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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

10 Games da Disney.


Olá, pessoal! Hoje eu trago um texto muito especial feito por Mateus Ernani Heinzmann Bulow, escritor colaborador do meu blog. Trata-se de uma lista com dez jogos de videogames da Disney que marcaram a geração das pessoas nascidas do final dos anos 80 até o final dos anos 90. Preparem-se, porque hoje a postagem está com perfume de nostalgia! Subam no tapete do Aladdin e vamos lá! Boa leitura! 


10 Games da Disney.






        Como diz o ditado, “em time que está ganhando, não se mexe”. O mesmo vale para as empresas de animação ao promoverem seus produtos, muitas vezes entrando em outras mídias. Uma dessas empresas, como poderia se esperar, é a Disney: os primeiros games envolvendo seus personagens datam do Atari, já em 1981.
        Adaptar personagens de animação para os games é uma tarefa complicada: muitas vezes os produtores confiam demais no carisma dos personagens e são relapsos em diversos aspectos, tais como jogabilidade, controles, história... Como seria de se esperar, nem tudo o que a Disney produziu ou licenciou no ramo do entretenimento eletrônico é digno de nota; no entanto, existem muitos bons games da empresa, alguns mais recentes, outros mais antigos e considerados verdadeiros clássicos.
        Foi pensando nesses games que decidi fazer essa lista, contendo exemplares de várias plataformas: NES (vulgo “Nintedinho”), SNES, Master System, Dreamcast, Playstation... O único requisito é a presença de personagens da Disney, em um papel relevante para a história do game. Sem mais delongas, apanhe o joystick e vamos nessa!

10-Donald Duck Goin’ Quackers (Donald Duck – Quack Attack).



        Começaremos a lista com um game que dificilmente apareceria em outras listas dos melhores da Disney, porém é um dos meus favoritos da infância. Esse game com nome complicado faz parte do gênero plataforma (aventura focada em pular, correr, lutar e coletar itens pelos cenários), e trata-se de uma aventura simples: salvar a Margarida de um feiticeiro chamado Merlock, um personagem que apareceu pela primeira vez no filme “Ducktales e a Lâmpada Mágica”.
        Para quem já jogou Mario, Sonic e similares, não é difícil se acostumar com os controles e a jogabilidade, resumida a pular (é possível usar um salto duplo “carregado” ao apertar o comando de pulo mais de uma vez), socar os inimigos no caminho, ou mesmo saltar sobre eles, e procurar por itens necessários ao prosseguimento. Um aspecto engraçado é ver o Donald furioso quando o jogador morre três vezes seguidas, ao ponto de arremessar o próprio chapéu no chão.



        Em seu resgate pela Margarida, Donald é auxiliado pelo Professor Pardal e sua máquina de teletransporte, passando por florestas, cidades, casas assombradas e até mesmo um templo maia/asteca perdido. Os chefões são difíceis, e o mais estranho deles era justamente o primeiro a ser encontrado, nas florestas: um canário gigante e gordo, que tentava esmagar o Donald sentando sobre ele!
        Donald Duck Goin’ Quackers teve versões de portabilidade para o Playstation original, o Nintendo 64 e o Dreamcast. Existe ainda uma adaptação para o Game Boy Color, e diferentemente dos consoles, a versão portátil é focada em solucionar enigmas para prosseguir pelos cenários, e os inimigos apenas podem ser mortos com pulos sobre a cabeça. Particularmente, gosto mais da versão do Game Boy, devido à necessidade de usar o raciocínio em algumas etapas.

9-A Bug’s Life.



        Continuando com a lista, veremos agora outro jogo que teve pouco destaque, porém fez parte da minha infância. Esse game de 1998 é uma recontagem da história original do filme “Vida de Inseto”, onde você precisa controlar o protagonista, Flik, pelos muitos cenários da história, enquanto busca uma forma de derrotar os terríveis gafanhotos.
        Como o jogo data do primeiro Playstation, passando por adaptações tardias rumo a outras plataformas, os gráficos não são os melhores, mas os cenários são caprichados e cheios de detalhes. Outro aspecto interessante são as “armas” usadas por Flik, nesse caso, frutas. Você começa atirando frutas vermelhas, porém mais tarde é possível encontrar frutas azuis, roxas e até douradas.

