Olá, pessoal! Eu costumo falar pouco da minha vida pessoal, pois a minha missão aqui no blogue é cultural e literária. O máximo que compartilho da minha vida pessoal está nas entrelinhas das minhas poesias que revelam alguns dos meus sentimentos ou nos textos sobre experiências de fé. Costumo ser mais filosófica e falar mais acerca de ideias e crenças do que sobre mim mesma. Mas, hoje vou revelar 11 fatos sobre mim. Confiram!
1) Eu sempre fui uma criança muito sensível.
Eu fui uma criança extremamente sensível e fui julgada por isso na escola e nos ambientes sociais. Eu chorava quando um ambiente causava angústia em mim e demorei para perceber que essa característica fazia parte da minha sensibilidade. Hoje sei lidar com essa característica, transformando a sensibilidade em intuição, criatividade, poesia, arte e sabedoria. Sou uma adulta sensitiva e criativa.
Entretanto, levei algumas lágrimas até amadurecer essa característica (risos pelo meu bom humor atual contando sobre minhas lágrimas do passado) e sofri de fobia escolar na infância.
*Confiram a minha poesia "Inferno Infantil" sobre essa experiência:
http://tatycasarino.blogspot.com/2020/05/inferno-infantil.html
*Confiram a minha poesia "Inferno Infantil" sobre essa experiência:
http://tatycasarino.blogspot.com/2020/05/inferno-infantil.html
2) Eu sempre gostei de estudar.
Eu sempre gostei de estudar. Apesar de não gostar do aspecto social da escola, eu sempre amei aprender. Minha mãe nunca precisou cobrar resultados nos meus estudos, pois eu sempre estudei intensamente de forma espontânea e natural mesmo criança. Eu levantava de manhã em pleno domingo para estudar História, Biologia e Espanhol por exemplo, quando eu tinha 12 anos. Eu gostava de compreender cada matéria com profundidade e amava prestar atenção em cada aula e em cada aprendizado novo. Sempre amei material escolar e fazia belas anotações nos meus cadernos. Meu método de estudo sempre envolveu três etapas: leitura, resumo do material e falar em voz alta com as próprias palavras sobre o que foi aprendido (carrego esse método da infância até hoje).
A melhor maneira de compreender um conteúdo é ensinando as matérias com as nossas próprias palavras. Eu também gostava de dar aulas particulares gratuitas para colegas com dificuldade de aprendizado (era uma forma de ser generosa com os outros e comigo mesma, já que eu aprendo mais ao ensinar). Eu dava aulas de Histórias e Português. Para mim, o estudo não era obrigação, mas diversão. Eu brincava de professora e a minha autoestima aumentava com entusiasmo ao perceber que eu tinha uma boa inteligência.
3) Eu tive uma tartaruga de estimação.
Eu sempre adorei animais de estimação. Atualmente, tenho uma cachorrinha da raça maltês chamada Estrela. Contudo, a minha primeira cachorrinha foi uma Pinscher chamada Minnie e eu também já tive uma pequena tartaruga de estimação chamada Ryla que vivia em um aquário. Na década de 90, era moda ter tartaruga e peixes e todas as crianças amavam bichinhos de estimação diferentes. Eu tive diversos peixinhos também que ficavam em um pequeno aquário sobre a escrivaninha do escritório do meu pai.
4) Eu quebrei o braço esquerdo.
Certa vez, no final da década de 90, eu escorreguei em um papelão e caí sobre o meu braço esquerdo. Era um dia chuvoso e o chão estava úmido. Eu tive que engessar o braço e não operei por pouco (caso a fratura tivesse sido perto do cotovelo, eu teria passado por uma cirurgia). A dor de quebrar um braço foi a pior dor da minha vida...
5) Eu gostava de criar roteiros para brincar de Barbie e amava brincar de atriz.
