O caderno digital de Tatyana Casarino. Aqui você encontrará textos e poesias repletos de profundidade com delicadeza.









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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Qual é a minha autora predileta?



                       

    A minha autora favorita é Lucinda Riley. Nascida na Irlanda, viajou muito para o Extremo Oriente durante a infância. Radicada em Londres, sabe-se que a autora também foi atriz de teatro, cinema e televisão. Aos 24 anos, publicou o seu primeiro livro, o qual é baseado em suas experiências com a dramaturgia. Ela ficou famosa por escrever romances históricos. Tais romances alcançaram os primeiros lugares das listas dos mais vendidos. Atualmente, vive entre a costa britânica e o Sul da França com o marido e os quatro filhos. 

 Conheci a autora através do livro "A Casa das Orquídeas" que ganhei de aniversário de uma amiga. Muito embora o livro fosse grande, eu me surpreendi com o magnetismo da história. Em pouco tempo, terminei de ler a história (eu geralmente demoro na leitura hehehe) e fiquei com vontade de ler mais histórias naquele estilo. O estilo é simplesmente viciante: História de amor entrelaçada com segredos de antepassados... Para deixar ainda mais cativante, sempre há pontos históricos misturados com ficção. O leitor fica com a sensação de que tudo o que está escrito realmente aconteceu... E eu acredito que somente os excelentes escritores são capazes de causar esta sensação. 





    A Casa das Orquídeas


   Como eu relatei, ganhei este livro como presente de aniversário. Curiosamente, eu sempre "paquerava" este livro nas Livrarias, mas tinha receio de comprar, pois tinha muitos livros ainda em casa para ler e não tinha certeza de que o livro seria tão fascinante pela sinopse. Afinal, eu não estava tão acostumada com romances históricos e não pensei que a leitura fluiria tão bem. Mas, quando a minha amiga me deu o livro, eu abri um grande sorriso! O livro tinha de ser meu hehehe. 


  Sinopse:


A pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações. Após uma grande tristeza, ela busca conforto e renovação em Wharton Park, recentemente herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também possui um passado melancólico. Durante a reforma da propriedade, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que alterou o destino do local. Desse modo, Júlia é levada de volta no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford, um jovem casal separado pela Segunda Guerra Mundial. Este frágil casamento afetou a felicidade de muitas gerações. Júlia também sofre consequências do passado da família. Descobrindo o passado, ela saberá vencer o presente  e construir um futuro melhor. 


Pontos positivos:


*Cenas de amor belíssimas.


*Capítulos instigantes entre o passado e o presente.


*Reflexões sobre os conflitos entre o dever e o amar.







    A Luz Através da Janela

Assim que eu terminei de ler "A Casa das Orquídeas", eu comecei a ler "A Luz Através da Janela". Simplesmente viciante! Indiquei para muitos amigos, os quais leram e amaram também!


Sinopse:

A Segunda Guerra Mundial deixou muitos segredos na família de Emilie, os De La Martinières. Quando a mãe dela falece, Emilie fica tão desconsolada que quer vender todo o legado do Château para não lidar com sua herança. Contudo, Sebastian Carruthers aparece em sua vida para ajudá-la a cuidar de toda a documentação e a consola naqueles momentos de melancolia. Emilia se apaixona por seu temperamento gentil e resolve se casar com ele. Mas, quando ela se muda para a casa do marido, em Blackmoor Hall (Yorkshire), ocorrem inúmeras revelações do passado que alterarão a vida de todos. 


Pontos positivos:


* Reflexões sobre romances com pessoas com necessidades especiais, já que há uma história de amor envolvendo uma moça deficiente visual na Segunda Guerra Mundial. Também há um desenvolvimento amoroso no presente entre uma moça e um rapaz cadeirante. Quem é a moça? Não vou contar. Você vão ler. ;)


*Cenas eletrizantes da Segunda Guerra Mundial e da Resistência Francesa.


*Amizades belíssimas e reflexões sobre a lealdade.