                 

        E a aventura não está apenas em cruzar os cenários: diversos itens secretos estão escondidos pelas fases, tais como grãos de milho (cada um dos quinze cenários possui cem grãos ocultos) e as letras do nome do protagonista. No entanto, para alcançar muitos tesouros, é preciso usar sementes especiais que viram cogumelos, folhas e até mesmo cataventos, para empurrar o personagem rumo ao topo.

8-Goof Troop.



        Agora entramos no “departamento das antiguidades”, e começaremos com um game baseado na série Goof Troop, conhecida no Brasil como “A Turma do Pateta”. Produzido pela Capcom em 1993, esse game combina aventura e quebra cabeça, e seu ângulo de visão aéreo o deixa bem parecido com os títulos mais antigos da série Legend of Zelda.
        A história de Goof Troop começa com quatro amigos (Pateta, João Bafo de Onça, e os filhos destes, Max e BJ) saindo para pescar. Em busca de peixes maiores, João e seu filho decidem se afastar mais com seu barco, e acabam capturados por um misterioso navio pirata. Determinados a salvar seus amigos, Pateta e Max procuram o forte dos piratas, e descobrem que os bandidos do mar confundiram Bafo de Onça com seu antigo capitão. Agora eles terão de reencontrar o capitão verdadeiro.




        Os jogadores podem se defender dos inimigos atirando potes de flores, vasos, pedras e barris. Existem itens com funções diferentes, como o gancho, que permite criar pontes acima de buracos ou paralisar adversários. Em muitas situações, o jogador terá que chutar blocos de maneira que eles cubram marcas no chão, a fim de abrir portas e avançar no jogo, bem como colocar tábuas sobre buracos.
        Uma curiosidade interessante a respeito da produção de Goof Troop: esse game foi um dos primeiros da Capcom a ser realizado por Shinji Mikami, hoje mais reconhecido pela série de games de horror Resident Evil. Sem dúvida um início curioso para alguém quase sempre associado aos jogos de terror.

7-Quackshot.



        Voltando a ter o Donald como protagonista, temos esse exemplar da época do Master System e do Mega Drive. Na história, Donald encontra alguns pergaminhos perdidos na biblioteca do Tio Patinhas a respeito de um reino perdido, liderado por um misterioso monarca chamado Garuzia. Infelizmente, João Bafo de Onça ouviu a conversa de uma janela, e começa uma louca corrida pelo tesouro perdido de Garuzia.
        Devido à busca pelo tesouro perdido no enredo, Quackshot é frequentemente comparado com o jogo dos Ducktales de 1989 (esse game também aparecerá nessa lista, fique ligado). No entanto, existe uma diferença curiosa, nesse caso, quanto à arma utilizada pelo herói: Donald carrega um revólver especial, capaz de disparar desentupidores de pia. Além dessa “munição” inusitada, também é possível utilizar pipoca e chiclete para recarregar a arma, além de pimenta, capaz de enfurecer Donald e deixá-lo temporariamente invencível.


        Cada nível retrata algum lugar histórico ou lendário a ser explorado (com a óbvia exceção de Patópolis), e é dividido em uma seção externa e uma masmorra ou catacumba subterrânea. Geralmente, o nível subterrâneo não pode ser acessado logo no início, exigindo a solução de um enigma para acessar essas áreas.
        Apesar de ter feito sucesso na época, Quackshot recebeu críticas severas quanto aos controles, ao menos na parte da solução de enigmas e em trechos onde era necessário pular no tempo certo. Curiosamente, alguns críticos reclamaram que o jogo era “fácil demais”; lembrando que se trata de um produto destinado às crianças, não vejo onde a dificuldade baixa seria um “defeito”...

6-The Little Mermaid.