A Barbie estava no auge na década de 90 e eu brinquei bastante de bonecas. Eu gostava de inventar histórias para as bonecas viverem e talvez a primeira manifestação da minha criatividade de escritora tenha nascido na infância ao brincar de Barbie. Eu também sempre tive um lado atriz oculto: amo filmadoras e gostava de gravar cenas de filmes e novelas com um amigo de infância que tem talentos artísticos e musicais.
6) Eu só aprendi a andar de bicicleta sem rodinha aos 09 anos.
Meu pai que me ensinou a andar de bicicleta sem rodinhas quando eu tinha 09 anos. Antes disso, eu andava de bicicletas com rodinhas. Demorei para aprender a andar de bicicletas sem rodinhas para a época e fui uma das últimas crianças a tirar as rodinhas (nunca tive pressa). Depois de adulta, no entanto, descobri que não é vergonha alguma demorar para tirar as rodinhas --inclusive existem adultos que não sabem andar de bicicleta por falta de oportunidade ou por falta de recursos financeiros.
7) Eu não tive nenhum namorado na adolescência (e não senti falta).
Enquanto quase todo mundo arranja o primeiro namoradinho por volta dos 14 anos, eu não tive qualquer ansiedade para iniciar a vida amorosa. Deixei para iniciar a vida amorosa na vida adulta e não me arrependo disso. Aproveitei o período da adolescência para trabalhar o meu psicológico no sentido da resiliência e para aprofundar os meus estudos tanto escolares quanto de autoconhecimento. Li muitos livros sobre autoconhecimento, espiritualidade e sobre relações saudáveis. Sempre fui muito prudente e quis entender primeiro o meu lugar no mundo e a minha individualidade antes de lançar as minhas energias nas relações amorosas.
Encontrei a minha missão, as minhas vocações e o meu sentido para vida nessa jornada de autoconhecimento. A solidão fortaleceu a minha autoestima a partir do momento que eu passei a ter muitos encantos na minha própria autodescoberta (passei a apreciar de verdade a minha própria companhia com amor-próprio e emoção diante de cada insight sobre meu mundo interior tão vasto, místico e criativo). Então, na vida adulta, o amor tem uma consciência muito mais madura. Desse modo, as relações para mim não tem a finalidade de suprir carências ou feridas (nós precisamos curar as próprias "chagas emocionais" com a autocura e com a luz de Deus), mas somente o propósito livre, leve e iluminado do amor.
O autoconhecimento fez com que eu despertasse para os meus propósitos, o que facilita a vida amorosa na vida adulta -- tendo em vista que sei identificar qual o parceiro melhor para mim e qual é o homem que carrega os mesmos propósitos que eu. Não quis a vida amorosa na adolescência e tal escolha não foi por falta de liberdade nem por falta de desejo, mas por um profundo propósito espiritual de autoconhecimento. Eu acredito que o autoconhecimento, o fortalecimento psicológico e o amor-próprio são ingredientes que todo mundo deve desenvolver em si mesmo antes de se envolver com outra pessoa. Por fim, nós precisamos perceber e crer que somos pessoas interessantes antes de querer que os outros vejam o quanto somos interessantes, não é mesmo?
Creio que o amor é lindo, mas a solidão pode ser linda também quando é vivenciada com propósito. A solidão desenvolve o poder pessoal. Há algo "místico" na solidão e no silêncio, porque a solidão bem vivenciada traz um encontro profundo com Deus e aguça a nossa intuição e a nossa sabedoria. A solidão deixa as pessoas mais profundas emocionalmente. Infelizmente, vemos muitas pessoas superficiais em nossa sociedade vivendo relacionamentos que não valem a pena.
Eu somente permito relações profundas e emocionalmente verdadeiras em minha vida. Eu sigo o lema: Antes só do que mal acompanhada. Apesar de gostar da solidão, estou longe de qualquer amargura ou ceticismo em relação ao amor. Eu sou uma das pessoas mais românticas que existem (risos -- todo poeta é romântico, né?) e adoro cultivar a ternura e a esperança. Eu creio na força do amor, mas eu só acredito que as relações saudáveis e iluminadas surgem quando nós estamos emocionalmente saudáveis e iluminados primeiramente.
