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terça-feira, 10 de abril de 2018

As Capas de Álbuns Musicais mais criativas - Parte 1

Olá,  pessoal! Eu sou apaixonada por Música e hoje eu mostrarei as capas de álbuns musicais que mais me chamaram a atenção pela criatividade e originalidade. É claro que o conteúdo é mais importante do que a capa, mas nada como uma capa bonita e original para agradar os nossos olhos antes dos músicos agradarem os nossos ouvidos, hehehehe. Prepare o som e vamos lá!




1-The Very Best Of Enya -- Enya

  A cantora Enya sempre surpreende os seus ouvintes com clipes que combinam Arte Musical e Artes Plásticas. Seus clipes místicos, misteriosos e envolventes levam os fãs a uma atmosfera mágica e surreal. O jogo de ilusões de ótica é típico de sua aura de mistério. Vale destacar essa capa belíssima onde a saia vermelha rodada de Enya parece uma flor. É como se a Enya surgisse de dentro de uma flor. Todas as vezes que eu olho para esta capa eu me lembro de Petúnia Vermelha. 




2- Never for Ever — Kate Bush 

E, por falar em ilusão de ótica e aura mística, Kate Bush é outra grande artista que expressa manifestações delicadas, sublimes e com toques de magia e encantamento. Conhecida por seus clipes autênticos, feéricos e excêntricos, Kate Bush parece pertencer a outro mundo (quem sabe ao mundo das Fadas?). Na capa do álbum acima, Kate parece “parir” a sua criatividade, pois vemos dezenas de seres mitológicos e animais típicos de Contos de Fadas saindo de sua saia florida e esvoaçante. A pele clara de Kate contrasta o cabelo escuro, o que nos remete às personagens góticas e às princesas de Contos de Fadas infantis (especialmente a Branca de Neve). 





3- Wish — The Cure

  Se existe um artista original é Robert Smith. Dramático, excêntrico e autêntico, Robert é conhecido por suas músicas pertencentes ao Rock Gótico. As letras das músicas quase sempre são poéticas, melancólicas, misteriosas e sonhadoras. Como um homem original, ele ousou em aparecer nos palcos usando maquiagem (batom vermelho borrado nos lábios e delineador preto ao redor dos olhos) e cabelos despenteados. 
    Os seus clipes usam efeitos especiais simples além de jogos de luzes e sombras. Sempre que ouço The Cure, “viajo” mentalmente em um mundo poético paralelo. E, falando em mundo paralelo, a capa de seu álbum parece ostentar um planeta diferente (o planeta The Cure quem sabe) rodeado de seres semelhantes aos Extraterrestres com seus olhos curiosos (consoante a minha interpretação). Vale lembrar que a roda do disco lembra a esfera planetária. 




4 - Nevermind — Nirvana 

   Em uma lista de capa de álbuns musicais originais, eu não poderia deixar de citar a emblemática capa de Nevermind, álbum de grande sucesso do grupo grunge Nirvana. A capa do álbum ostenta um bebê despido dentro de uma piscina atrás da nota de um dólar presa em um gancho. A capa é uma crítica poética ao capitalismo, pois o bebê simboliza a nossa essência mais pura que acaba sendo “fisgada” ou “pescada” pela ganância e também pelo materialismo.        Sabe-se que Kurt Cobain, vocalista da banda, simpatizava-se com os preceitos espiritualistas do Budismo. Isto pode ser observado pelo nome da banda (Nirvana é o nome do estágio de consciência livre do sofrimento no Budismo) e pela crítica ao materialismo estampada na capa Nevermind. 
   Vale destacar que a água, elemento presente na capa, remete ao mundo emocional consoante o Misticismo e o simbolismo esotérico. O mundo emocional é composto de nossas raizes profundas, da nossa alma, intuição, essência e sentimentos. Além do mais, a água é o elemento que rege os signos mais emotivos e sensíveis do zodíaco — Câncer, Escorpião e Peixes. 
     Curiosamente, Kurt Cobain era do signo de Peixes e apresentava uma predominância do elemento água em seu Mapa Astral. Muitos astrólogos estudam o Mapa Astral de  Kurt Cobain como um dos raros exemplos de personalides com quase todos os planetas localizados em signos de água. Infelizmente, Kurt Cobain não soube lidar com seu excesso emocional nem com sua complexidade e acabou cometendo suicídio. Por fim, salienta-se que a capa mistura uma irônica crítica (Kurt era bastante irônico) com uma mensagem espiritual legítima do Budismo: a de que devemos nos desapegar da matéria para retornar à essência. 

Texto escrito por Tatyana Casarino 

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