O caderno digital de Tatyana Casarino. Aqui você encontrará textos e poesias repletos de profundidade com delicadeza.









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terça-feira, 17 de maio de 2022

Como tudo começou: o início do meu dom.

A história do meu dom na escrita. 


 Olá, pessoal!


Hoje eu vou contar como começou a minha vocação para a escrita. Boa leitura!


               



   Eu tinha 16 anos e estava no Ensino Médio. Na época, meus colegas iam para as "baladas" e começavam a namorar (risos). Senti um chamado "romântico" e intelectual para me resguardar daquele mundo de "farra" adolescente que eu não me identificava. 

   Jamais me imaginava beijando qualquer um por aí em baladas. Queria um primeiro beijo romântico. Preferia estudar, planejar um futuro profissional de sucesso, sonhar acordada, ouvir belas músicas com meus fones de ouvido e escrever poesias. Enfim, eu era ultrarromântica na adolescência (sou até hoje - risos). 

    Embora eu seja espiritualizada e religiosa, meu chamado para a castidade e para um estilo de vida reservado na adolescência foi mais vinculado à vocação literária (uma vocação que gera um caráter introspectivo) do que à moral propriamente dita. 

 Sempre senti que o meu espírito era "velho" demais para a minha idade. Me sentia mais madura do que os meus colegas além de ter uns raciocínios filosóficos precoces para a minha idade (risos). 

  Na aula de literatura, a professora apresentou os poetas românticos para a turma. Fiquei apaixonada pela poesia. Descobri que havia outras pessoas românticas no mundo, na arte e na literatura. Logo, me identifiquei com os poetas e senti que tinha a alma de poeta. Estudava literatura com paixão pessoal muito além do objetivo de passar no Vestibular. Até que enfim eu tinha achado a minha corrente filosófica: o romantismo. 

   Brotou, em meu coração, o sonho de escrever as minhas próprias poesias. Comecei a escrever poesias na hora do recreio dentro do colégio. Enquanto os meus colegas passeavam pelo pátio, eu me sentava em um banquinho e ficava contemplando as árvores, os passarinhos e a paisagem. Dessa contemplação, nascia a inspiração para poesias. 


           


   Decidi transformar as características românticas da minha alma em arte e criatividade. Sendo assim, passei a comprar caderninhos e escrever à mão as minhas inspirações transformadas em poesias no momento do recreio do colégio e nas horas livres em casa. 

  Eu era tímida e podia esconder as poesias. Mas uma autoconfiança maior surgiu dentro de mim: a certeza de que Deus havia me escolhido para uma missão na escrita. Sentia que aquela vocação vinha de Deus e que eu tinha de transmitir mensagens morais e espirituais através da minha escrita. 

 Criei esse blogue no início de 2010 (período em que ingressei na faculdade de Direito aos 17 anos) e passei a digitalizar as poesias escritas à mão. Assim, comecei a me afirmar como escritora e poetisa no meio digital e público com autoconfiança e coragem sem perder a humildade, a simplicidade e o respeito por vocações diferentes da minha. Jamais conseguirei explicar esse "sopro" autêntico de autoconfiança e boa ousadia para me afirmar como poetisa que recebi de Deus. 

  Incentivo outras pessoas com dons criativos a mostrarem os seus talentos com autoconfiança. Uso a minha autoestima e autoconfiança para inspirar positivamente a autoestima das pessoas. Surpreendentemente, muitas pessoas veem um exemplo de ousadia criativa positiva em mim. 

***

   Como minha poesia veio até o público?


  



  Na segunda metade do ano de 2012, eu já contava com 20 anos e fazia parte de um grupo espiritualista gaúcho chamado "Recanto da Luz". Nesse grupo de Santa Maria\RS, contei que tinha um blog e que escrevia poesias místicas. 

  Certa vez, a líder do grupo foi convidada para participar de um sarau de poesias da famosa poetisa gaúcha Ruth Larré que aconteceria no salão de um prédio repleto de clínicas médicas e composto pela sociedade de medicina da cidade. Sabendo que eu gosto de poesias, a líder do grupo espiritualista me chamou para o sarau.

  Nesse sarau, a poetisa famosa abriria espaço para jovens poetas apresentarem poesias de sua autoria ao público dela. Eu levei algumas poesias minhas em uma pasta e fui até o sarau. Chegando lá, eu declamei poesias de minha autoria no microfone e também dei a minha interpretação para as poesias da Ruth Larré. Ela me deu um autógrafo, e eu fiquei mais conhecida pelo público literário da cidade.  


Tatyana Casarino. 






2 comentários:

  1. Eu estive nessa noite, e lembro com carinho.

    Infelizmente, Ruth Larré não está mais entre nós. Sou grato a ela por ter conhecido essa poetisa maravilhosa.

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    1. É mesmo, querido Mateus! Nós nos conhecemos nesse sarau. Eu me lembro de você nessa noite. Você também é um poeta maravilhoso e um escritor genial. 👏😊

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