A Garota do Penhasco 

Li este livro durante as minhas últimas férias da Faculdades antes de eu me formar. Li a história lá em Presidente Prudente/SP e também durante a viagem de carro (eu e minha família viajamos do RS até SP de carro). Fantástico!


Sinopse:


A história de Grania Ryan acaba se entrelaçando com a de Aurora Devonshire, a qual é a misteriosa "garota do penhasco". Grania Lisle é apaixonada por Lawrence Lisle, mas as famílias Ryan e Lisle possuem um século de conflitos. Com desenho de árvore genealógica dentro do livro e descobertas fascinantes sobre mistérios familiares, esta história cativa do início ao fim.


Pontos positivos:


*Reflexões sobre moral e sucesso, já que existe uma personagem bailarina na história (não vou contar quem é hehehe) que fica arrogante após a fama. 


*Inspirações em Anna Pavlova.


*Traz cultura adicional. 


*Reflexões sobre a importância da vida. 





A Rosa da Meia-Noite

Estou lendo este livro! Está sendo uma aventura maravilhosa!


Sinopse:


  A Rosa da Meia-Noite percorre desde os reluzentes palácios dos marajás da índia até as imponentes mansões da Inglaterra, seguindo a trajetória de vida de Anahita Chavan, de 1911 até os dias de hoje. A pequena Anahita, de 11 anos, de origem nobre e família humilde, aproxima-se da geniosa Princesa Indira, no apogeu do Império Britânico, com quem estabelece um laço de afeto que nunca mais se romperia. Anahita acompanha sua amiga em uma viagem à Inglaterra pouco tempo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Então, ela conhece o jovem Donald Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade, e sua ardilosa mãe. 

  Oitenta anos depois, Rebecca Bradley é uma jovem atriz norte-americana que tem o mundo a seus pés. Quando a turbulenta relação com seu namorado, igualmente rico e famoso, toma um rumo inesperado, ela fica feliz por gravar um novo filme em uma região distante como a região de Dartmoor, na Inglaterra. No filme, ela interpreta uma aristocrata dos anos 1920. Por coincidência, o filme é gravado em Astbury Hall. Ari Malik, descendente de Anahita, viaja para a Inglaterra a fim de descobrir os segredos de sua família. Rebecca e Ari acabam sabendo de muitas histórias ocultas sobre a dinastia Astbury. 


Observação: A autora possui muito mais livros publicados. Porém, escrevi as sinopses dos quatro livros que li até agora. ;) Destaque para a Editora Novo Conceito que é uma das Editoras mais maravilhosas que eu conheço!





Além de admirar Lucinda Riley como escritora, também admiro a sua personalidade. Humilde, ela não gosta de usar Twitter por não se considerar uma "grande estrela". Além do mais, busca inspiração em grandes escritores da história da literatura, mas não busca equiparação com eles. Ela simplesmente quer ser tão boa quanto ela puder ser e escrever lindas histórias. Eu me identifico com a escritora em vários pontos: 

*Ela não se preocupa com planejamentos em suas histórias e escreve até onde as palavras levam a sua imaginação. Ela permite que os próprios personagens sejam "vivos" e tomem o próprio rumo.

*Ela compara a escrita à gestação (e, curiosamente, ela realmente leva 09 meses para escrever cada uma de suas histórias).
*Ela já gravou inspirações através de um microfone.
*Ela se define como mulher de uma maneira maravilhosa, admitindo sua fragilidade e força. Ela ama a maternidade e não almeja ser um "homem" como as feministas radicais de nossos tempos tentam por aí... Muito embora os seus livros defendam indiretamente os direitos das mulheres e exaltem a figura feminina, ela sempre coloca espaço para a feminilidade, provando que as personagens femininas podem ter graça, suavidade, força e poder ao mesmo tempo. 

Confiram abaixo uma Entrevista com a autora:


http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/1141874-autora-irlandesa-se-encanta-pelo-brasil-e-vai-escrever-sobre-o-pais.shtml



Abraço,

Taty.





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