        O próximo exemplar da lista é um game do Nintedinho de 1991, baseado no filme de mesmo nome, de 1989. Fazendo um comparativo, pode se dizer que se trata de um joguinho com naves espaciais (quem pegou a época do Space Impact no celular sabe muito bem do que estou falando), porém com a sereia Ariel e criaturas marinhas no lugar das naves, e o oceano ao invés do espaço sideral.
        Com isso em mente, não é difícil imaginar o objetivo básico: mova-se da esquerda para a direita, e defenda-se do que aparecer no caminho. Durante a jornada, Ariel usa bolhas como armas, capazes de prender inimigos, para então arremessá-los longe. Além dessa forma inusitada de defesa, é possível escavar o fundo do oceano, em busca de tesouros e upgrades para as bolhas, aumentando o alcance e poder.



        O game, apesar de levemente desafiador, é curto, com apenas seis cenários, sendo possível encerrá-lo em pouco menos de meia hora, se o jogador decidir seguir até o fim, sem perder tempo com inimigos mais fracos e tesouros. Falando nos cenários, estes variam de labirintos de corais e navios naufragados até regiões cheias de gelo e vulcões submarinos.

5-Aladdin.



        Assim como Goof Troop, o Aladdin da Capcom também teve a mão de Shinji Mikami em sua produção. Quem cresceu na época do Super Nintendo, aliás, deve ter boas memórias desse game, além de lembrá-lo como o game onde o Aladdin arremessa maçãs nos inimigos para atordoá-los.
        Seguindo o estilo do filme animado, é preciso fazer inúmeras acrobacias e manobras loucas para atravessar os cenários, além de usar a cabeça contra os inimigos, pegando-os desprevenidos. Tesouros ocultos são abundantes nas fases, com destaque para os baús com escaravelhos dourados: se o jogador for ligeiro para apanhar o inseto voador, será possível acessar um estágio bônus com uma roleta controlada pelo Gênio, em troca de vidas extras e outros benefícios.



        Um dos estágios mais infames do jogo sem dúvida era a Caverna dos Tesouros, ao menos quando era necessário fugir dela sobre o tapete voador, desviando das pedras do teto e os jorros de lava. Felizmente, havia apenas dois estágios sobre o tapete voador, e o segundo era uma releitura do trecho onde Aladdin e Jasmine voavam pelos céus, servindo apenas de estágio de bônus.
        Outra curiosidade desse game do Aladdin é que ele não foi o único: uma produtora americana chamada Virgin Games também produziu um jogo do Aladdin, e ainda o lançou na mesma época da versão da Capcom, em novembro de 1993. A principal diferença entre as versões está na forma de defesa do protagonista-título: enquanto o Aladdin da Capcom usa seus pulos e maçãs contra os adversários, o da Virgin Games carrega uma espada. O próprio Shinji Mikami admitiu em uma entrevista que considera a versão americana melhor, devido à presença da espada.

4-Ducktales (Série).



        Continuando a lista, veremos um dos poucos games da Disney capaz de fazer os marmanjos chorarem de nostalgia, e assim como boa parte dos games aqui presentes, foi produzido pela Capcom. Não apenas isso: os responsáveis por Ducktales foram os mesmos da série original de Megaman; sem dúvida temos algo diferenciado vindo pela frente...
        A história do Game de Ducktales trata de uma disputa entre o Tio Patinhas e seu rival de longa data, MacMôney (também conhecido como Flintheart Glomgold), em busca de um tesouro perdido, por cinco zonas distintas: Amazônia, Transilvânia, Himalaias, uma mina de diamantes em um país não identificado na África, e até na Lua! Não existe ordem para cumprir os estágios, e o objetivo principal é coletar o máximo de tesouros perdidos pelos cenários, a fim de desbloquear o melhor final. No final o jogador volta à Transilvânia, para enfrentar o Conde Drácula, juntamente com MacMôney e a Maga Patalógica.



        Assim como a maioria dos games dessa lista, Ducktales trata-se de um jogo de plataforma, e o objetivo é guiar o Tio Patinhas pelos cenários. Pode se dizer que, para um idoso, ele sem dúvida está em boa forma: é possível saltar sobre inimigos para eliminá-los, além de usar a bengala como um pula-pula para alcançar lugares mais altos, ou como um taco de beisebol para lançar objetos mais longe.
        O sucesso desse jogo de 1989 foi tão grande que uma continuação foi realizada em 1993, e em 2013, Ducktales ganhou um remake para o Playstation e o Xbox 360, com gráficos melhorados e músicas remasterizadas. Falando em músicas, é impossível não tocar nesse game sem tratar do tema da fase na Lua, considerado por muitos jogadores como a melhor música já realizada para um game 8-bits:





Versão remasterizada do tema da lua:





3-Castle of Illusion (Série).