8) Eu comecei a escrever poesias aos 16 anos.
É curioso o despertar da minha vocação para escrever: ocorreu aos 16 anos após os estudos sobre os poetas românticos nas aulas de Literatura do Ensino Médio. Eu tive uma grande identificação com o romantismo e passei a rabiscar alguns versos em diversos cadernos. Logo, eu percebi que tinha talento para escrever e decidi ser poeta e escritora para sempre. Por incrível que pareça, mesmo com o meu histórico de timidez, nunca tive vergonha de mostrar as minhas poesias. Sempre fui uma pessoa muito intuitiva e gosto de seguir o meu coração. Quando minha intuição apontou essa vocação literária, eu "senti" que era minha missão mergulhar em uma jornada literária e levar os meus valores espirituais e morais para os leitores através de textos e poesias.
Minha intuição mostrou que eu deveria mostrar meus poemas e eu respeito as minhas intuições. Eu simplesmente sigo com coragem as minhas intuições, deixo para trás qualquer pensamento negativo e permito o fluxo da criatividade. Criei o blogue literário e encaro o blogue com naturalidade, pois vejo como se esse blogue fosse meu caderno digital.
Um fato triste despertou as minhas primeiras inspirações poéticas: a morte da minha primeira cachorrinha de estimação, a Pinscher Minnie. Uma das minhas características é transformar qualquer experiência negativa em algo criativo e positivo. Eu descobri na literatura um instrumento de transformar angústia em paz e negatividade em positividade. Eu descobri o despertar do meu poder pessoal na criatividade. Sendo assim, espero que cada leitor possa despertar o seu poder pessoal, a sua paz interna e a sua positividade quando lê algum texto do blogue.
9) Eu tive um sorriso completamente diferente antes do aparelho.
É curioso o quanto eu mudei naturalmente para melhor na vida adulta (risos). Muitos conservam a aparência da adolescência, mas eu virei uma mulher bem diferente e bem mais atraente do que eu era na adolescência. Modéstia à parte, eu simplesmente fiquei esteticamente melhor assim que completei vinte anos. Eu não sei qual foi a mágica dos vinte anos até hoje (risos). Nunca fiz qualquer procedimento estético nem plástica -- e creio firmemente que apenas refleti por fora as mudanças positivas interiores. O único recurso estético que auxiliou a minha jornada foi o aparelho ortodôntico que mudou completamente o meu sorriso. Eu tinha dentes apinhados e o aparelho ajudou a ampliar o meu sorriso. Na vida adulta, minha pele melhorou (deixei de ter espinhas), meu cabelo melhorou (deixei de ter oleosidade no cabelo) e o meu corpo desenvolveu mais curvas (risos). As inseguranças da adolescência foram embora. E viva a vida adulta!
As pessoas geralmente tem uma nostalgia do passado, mas eu estou amando ser adulta. E confesso que não tenho medo de envelhecer. Achei um fio de cabelo branco e simplesmente dei risada. A maturidade traz paz interior e eu me sinto cada vez melhor conforme os anos passam (melhor por dentro e por fora)...
10) Eu vivo passando por transformações pessoais.
Assim como tive transformações por fora, tive intensas transformações por dentro (e as transformações interiores são as mais valiosas). Eu sempre fui "viciada" em reforma interior e autoconhecimento, porque eu sempre preparei o meu espírito para ser uma adulta madura. Para meu espanto, a maioria dos adultos segue uma vida superficial e não está interessada em autoconhecimento e espiritualidade. Eu ainda fico perplexa ao ver adultos imaturos (risos). Percebi que idade não tem nada a ver com maturidade, pois há pessoas bem mais velhas que não têm a mesma profundidade emocional e maturidade que eu carrego. Talvez a minha missão espiritual seja justamente incentivar as pessoas no caminho do autoconhecimento e da expansão da consciência.
