O caderno digital de Tatyana Casarino. Aqui você encontrará textos e poesias repletos de profundidade com delicadeza.









Contador Grátis





segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Vera Cruz – Sonhos e Pesadelos – Análise.


   
                                       


   Olá, pessoal! Hoje a postagem será a respeito do Livro "Vera Cruz -- Sonhos e Pesadelos", o qual foi analisado pelo escritor gaúcho Mateus Ernani Heinzmann Bulow. O livro citado foi escrito por Gabriel Billy Castilho e está inserido na estética Steampunk
  Salienta-se que toda análise cuidadosa e bem-intencionada de uma obra literária vale a pena (especialmente quando é escrita por alguém que entende de literatura) ainda que tenha críticas. A observação das virtudes de uma obra incentiva a construção da literatura fictícia tanto quanto o apontamento das críticas.
    Vale ressaltar que as críticas expostas almejam auxiliar os escritores de ficção na construção de um enredo mais harmônico e consistente. Muitas vezes, as críticas ajudam mais na construção literária do que os elogios, pois apontam erros que podem ser lapidados pelos autores e conscientizam os escritores a respeito de aspectos antes despercebidos. Além do mais, as críticas constroem a "fama" de muitos livros e despertam muito mais a curiosidade de leitores e escritores. Boa leitura! 


Vera Cruz – Sonhos e Pesadelos – Análise.



Imagine se a história do Brasil fosse um universo mágico, repleto de nações e povoado por figuras do folclore nacional, nossos inventores esquecidos, personalidades da família imperial, bandeirantes, revolucionários, artistas, e mais alguns nomes que você irá reconhecer (e outros de quem talvez nunca tenha ouvido falar). Imagine um mundo fervilhante, onde as incríveis tecnologias que nasceram no Brasil – aviões, dirigíveis, rádio – convivem com a mágica do axé e das pajelanças, e nossos mitos de raiz abrem as portas para a glória ou a danação desse mundo-Brasil chamado Vera Cruz.

É nesse mundo que o ladrão Pedro Malazarte se lança à busca de Ivi Marã Ei, a Terra Sem Males, para encontrar o mais poderoso objeto que existe, a Borduna de Jurupari. A essa jornada repleta de desafios se unirão as figuras mais diversas, como a princesa quilombola Zaila, o índio amaldiçoado Urutau, o inventor frustrado Júlio César Ribeiro, a princesa destronada Isabel de Bragança, o curupira Oiti, e muitos outros personagens apaixonantes.

Esta é uma viagem sem volta. Bem-vindos a Vera Cruz!

        Esta é a contracapa do livro da análise de hoje, escrito por Gabriel “Billy” Castilho, e devo dizer que me surpreendi ao vê-lo em uma estante, durante um evento Nerd na Cesma, a Cooperativa de Estudantes de Santa Maria. Consegui lê-lo em apenas um domingo de novembro, entre duas e quatro da tarde, e me surpreendi com vários aspectos da história, tanto para o bem como para o mal.
        Como dito na contracapa, Vera Cruz trata-se de uma terra fictícia, porém baseada na mitologia brasileira, e a trama principal envolve a busca de um artefato místico, capaz de alterar o destino desse mundo fantástico. À primeira vista, parece que estamos diante de algo realmente inovador, não é verdade? Bem... Sim e não. Embora o esforço seja louvável, existem numerosas fraquezas na condução da história.
        Se eu tivesse de resumir os principais problemas de Vera Cruz – Sonhos e Pesadelos, eu usaria duas palavras: personagens e estruturação. Parece pouco, mas estes dois pontos cruciais levam a um número ainda maior de fraquezas, dentro e fora da história. Confesso que eu esperava mais do livro, até porque também escrevo sobre história e mitologia brasileira, e hesitei muito ao fazer uma análise, pois os pontos negativos superariam os positivos em número. No entanto, creio que podemos aprender tanto com as virtudes como as falhas de um livro, e isto me incentivou a ir em frente.
        Com isso em mente, convido os leitores a subirem no dirigível, e se prepararem para a viagem, que certamente será turbulenta. E caso o autor do livro ponha os olhos nessa análise, por alguma travessura do destino, peço que ele não leve as críticas para o lado pessoal, até porque também cometi meus erros na atividade da escrita, e o universo fictício que ele tem em mãos é digno de continuar a ser explorado, mesmo se o pontapé inicial não for o melhor. Sem mais delongas, chegou o momento de alçar voo!