        O próximo game da lista é outra viagem ao passado, temperada pela nostalgia da era dos 16-bits. Castle of Illusion foi lançado em 1990, e por algum tempo Mickey foi o mascote não oficial da Sega, até o lançamento do primeiro jogo do Sonic, um ano depois. A descrição mais adequada para Castle of Illusion, segundo os próprios fãs, seria como “um jogo do Mario com o Mickey pulando sobre as cabeças dos inimigos”.
        A história de Castle of Illusion é simples, porém adequada para justificar um jogo: Minnie foi raptada pela bruxa Mizrabel (que é bem parecida com a rainha Grimhilde da Branca de Neve, aliás), desejosa de roubar sua beleza e juventude. Cabe a Mickey explorar diversos cenários, em busca de sete joias mágicas capazes de derrotar Mizrabel. Além de pular sobre os inimigos, Mickey também pode usar maçãs e bolinhas de gude como projéteis.



        Castle of Illusion teve três continuações. Em Land of Illusion, Mickey entra em um livro de fantasia, em busca de um cristal perdido. Em World of Illusion, Mickey e Donald são transportados a uma terra mágica, após libertarem um bruxo maligno, e precisam trabalhar juntos para retornar para casa (é o único game da série Illusion a permitir dois jogadores). Finalmente, Legend of Illusion possui uma história separada, com todos os personagens vivendo em uma terra fantástica e Mickey procurando a “água da vida”, a única substância capaz de conter o avanço de uma sombra maligna sobre o mundo.
        Em 1996, foi lançada uma compilação chamada Disney Collection, com o primeiro Castle of Illusion, ao lado de Quackshot, citado anteriormente na lista. Assim como Ducktales, o primeiro Castle of Illusion ganhou um remake, em 2013, com gráficos em 3D, porém mantendo a jogabilidade original de plataforma.

2-Epic Mickey.



        Saindo dos games antigos, temos esse jogo de 2010, do Nintendo Wii, e apesar de recente, ele bebe na nostalgia dos primeiros desenhos do Mickey. Segundo Warren Evan Spector, o diretor da produção de Epic Mickey, o game é um esforço para trazer o lado mais sombrio do personagem criado em 1928, ou ao menos seu viés menos “bonzinho”, com foco nos aspectos mais aventureiros e “malandros” das histórias mais antigas.
        Na história de Epic Mickey, o protagonista atravessa um espelho e encontra um pincel mágico; movido pela curiosidade, Mickey usa o pincel para fazer desenhos, e acidentalmente cria um monstro, chamado Sombra de Tinta (“Shadow Blot”, no original). Anos mais tarde, Mickey é tragado pela Sombra de Tinta, e acaba em um “mundo pós-apocalíptico” arruinado, onde vivem personagens de desenho esquecidos.
        Além de resolver os problemas causados por ele próprio, o protagonista precisa se aliar ao coelho Oswald, que inicialmente desconfia das intenções do camundongo, em parte movido pela inveja, por ter sido abandonado por Walt Disney. Uma curiosidade extra aqui: na história real, Walt perdeu os direitos do personagem Oswald, e após um período de frustração, ele criou o Mickey, ao lado do desenhista Ub Iwerks.



        Epic Mickey é um game de plataforma, e a “arma” do protagonista é o pincel mágico, com habilidades de criação e destruição (representadas por “tinta” e “removedor de tinta”, respectivamente). O game instiga os jogadores a buscarem suas próprias soluções diante de obstáculos: é melhor destruir inimigos mais fracos, ou torná-los amigáveis? Vale a pena destruir parte do cenário em busca de segredos? Existe também um “sistema de moralidade”, conforme o uso das capacidades criativas e destrutivas do pincel, liberando dois finais diferentes. Além da trilha principal, também estão presentes missões secundárias, em cenários baseados nas histórias curtas de Mickey e Oswald.
        Em 2012, Epic Mickey ganhou uma continuação, denominada Epic Mickey: Power of Two, com Oswald lutando ao lado do protagonista (o coelho pode ser controlado pelo próprio game, ou por um segundo jogador) contra as artimanhas do Doutor Louco, um chefão do Epic Mickey original. No mesmo ano, foi lançado ainda um spin off (game que faz parte da série, porém não segue necessariamente a história original), com o nome de Epic Mickey, Power of Illusion, uma clara homenagem aos games da série Castle of Illusion.