*Algumas transformações pessoais que eu vivenciei:
*Transformei medos em coragem;
*Venci a fobia escolar (o medo de ir à escola) e fiquei "viciada" em cursos presenciais e sala de aula;
*Venci a timidez e passei a amar a adrenalina de falar em público;
*Deixei de ser uma pessoa reativa para ser uma pessoa madura emocionalmente;
*Fiquei mais forte emocionalmente;
*Fiquei mais estável emocionalmente;
*Amadureci espiritualmente;
*Transformei insegurança em autoconfiança.
11) Eu sou fascinada por religiosidade e misticismo.
Se não fosse o meu apego à família, a minha vaidade e a minha intensa vocação voltada para a comunicação, para a Literatura e para o Direito, talvez eu seria uma monja ou uma freira (risos). Eu gosto de estudar sobre ritos religiosos e eu tenho facilidade em vivenciar experiências espirituais na solidão. Eu amo estudar as religiões, as crenças e os rituais, assim como tenho interesse pelos aspectos psíquicos do ser humano e pelos misteriosos estudos dos símbolos e arquétipos da alma humana.
Sou católica, mas estudo outras religiões e absorvo aqueles preceitos que não contrariam a minha fé e que agregam bons valores às crenças cristãs que carrego. Há muitas semelhanças entre budismo e cristianismo, por exemplo, e eu gosto de captar os pontos em comum de cada religião ao invés de ficar concentrada nas diferenças.
Sinto que a minha missão é justamente transmitir através da escrita os meus conhecimentos espirituais para ajudar o leitor a concretizar preceitos espirituais na vida prática. Acredito que o verdadeiro religioso não é aquele que foge da vida lá fora, mas aquele que vive no mundo sem se contaminar pelas impurezas dele e trabalha a favor da purificação e do amor. Creio que podemos construir pontes espirituais no mundo material e enxergar Deus no cotidiano. Na minha escrita, traduzo conhecimentos sagrados em uma linguagem simples para que todo mundo possa compreender a importância dos valores morais e viver melhor o cotidiano.
Diferentemente de muitos jovens adultos, eu não acho que a religião seja algo chato ou retrógrado. Eu vejo a religião como uma ponte sagrada emocionante que leva a nossa alma até Deus e transforma o nosso interior na melhor versão sonhada por Ele. Como passei por profundas experiências de transformação emocional através da religiosidade, sinto paixão por religiosidade e misticismo. Sinto que estou cada vez mais perto da versão perfeita que Ele sonhou para mim. Nunca seremos totalmente perfeitos, mas a jornada da evolução é simplesmente emocionante.
Texto escrito por Tatyana Casarino. Tatyana é Especialista em Direito Constitucional, escritora e poetisa.
Eu sempre adorei animais de estimação. Atualmente, tenho uma cachorrinha da raça maltês chamada Estrela. Contudo, a minha primeira cachorrinha foi uma Pinscher chamada Minnie e eu também já tive uma pequena tartaruga de estimação chamada Ryla que vivia em um aquário. Na década de 90, era moda ter tartaruga e peixes e todas as crianças amavam bichinhos de estimação diferentes. Eu tive diversos peixinhos também que ficavam em um pequeno aquário sobre a escrivaninha do escritório do meu pai.
4) Eu quebrei o braço esquerdo.
Certa vez, no final da década de 90, eu escorreguei em um papelão e caí sobre o meu braço esquerdo. Era um dia chuvoso e o chão estava úmido. Eu tive que engessar o braço e não operei por pouco (caso a fratura tivesse sido perto do cotovelo, eu teria passado por uma cirurgia). A dor de quebrar um braço foi a pior dor da minha vida...
