O caderno digital de Tatyana Casarino. Aqui você encontrará textos e poesias repletos de profundidade com delicadeza.









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domingo, 6 de dezembro de 2015

Peur



Peur (medo em francês)




O medo é uma concha
que esconde a pérola da realidade.
A realidade é luz, o medo forma trevas.
A realidade vê a luz, o medo vê a maldade.

Excluída, encerrada, oprimida,
corroendo as sombras dos dias.
O medo é fruto de uma mágoa,
uma mágoa densa que não passa.

Medo de ser abandonada,
medo de ser excluída,
medo de ser zombada.

Mate o medo antes que o medo o mate,
seja forte, corajoso, viva este combate.
Mais vale uma vida do que uma fobia.

Medo do escuro, medo da luz.
Medo do que oprime, medo do que seduz.
Não se sinta frágil e desprotegido,
você é valente e nasceu para ganhar a vida.

O medo forma monstros na parede,
o medo forma sombras que não existem.
A realidade é sol, luz expansiva,
nunca se esconda, vá para a vida.

Medo da vida, amarga fobia.
Medo das pessoas, reclusão.
Medo de pedras que nunca virão,
medo que subestima a força do seu coração.

O medo é um falso escudo,
uma obediência disfarçada de prudência,
uma dor latente, uma amarga demência.

Fobia: realidade distorcida,
circo ameaçador de leões,
feras que dilaceram corações,
laços que  açoitam a vida.

Poesia de Taty Casarino

Confiram a música "Medo" de Pitty

"Homem que nada teme é homem que nada ama."



                  https://www.youtube.com/watch?v=znY5SSMaxhg

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