das Forças Especiais, Alpha One consegue destruir as armas instaladas no porto da cidade pelas forças inimigas, vencendo a guerra e erradicando qualquer possibilidade de reviravolta por parte do Iraque.
É interessante salientar que, ao zerar o jogo e vencer todas as batalhas necessárias, o Kuwait fica livre das forças iraquianas e agradece às Forças Especiais de Coalizão pelos auxílios militares prestados.
*Confira o game no YouTube:
Escolhi o vídeo da tela mais emocionante (na minha opinião), que é quando a equipe composta por Bradley, Foley, Connors e Jones precisava destruir diversos tanques de guerra dos inimigos iraquianos:
**Conflict: Desert Storm II -- Back To Baghdad -- Mission 3 -- Besieged:
**Clique no link abaixo para conferir a fase / "tela" citada (eu amo esta tela do jogo):
https://www.youtube.com/watch?v=5ZeIheuMqio
*Curiosidade pessoal: Jogava este game aos 12 anos com o meu pai. Meu pai me ensinou a gostar de games de guerra e estratégia, pois ele é apaixonado por este estilo de jogo, tendo em vista que ele é piloto de caça da Força Aérea Brasileira.
Então, ele costumava ser os personagens Bradley (Líder da Equipe, Rifleman e responsável pelo controle dos ataques aéreos auxiliares) e Connors (Especialista em armas pesadas). Enquanto isso, eu assumia o controle de Foley (Sniper e médico) e Jones (Engenheiro de combate e médico). Neste jogo, eu costumava ser atiradora, destruidora de tanques iraquianos e "médica" ao salvar os soldados feridos (havia a maleta médica para dar vida ao companheiro vítima de tiros inimigos).
Este foi um game bem marcante em minha vida e que me ensinou muito sobre estratégias militares, armas, guerra, ataque e defesa. Aprendi muito sobre tipos de armas de fogo (especialmente norte-americanas e russas) e armas antitanque como o RPG.
Infelizmente, não conheço outra mulher além de mim que seja apaixonada por jogos assim, já que vejo apenas homens comentando sobre este jogo na internet hehehe. Geralmente, o público masculino é o alvo de jogos como este, e diversos rapazes comentam na internet sobre o tempo que jogavam este game com seus amigos e/ou irmãos. Todavia, eu jogava com o meu pai e amava o game. Conte para mim, nos comentários desta postagem, se você conhece este jogo ou não.
Por fim, destacam-se vários pontos maravilhosos do jogo: os cenários, a arte visual (acredito que reparei mais nesse quesito por ser mulher hehehe), a arte sonora (incluindo perfeitos barulhos de armas de fogo), as frases dos pequenos diálogos entre os personagens em combate (perfeitas as expressões!), o enredo e as missões.
Postagem escrita por Tatyana Casarino.
Tatyana Casarino é Advogada, Especialista em Direito Constitucional, Escritora e Poetisa.
Esta postagem inaugura a série "Jogos que marcaram a vida de Taty Casarino" aqui no blogue. Na próxima postagem da série, Taty Casarino comentará a respeito de The Sims, Mortal Kombat, GTA, Mickey - The Magical Quest e muito mais. Fique ligado!
*Se você gostou desta postagem sobre games, você pode gostar também do seguinte texto:
10 Games da Disney (Mateus Bulow, o nosso escritor colaborador, selecionou 10 games da Disney nesta lista incrível):
http://tatycasarino.blogspot.com/2019/01/10-games-da-disney.html
*Se você gostou da nostalgia da postagem, também pode gostar do texto "Sete coisas que fizeram parte da minha infância" que relembra sucessos dos anos 90 e 2000 dentre brinquedos, músicas e novelas:
http://tatycasarino.blogspot.com/2018/01/sete-coisas-que-fizeram-parte-da-minha.html
Tatyana Casarino. Todos os direitos reservados.
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