5) Eu gostava de criar roteiros para brincar de Barbie e amava brincar de atriz.
A Barbie estava no auge na década de 90 e eu brinquei bastante de bonecas. Eu gostava de inventar histórias para as bonecas viverem e talvez a primeira manifestação da minha criatividade de escritora tenha nascido na infância ao brincar de Barbie. Eu também sempre tive um lado atriz oculto: amo filmadoras e gostava de gravar cenas de filmes e novelas com um amigo de infância que tem talentos artísticos e musicais.
6) Eu só aprendi a andar de bicicleta sem rodinha aos 09 anos.
Meu pai que me ensinou a andar de bicicleta sem rodinhas quando eu tinha 09 anos. Antes disso, eu andava de bicicletas com rodinhas. Demorei para aprender a andar de bicicletas sem rodinhas para a época e fui uma das últimas crianças a tirar as rodinhas (nunca tive pressa). Depois de adulta, no entanto, descobri que não é vergonha alguma demorar para tirar as rodinhas --inclusive existem adultos que não sabem andar de bicicleta por falta de oportunidade ou por falta de recursos financeiros.
Meu coração não é fechado,
ele apenas valoriza a chave certa...
7) Eu não tive nenhum namorado na adolescência (e não senti falta).
Enquanto quase todo mundo arranja o primeiro namoradinho por volta dos 14 anos, eu não tive qualquer ansiedade para iniciar a vida amorosa. Deixei para iniciar a vida amorosa na vida adulta e não me arrependo disso. Aproveitei o período da adolescência para trabalhar o meu psicológico no sentido da resiliência e para aprofundar os meus estudos tanto escolares quanto de autoconhecimento. Li muitos livros sobre autoconhecimento, espiritualidade e sobre relações saudáveis. Sempre fui muito prudente e quis entender primeiro o meu lugar no mundo e a minha individualidade antes de lançar as minhas energias nas relações amorosas.
Encontrei a minha missão, as minhas vocações e o meu sentido para vida nessa jornada de autoconhecimento. A solidão fortaleceu a minha autoestima a partir do momento que eu passei a ter muitos encantos na minha própria autodescoberta (passei a apreciar de verdade a minha própria companhia com amor-próprio e emoção diante de cada insight sobre meu mundo interior tão vasto, místico e criativo). Então, na vida adulta, o amor tem uma consciência muito mais madura. Desse modo, as relações para mim não tem a finalidade de suprir carências ou feridas (nós precisamos curar as próprias "chagas emocionais" com a autocura e com a luz de Deus), mas somente o propósito livre, leve e iluminado do amor.
*Relacionar-se bem consigo mesmo é o primeiro passo para ter bons relacionamentos com qualquer pessoa. No autoconhecimento, alcançamos a sabedoria da visão clara da consciência. Essa visão clara pode ser usada para trazer luz aos relacionamentos também através de diálogos harmoniosos e conscientes.
O autoconhecimento fez com que eu despertasse para os meus propósitos, o que facilita a vida amorosa na vida adulta -- tendo em vista que sei identificar qual o parceiro melhor para mim e qual é o homem que carrega os mesmos propósitos que eu. Não quis a vida amorosa na adolescência e tal escolha não foi por falta de liberdade nem por falta de desejo, mas por um profundo propósito espiritual de autoconhecimento. Eu acredito que o autoconhecimento, o fortalecimento psicológico e o amor-próprio são ingredientes que todo mundo deve desenvolver em si mesmo antes de se envolver com outra pessoa. Por fim, nós precisamos perceber e crer que somos pessoas interessantes antes de querer que os outros vejam o quanto somos interessantes, não é mesmo?
Creio que o amor é lindo, mas a solidão pode ser linda também quando é vivenciada com propósito. A solidão desenvolve o poder pessoal. Há algo "místico" na solidão e no silêncio, porque a solidão bem vivenciada traz um encontro profundo com Deus e aguça a nossa intuição e a nossa sabedoria. A solidão deixa as pessoas mais profundas emocionalmente. Infelizmente, vemos muitas pessoas superficiais em nossa sociedade vivendo relacionamentos que não valem a pena.