***Pontos positivos:

1-Um Brasil que não é o Brasil.



        O universo de Vera Cruz, como dito antes, é baseado na mitologia nacional, porém possui influências históricas reais. Inventores brasileiros são referenciados em diversas cenas, tais como o frade e balonista (pessoa especializada em lidar com balões) Bartolomeu de Gusmão, o aviador Santos Dumont, e o padre gaúcho Roberto Landell de Moura, pioneiro no uso da radiodifusão.
        Gabriel Billy classificou seu livro como Steampunk (para saber mais, veja a lista dos Gêneros e Estéticas da Ficção Retrofuturista, também disponível nesse blog). No entanto, suas máquinas fantásticas, que vão de braços mecânicos a tanques de guerra, dirigíveis, aeronaves e até robôs gigantes, não são movidas a carvão: o combustível descrito no livro trata-se de um composto de álcool de cana, chamado Bottene. O nome é uma referência a João de Bottene, um pioneiro no uso de combustíveis alternativos no Brasil.
        Existem diversas nações em Vera Cruz, mas as mais dignas de nota e relevantes para o enredo são Lisarb (“Brasil” ao contrário) e Ouro Preto. Lisarb é descrita como uma monarquia convertida em ditadura militar, com diversos avanços tecnológicos e máquinas de guerra movidas a Bottene. Ouro Preto, por sua vez, é um reino fundado por ex-escravos de Lisarb, alforriados e fugidos, e sua força se baseia em magia e em criaturas mágicas.
        Vendo esse arranjo, é difícil não pensar em um pequeno “furo” de enredo (você sabe que a coisa está feia quando encontra falhas nos pontos positivos...): com tantas máquinas à disposição, como é possível Lisarb depender tanto de mão de obra escrava? É verdade que os escravos trabalham nas lavouras de cana utilizadas para produzir Bottene, e que a manutenção da escravidão se deveu a um arranjo político; mas e seria difícil criar máquinas especializadas em colheita de cana, parecidas com as utilizadas nas lavouras modernas?

2-Descrições de monstros, personagens, máquinas e batalhas.



        Se existe um ponto em que o livro se esmera são as descrições, todas curtas, porém pontuais e diretas. Esse é um aspecto importante na literatura fantástica, justamente por tratar com frequência de acontecimentos fora do dia a dia habitual do leitor; dessa forma, uma apresentação descritiva se faz necessária.
        Coisas além da nossa compreensão não faltam em Vera Cruz, e nada menos que cinco desenhistas ajudaram a trazer o mundo fantástico à tona. Eles são: Rebeca Acco, Zakuro Aoyoama, Theo Szczpanski, Rogério Narciso e Dilcênio Rangel. No entanto, as ilustrações não estão assinadas, o que torna difícil identificar os autores; uma pena, pois a diferença de traço é notável em muitas delas.
        As cenas de batalha são curtas, porém frenéticas e numerosas; durante as sequências de ação, diversos acontecimentos estranhos ajudam a torná-las mais originais. Emboscadas, ataques de monstros e robôs, lutas entre dirigíveis e magias estranhas tornam as jornadas dos personagens bem movimentadas.

3-Financiamento via Catarse.



        Para publicar o livro, Gabriel Billy usou essa plataforma de crowdfunding, que permite financiamento coletivo. Para muitos autores iniciantes, que não possuem métodos de divulgação e capital necessário, o crowdfunding é uma alternativa excelente, até porque o autor conta com liberdade maior para publicar o que achar melhor, sem intervenção direta das editoras.
        Nas últimas páginas de Vera Cruz – Sonhos e Pesadelos, o autor fez uma dedicatória a todos os colaboradores da campanha nessa plataforma. São nada menos que duas páginas de nomes, entre amigos e desconhecidos. Devo dizer que apesar de se tratar de um aspecto mais técnico da publicação, é interessante ver o sincero agradecimento do autor pelos amigos que o ajudaram, muitos deles companheiros de bandas na qual ele tocou, e ex-professores.

***Pontos negativos:

1-Tem um Livro no meio da Explicação...


        Eu peço desculpas pela brincadeira, mas é a melhor explicação possível para o que considero o principal problema de Vera Cruz – Sonhos e Pesadelos, e responsável direto por todos os outros problemas a serem listados aqui. Resumidamente, metade do livro é a trama, enquanto o restante trata de informações avulsas sobre o universo fictício, agradecimentos (merecidos, é verdade) e ilustrações.
        A presença dessas explicações e aspectos avulsos à história não é exatamente um problema, porém algo está terrivelmente errado quando ela ocupa literalmente a metade do livro. Duvidam do que falo? Pois bem... Vera Cruz – Sonhos e Pesadelos possui 184 páginas, algo razoável para uma história de fantasia. Mas a parte da trama em si (ou seja, o que deveria ser o foco principal), se estende da página 13 até 109. Sentiu o tamanho do drama?
        Provavelmente vocês estão se perguntando o que existe nas páginas anteriores à de número 13, quando o livro finalmente começa. Começamos com um mapa de Vera Cruz, seguido de um agradecimento em avulso a um conhecido do autor, pelo imenso apoio dado; logo após, aparece um prefácio feito por outro autor brasileiro, chamado Anderson Assis, criador de uma trilogia chamada Pré-Mortais.
        Respire fundo, que ainda não acabou: após o prefácio, temos um pequeno parágrafo sobre Vera Cruz, explicando que este livro “não é a fantasia habitual dos elfos e dragões” (achei que já estava bem claro na contracapa...); logo após, aparece uma dedicatória a todos os historiadores, folcloristas e biógrafos que mantém nossa história viva; em seguida, surgem duas páginas com agradecimentos a desenhistas, editores e parentes; por último, aparece um prelúdio, onde somos apresentados ao universo de Vera Cruz, bem como suas nações mais importantes: Lisarb e Ouro Preto. E depois dessa cena, nossa história começa.
        Talvez eu esteja avaliando de forma muito dura, até porque esses trechos anteriores à trama principal não são longos, se estendendo entre uma ou duas páginas. No entanto, seria possível cortar boa parte do que aparece nesses “créditos iniciais”, a fim de começar de uma vez a história. Sabe aquela sensação tediosa quando o filme enrola para começar no cinema, por causa dos patrocinadores (algo frequente em filmes brasileiros)? Mais ou menos isso...

2-Excesso de Personagens.



        Seguindo a ordem do livro, vamos tratar do enredo e dos personagens, cujo número é considerável para uma obra curta. Como a história é contada de forma fragmentada, pode se fazer uma comparação com novelas de TV e seus “núcleos” de personagens, muitas vezes sem interações diretas e apenas se encontrando no final.
        O número de personagens em uma obra não é um indicador de qualidade ou de falta dela, mas em tramas não muito longas (96 páginas, nesse caso) isso se converte em problema, por dificultar o desenvolvimento integral de todos eles, com pouco material disponível. Como resultado, a maior parte deles soa genérica ou clichê. Isso em um livro que busca se apresentar como inovador.
        Temos o protagonista fora-da-lei com coração bom, porém é orgulhoso demais para admitir isso; uma princesa guerreira furiosa que é orgulhosa demais para admitir que no fundo gosta do protagonista; o casal de amantes que teme ficar afastado, devido a uma guerra entre seus respectivos povos; uma princesa exilada após um golpe militar, acompanhada por um guarda costas com a personalidade de uma porta; um capanga ciborgue que apenas cumpre ordens do antagonista... Clichês não são necessariamente ruins, mas eles se tornam problemas quando não há espaço para desenvolvimento dos personagens.
        Apenas dois personagens se escapam. O primeiro é o índio Urutau, detentor do arco lunar e de um espírito-pássaro, parecido com a maldição do lobisomem; o personagem é retratado como um nativo rebelde, com problemas ao beber em excesso, e se culpa pelas falhas em sua trajetória como sucessor do pajé. O segundo personagem é Kaput, o ditador de Lisarb: o personagem é um antagonista frio e pragmático, mas carrega a dor trazida pelo senso de dever, ciente dos sacrifícios pessoais realizados em nome da sobrevivência de seu país, ameaçado justamente por alguém que carrega seu sangue.

3-Três em Um.




        Com o ritmo acelerado, Vera Cruz – Sonhos e pesadelos parece literalmente conter uma trilogia em um espaço curto demais para uma trama longa, e essa sensação é amplificada pelos numerosos núcleos de personagens, entre heróis e vilões. A impressão dada é que o livro literalmente entrou em “modo turbo”, sem espaço para nuances e interações mais profundas entre os acontecimentos.
        Ironicamente, essa rapidez dos heróis ao alcançarem a terra de Ivi Marã Ei se reverte em um curioso efeito positivo, na forma de uma reviravolta interessante perto do final. Não apenas o perigo oculto na “Terra sem Males” é revelado, como uma ameaça externa, disposta a conquistar Vera Cruz.

4-Entrevista da Vergonha Alheia.



        Depois do epílogo, temos mais uma leva de informações, iniciada com um posfácio, e eu serei sincero aqui: eu senti vergonha pelo autor nessa etapa. O posfácio vai das páginas 111 até 116, e funciona como uma espécie de “entrevista” informal, onde o autor revela suas inspirações para escrever fantasia, de como a ideia surgiu, e o que ele espera para a literatura fantástica brasileira no futuro.
        Não vejo nada errado em um autor expor suas inspirações e aspirações, até porque toda obra possui uma marca pessoal; no entanto, creio que a obra em si não é o melhor lugar para fazê-lo, e sim em um blog ou página pessoal. E eu não usei o termo “informal” de forma avulsa aqui, pois o posfácio é literalmente retratado como uma conversa de bar. Os parágrafos iniciais estão logo abaixo:

        “Bom, se você chegou até aqui, é porque leu a história toda! Sente-se, vamos beber para comemorar! Essa taverna é ótima, repleta de cachaça de qualidade. Cachaça mineira, sabe? De bons alambiques! Se não bebe cachaça, peço um suco de manga pra você. Tá na época de manga, tem tido em abundância, lá em casa mesmo a mangueira tá abarrotada”.

        “Garçom! Vê uma cachaça pra mim, e vê o que elx quiser. Escolhe aí o que você quer beber”.

        “Aqui, espero de verdade que tenha gostado do livro e tenha vontade de ler a continuação. Este é um projeto que trato com muito carinho, pois tive muito entusiasmo e pouca facilidade para executá-lo”.

        “Vou te contar como surgiu toda essa ideia maluca!”

        A “entrevista” em si não é um problema, e alguns aspectos trazidos por ela são bem interessantes. Tenho minhas dúvidas se o problema da fantasia nacional se deve à dificuldade de divulgação, ou à complexidade do nosso folclore (só o folclore indígena para dar um exemplo, envolve muita pesquisa), como apontados por Gabriel Billy. No entanto, é evidente que tanto o lugar como a forma dessa “entrevista”, bem no meio do livro, acaba destoando até mesmo em comparação com outros conteúdos adicionais.
        Como se não bastasse a intrusão desse trecho, o autor ainda interrompe a conversa, duas vezes, para elogiar uma cachaça de banana e chamar o garçom. Não, eu não estou brincando, ele realmente faz isso! No fim da “entrevista”, o autor ainda faz uma citação a Glauber Rocha, um cineasta brasileiro conhecido por Deus e o Diabo na Terra do Sol, entre outras obras, antes de pedir a conta...

5-Informações Extras Desnecessárias.


        Após a “entrevista”, somos levados a mais uma leva de informações, começando com um guia dos personagens, acompanhados de ilustrações e suas respectivas inspirações históricas, mitológicas e literárias. Logo após essas fichas de personagens, aparece um “relatório de missão” feito por um espião vindo de terras distantes de Vera Cruz, que é basicamente um resumo das nações e criaturas do mundo fantástico, com direito até mesmo a ilustrações de um “barco vivo” que sequer aparece na trama principal.
        Continuando as páginas restantes, aparece uma lista de referências históricas e mitológicas usadas para descrever diversos lugares e episódios ocorridos na trama principal; depois, temos a galeria de ilustrações de monstros e máquinas; finalmente, encerramos o livro com a lista de apoiadores no Catarse. Respire fundo antes de continuar, leitor; você necessita de uma pausa, antes do trecho final dessa análise.
        Vendo o número de informações extras em Vera Cruz – Sonhos e Pesadelos, torna-se impossível não se lembrar de um pequeno trecho no final do livro Duncan Garibaldi e a Ordem dos Bandeirantes, de André Zanki Cordenonsi, do qual já falei neste blog. O trecho em questão é uma série de referências historiográficas, falando de quais aspectos de Santa Maria, cenário da trama, são reais ou não, e possui sete páginas em um livro de 229. Cordenonsi também não fez fichas catalográficas dos personagens ou dos Ghouls, Olharapins, Tartaranhos e Golens, algumas das criaturas que aparecem em seu livro, e que sequer fazem parte da mitologia brasileira, e sim dos folclores árabe e português.
        Sejamos honestos: informações avulsas nem sempre são necessárias, por maior que seja sua relevância na história a ser contada. Não há nada de errado em tentar localizar o leitor no universo ficcional, e orientá-lo em sua jornada. Porém, arremessar tantas informações equivale a ofender deliberadamente a inteligência do leitor, bem como sua capacidade de discernimento.

E bem, e o Resto?

        Com todos os aspectos positivos e negativos, Vera Cruz – Sonhos e Pesadelos não é um livro de leitura difícil, porém é evidente que ele sofre de um problema comum na literatura fantástica, muitas vezes relacionado com a insegurança do autor (aqui eu falo por experiência própria): se preocupar muito em ser compreendido, em detrimento das descobertas a serem realizadas pelo próprio leitor ao folhear as páginas.
        Esse provavelmente não será o último livro de fantasia a sofrer desse mal, porém não me lembro de uma obra com esse nível de detalhamento alheio à trama principal. A trama em si não é ruim, embora sofra muito com a quebra de ritmo nas passagens de um núcleo de personagens a outro, e estes serem genéricos e pouco interessantes.
        Se eu tivesse de recomendar Vera Cruz – Sonhos e Pesadelos para alguém, eu o faria para dois grupos de pessoas: estudiosos da cultura e da história do Brasil e jogadores habituais de RPG, interessados em explorar outros mundos fantásticos, diferentes das tradicionais obras baseadas na Era Medieval.

Nota geral: 04/10.

 Texto escrito por Mateus Ernani Heinzmann Bulow. 


Capa do Livro de Mateus 


*Mateus, o escritor dessa postagem, é gaúcho, Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Santa Maria (FADISMA), escritor, poeta e autor do Livro "Taquarê -- Entre a Selva e o Mar." 

*Link para adquirir o Livro do Mateus:


*Texto recomendado para entender melhor esta postagem:

"Gêneros e Estéticas da Ficção e da Fantasia Retro Futurista."


*Confira também a Análise do Livro "Duncan Garibaldi e a Ordem dos Bandeirantes" de André Zanki Cordenonsi:

http://tatycasarino.blogspot.com/2016/12/duncan-garibaldi-e-ordem-dos.html


Nenhum comentário:

Postar um comentário