1-Kingdom Hearts (Série).



        E terminamos a lista com um RPG de ação desenvolvido pela Square Enix, responsável pela série Final Fantasy. O primeiro game da série foi lançado em 2002, para o Playstation 2, dando origem a uma verdadeira saga: contando os inúmeros spin offs, já existem quinze títulos. Se fosse preciso resumir Kingdom Hearts, a melhor descrição seria esta: “misture os personagens da Disney com os de Final Fantasy, e deixe a magia rolar”.
        A história de como Kingdom Hearts surgiu é tão singela que mais parece lenda urbana (falando em lendas urbanas, vale a penas checar o texto “10 Lendas Urbanas da Disney”, do mesmo autor): dois produtores da Square Enix chamados Shinji Hashimoto e Hironobu Sakaguchi discutiam sobre o Super Mario 64, e como apenas personagens da Disney seriam capazes de competir em carisma com o encanador bigodudo da Nintendo. Algum tempo mais tarde, Hashimoto encontrou um executivo da Disney em um elevador, e ambos divagaram sobre como seria um game de RPG de ação, protagonizado por um personagem da Disney.
        As duas empresas não conseguiam decidir se o protagonista seria o Donald ou o Mickey. O impasse foi resolvido pelo designer Tetsuya Nomura, que trabalhava na Square, ao desenhar um rapaz armado com uma “espada motosserra”. O novo protagonista foi aprovado e ganhou o nome de Sora, mas a Disney criticou a arma de escolha; Nomura resolveu trocar a arma por uma espada em forma de chave, com o nome de Keyblade (literalmente, “Lâmina Chave”). Desde então, as Keyblades são os símbolos da série.




        A história de Kingdom Hearts trata de um universo com inúmeros mundos paralelos unidos por meio de portas desbloqueadas pelas Keyblades, e por isso vou me ater ao enredo do primeiro game da série. A aventura começa nas Ilhas do Destino, onde vive Sora, o único sobrevivente de um ataque de criaturas sombrias chamadas Heartless (literalmente, “Sem Coração”). Em busca de seus amigos, Sora encontra dois súditos do Rei Mickey: Pateta e Donald, guerreiro e mago, respectivamente.
        Os três juntam forças para investigar a infestação Heartless e deter um grupo de vilões liderados por Malévola, que buscam as sete Princesas do Coração. No meio da jornada, os heróis descobrem que uma das sete garotas desaparecidas é Kairi, amiga de infância de Sora, e que Riku, outro amigo desaparecido, se juntou aos vilões, após ser enganado com uma falsa promessa de reencontrar Sora e Kairi. Muitas revelações e surpresas aguardam os heróis, em uma aventura pelos inúmeros mundos...
        Apesar de ser um RPG, os controles de Kingdom Hearts lembram jogos de ação, com lutas em tempo real. O jogador controla apenas Sora, mas Donald e Pateta podem auxiliar nas batalhas, como Companions (personagens não controláveis úteis no prosseguimento da história). Os muitos mundos de Kingdom Hearts são baseados nos filmes clássicos da Disney, bem como em games da série Final Fantasy, e os chefões de fase são os vilões dessas duas empresas. Felizmente, é possível recrutar ajuda de mais personagens, como o Gênio, Hércules, Peter Pan, Aladdin, entre outros.


Texto escrito por Mateus Ernani Heinzmann Bulow. 



Capa do Livro do autor deste texto. 


*Mateus, o escritor da postagem, é gaúcho da cidade de Santa Maria/RS, Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Santa Maria (FADISMA), escritor, poeta e autor do Livro "Taquarê -- Entre a Selva e o Mar." 

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*Confira todas as postagens do escritor colaborador Mateus Bulow neste blog:


*Confira o texto "10 Lendas Urbanas da Disney" citado nesta postagem:

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