Eu somente permito relações profundas e emocionalmente verdadeiras em minha vida. Eu sigo o lema: Antes só do que mal acompanhada. Apesar de gostar da solidão, estou longe de qualquer amargura ou ceticismo em relação ao amor. Eu sou uma das pessoas mais românticas que existem (risos -- todo poeta é romântico, né?) e adoro cultivar a ternura e a esperança. Eu creio na força do amor, mas eu só acredito que as relações saudáveis e iluminadas surgem quando nós estamos emocionalmente saudáveis e iluminados primeiramente.
8) Eu comecei a escrever poesias aos 16 anos.
É curioso o despertar da minha vocação para escrever: ocorreu aos 16 anos após os estudos sobre os poetas românticos nas aulas de Literatura do Ensino Médio. Eu tive uma grande identificação com o romantismo e passei a rabiscar alguns versos em diversos cadernos. Logo, eu percebi que tinha talento para escrever e decidi ser poeta e escritora para sempre. Por incrível que pareça, mesmo com o meu histórico de timidez, nunca tive vergonha de mostrar as minhas poesias. Sempre fui uma pessoa muito intuitiva e gosto de seguir o meu coração. Quando minha intuição apontou essa vocação literária, eu "senti" que era minha missão mergulhar em uma jornada literária e levar os meus valores espirituais e morais para os leitores através de textos e poesias.
Minha intuição mostrou que eu deveria mostrar meus poemas e eu respeito as minhas intuições. Eu simplesmente sigo com coragem as minhas intuições, deixo para trás qualquer pensamento negativo e permito o fluxo da criatividade. Criei o blogue literário e encaro o blogue com naturalidade, pois vejo como se esse blogue fosse meu caderno digital.
Um fato triste despertou as minhas primeiras inspirações poéticas: a morte da minha primeira cachorrinha de estimação, a Pinscher Minnie. Uma das minhas características é transformar qualquer experiência negativa em algo criativo e positivo. Eu descobri na literatura um instrumento de transformar angústia em paz e negatividade em positividade. Eu descobri o despertar do meu poder pessoal na criatividade. Sendo assim, espero que cada leitor possa despertar o seu poder pessoal, a sua paz interna e a sua positividade quando lê algum texto do blogue.
9) Eu tive um sorriso completamente diferente antes do aparelho.
É curioso o quanto eu mudei naturalmente para melhor na vida adulta (risos). Muitos conservam a aparência da adolescência, mas eu virei uma mulher bem diferente e bem mais atraente do que eu era na adolescência. Modéstia à parte, eu simplesmente fiquei esteticamente melhor assim que completei vinte anos. Eu não sei qual foi a mágica dos vinte anos até hoje (risos). Nunca fiz qualquer procedimento estético nem plástica -- e creio firmemente que apenas refleti por fora as mudanças positivas interiores. O único recurso estético que auxiliou a minha jornada foi o aparelho ortodôntico que mudou completamente o meu sorriso. Eu tinha dentes apinhados e o aparelho ajudou a ampliar o meu sorriso. Na vida adulta, minha pele melhorou (deixei de ter espinhas), meu cabelo melhorou (deixei de ter oleosidade no cabelo) e o meu corpo desenvolveu mais curvas (risos). As inseguranças da adolescência foram embora. E viva a vida adulta!
As pessoas geralmente tem uma nostalgia do passado, mas eu estou amando ser adulta. E confesso que não tenho medo de envelhecer. Achei um fio de cabelo branco e simplesmente dei risada. A maturidade traz paz interior e eu me sinto cada vez melhor conforme os anos passam (melhor por dentro e por fora)...
Eu quero ser como você, Jesus.
Jesus é o modelo que busco na minha jornada de transformação mística, espiritual e pessoal.
10) Eu vivo passando por transformações pessoais.
Assim como tive transformações por fora, tive intensas transformações por dentro (e as transformações interiores são as mais valiosas). Eu sempre fui "viciada" em reforma interior e autoconhecimento, porque eu sempre preparei o meu espírito para ser uma adulta madura. Para meu espanto, a maioria dos adultos segue uma vida superficial e não está interessada em autoconhecimento e espiritualidade. Eu ainda fico perplexa ao ver adultos imaturos (risos). Percebi que idade não tem nada a ver com maturidade, pois há pessoas bem mais velhas que não têm a mesma profundidade emocional e maturidade que eu carrego. Talvez a minha missão espiritual seja justamente incentivar as pessoas no caminho do autoconhecimento e da expansão da consciência.
*Algumas transformações pessoais que eu vivenciei:
*Transformei medos em coragem;
*Venci a fobia escolar (o medo de ir à escola) e fiquei "viciada" em cursos presenciais e sala de aula;
*Venci a timidez e passei a amar a adrenalina de falar em público;
*Deixei de ser uma pessoa reativa para ser uma pessoa madura emocionalmente;
*Fiquei mais forte emocionalmente;
*Fiquei mais estável emocionalmente;
*Amadureci espiritualmente;
*Transformei insegurança em autoconfiança.
11) Eu sou fascinada por religiosidade e misticismo.
*Mesmo não sendo freira, a minha alma encontrou o seu bem amado e vive em união com Jesus.
*Esse estado de união com Ele pode ser alcançado pelas pessoas comuns dentro do cotidiano quando elas purificam o coração com amor, paz, humildade, perdão e vivem os preceitos de Cristo.
Se não fosse o meu apego à família, a minha vaidade e a minha intensa vocação voltada para a comunicação, para a Literatura e para o Direito, talvez eu seria uma monja ou uma freira (risos). Eu gosto de estudar sobre ritos religiosos e eu tenho facilidade em vivenciar experiências espirituais na solidão. Eu amo estudar as religiões, as crenças e os rituais, assim como tenho interesse pelos aspectos psíquicos do ser humano e pelos misteriosos estudos dos símbolos e arquétipos da alma humana.
Sou católica, mas estudo outras religiões e absorvo aqueles preceitos que não contrariam a minha fé e que agregam bons valores às crenças cristãs que carrego. Há muitas semelhanças entre budismo e cristianismo, por exemplo, e eu gosto de captar os pontos em comum de cada religião ao invés de ficar concentrada nas diferenças.
Sinto que a minha missão é justamente transmitir através da escrita os meus conhecimentos espirituais para ajudar o leitor a concretizar preceitos espirituais na vida prática. Acredito que o verdadeiro religioso não é aquele que foge da vida lá fora, mas aquele que vive no mundo sem se contaminar pelas impurezas dele e trabalha a favor da purificação e do amor. Creio que podemos construir pontes espirituais no mundo material e enxergar Deus no cotidiano. Na minha escrita, traduzo conhecimentos sagrados em uma linguagem simples para que todo mundo possa compreender a importância dos valores morais e viver melhor o cotidiano.
Diferentemente de muitos jovens adultos, eu não acho que a religião seja algo chato ou retrógrado. Eu vejo a religião como uma ponte sagrada emocionante que leva a nossa alma até Deus e transforma o nosso interior na melhor versão sonhada por Ele. Como passei por profundas experiências de transformação emocional através da religiosidade, sinto paixão por religiosidade e misticismo. Sinto que estou cada vez mais perto da versão perfeita que Ele sonhou para mim. Nunca seremos totalmente perfeitos, mas a jornada da evolução é simplesmente emocionante.
Texto escrito por Tatyana Casarino. Tatyana é Especialista em Direito Constitucional, escritora e poetisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário