O caderno digital de Tatyana Casarino. Aqui você encontrará textos e poesias repletos de profundidade com delicadeza.









Contador Grátis





sábado, 30 de dezembro de 2017

Retrospectiva Cultural 2017


             


   Olá, pessoal. Como tradição do Blog, postarei a Retrospectiva Cultural deste ano. Seguindo os exemplos das retrospectivas dos anos anteriores, citarei o livro, o filme, a música e o palestrante (ou comunicador) mais marcantes para mim durante o ano. 
   Vale salientar que a postagem não segue qualquer padrão além da minha intuição hehehe e que não corresponde à "moda" ou aos sucessos do momento. Sendo assim, não citarei livros que foram publicados em 2017 obrigatoriamente nem filmes cujas estreias ocorreram este ano. 
    Se você ver citações de livros, filmes e músicas que fizeram sucesso no passado dentro desta lista, não se espante! Esta é uma lista extremamente pessoal que corresponderá ao que eu li, ouvi, assisti e gostei durante o ano. O que fez parte do meu ano não tem relação direta com aquilo que "bombou" em 2017. Sou uma pessoa "retrô" hehehe. 
    Compartilho em meu Blog o que acrescentou conhecimento e entretenimento em minha vida, aumentando a minha cultura e as minhas inspiração. Talvez a lista também possa inspirar o leitor. Se você ver algum livro, música e filme que for do seu interesse, comente abaixo. Siga as dicas dessa lista caso ainda não tenha lido, ouvido ou assistido o que citarei. A lista pode ser reaproveitada em 2018 ou em qualquer ano, pois a cultura ultrapassa o tempo. Vamos lá!


1- Livro do Ano - Um Coração sem Medo (Editora Sextante - Amo esta Editora).

             


   Este livro foi escritor por Thupten Jinpa, ex-monge tibetano. Decidiu trocar a vida monástica e celibatária pela vida social, porque almejava se casar e constituir uma família. Hoje ele é casado e mora em Montreal, no Canadá, com a esposa e as filhas. 

                      


   Além de possuir um Ph.D. pela Universidade de Cambridge, ele é titular da cadeira de Estudos Religiosos na Universidade McGill e presidente do Mind and Institute, onde se dedica a promover diálogos entre a ciência e o conhecimento contemplativo. Salienta-se que ele é tradutor e intérprete do Dalai Lama desde 1987. 
     Tornou-se mundialmente conhecido por ter traduzido e editado mais de dez livros do líder espiritual. Desta vez, no entanto, Thupten Jinpa lança o próprio livro e atinge um sucesso maravilhoso ao redor do mundo, aliviando corações angustiados e levando mais compaixão para a vida de todos. 
      Em uma linguagem simples sem deixar de carregar erudição e sabedoria, Thupten Jinpa expõe o seu conhecimento de modo equilibrado e sensato, permitindo que todos nós possamos aplicar efetivamente os princípios contemplativos, budistas e espirituais no cotidiano conturbado da vida contemporânea. Ele retira a compaixão de seu pedestal espiritual e dá um significado totalmente novo e revolucionário a partir dela. 

                     

      

      Se você pensa que o livro é chato por tratar de um sentimento como a compaixão, está totalmente errado. É um dos livros do quesito "Autoajuda & Espiritualidade" mais emocionantes que eu já li em toda a minha vida.
      Talvez, você tenha estranhado o título de Livro. Afinal, não está acostumado a ouvir por aí que a compaixão tem vínculos direto com a felicidade nem está habituado a associar este sentimento à coragem. Entretanto, o título do livro não poderia ser melhor. Somente lendo para entender que um coração destemido e feliz é um coração compassivo. 
      Para você ler este livro, você deve abandonar todos os seus preconceitos em relação ao conhecimento contemplativo e deixar de lado qualquer significado que você tenha atribuído à palavra "compaixão" até hoje. Ela não significa "piedade" nem "coração mole" ou fraqueza. Somente os seres humanos fortes e verdadeiramente virtuosos são iluminados para expressarem compaixão. 
       Ao contrário do que muitos pensam, a compaixão não significa piedade. A Piedade vem do ego enquanto a Compaixão vem da consciência. Enquanto a piedade coloca o outro numa posição inferior às demais, a compaixão traz igualdade. 
       Conforme a minha interpretação, percebi que a Compaixão tem vínculos diretos com os direitos fundamentais do ser humano, como a liberdade, a igualdade e a fraternidade (o meu lado Advogada já relacionou com Direitos hehehe). Por essa razão, a compaixão é o segredo de um mundo mais feliz e de uma sociedade melhor. Nesse sentido, na capa do livro, podemos ver "Por que a compaixão é o segredo mais bem guardado da felicidade". 
         Confesso que li este livro em um período de melancolia e que, a partir da leitura dos ensinamentos dele, eu fiquei mais animada e pronta para colocar os princípios espirituais em prática. Se você busca uma leitura inovadora, inspiradora e capaz de transformar a sua vida (interior e exterior), este livro é para você. 

                   

          
            Alguns tópicos me chamaram bastante atenção ao serem tratados no livro -- o conceito de autocompaixão, o desenvolvimento da saúde mental a partir da compaixão (esse desenvolvimento une ciência e espiritualidade), exercícios de meditação da compaixão e a compaixão nos relacionamentos. 
           A autocompaixão nada tem a ver com piedade. Sentir pena de si mesmo é um sentimentos obscuro nascido do ego diante das frustrações ou da inveja. A partir da pena de si mesmo, a pessoa fica masoquista, com a autoestima baixa e crê que é fracassado ou inferior aos outros. A autocompaixão, no entanto, brota da consciência e tem a ver com "autocuidado" e amor-próprio. 
          Sentir compaixão por si mesmo é ser fraterno para consigo mesmo, relacionando-se bem com seu mundo interior e sendo amigo de si mesmo. A autocompaixão livra o ser humano do "autoflagelo" físico e emocional. Percebo que o ego tem tendências autodestrutivas que somente são curadas através da autocompaixão. Ao invés de punir a si mesmo, o ser humano passa a se perdoar, a se amar e a se cuidar através da autocompaixão. 
             A autocompaixão também costuma "recarregar as baterias" daqueles que são muito fraternos com os outros e acabam esquecendo de si mesmos. O autor ressalta muito que devemos sempre lembrar de amar a nós mesmos e reservar um tempo para nós. Isso não é egoísmo, mas autocuidado. Além dos princípios nitidamente budistas, nota-se a influência da máxima cristã -- "Ama o próximo como a ti mesmo". 

                          

              

             O autor confessa que ficou apavorado ao perceber a falta de amor próprio nas pessoas que vivem no ocidente. No oriente, é tradicional o amor próprio como o "pontapé" de qualquer meditação. Nas meditações tradicionais dos exercícios, começamos amando a nós mesmo e expandindo esse amor aos outros, visualizando pessoas queridas na meditação e fazendo o coração irradiar luz para elas. O "topo" da meditação seria visualizar pessoas irritantes e que você não gosta para enviar amor, luz, perdão e compaixão (essa parte é difícil hehehe). 
           Ocorre que, ao ensinar meditação no ocidente, o autor viu que as pessoas travavam logo no início por falta de amor próprio. As pessoas não conseguem amar a si mesmas e isso é apavorante do ponto de vista psicológico e espiritual. 
           Confesso que, mesmo trabalhando o amor próprio há anos e tendo uma autoestima boa e saudável, eu já travei em meditações assim também. Às vezes, é mais fácil começar visualizando uma pessoa querida do que você mesmo. Se achar difícil encontrar alguém querido para visualizar, vale imaginar qualquer conhecido simpático ou até mesmo o animal de estimação para o "pontapé" ou despertar do sentimento fraterno na meditação. 
           A fraternidade causa um sentimento "quentinho" e gostoso dentro do coração que cura as feridas causadas pelo medo, culpa, angústia, revolta ou qualquer outro vindo do ego. Nesse sentido, a autocompaixão e a compaixão podem ser essenciais no tratamento de transtornos psíquicos. 

                            

            
              O autor demonstra que a ciência já está deixando de ser cética e materialista para admitir o lado inato dos sentimentos e valorizar a bondade como componente essencial para uma mente saudável. Uma mente baseada na bondade é sempre mais saudável e feliz do que a mente egocêntrica e maldosa. Uma pessoa sem compaixão é doente do ponto de vista psicológico e espiritual. 
            Nos relacionamentos, a compaixão torna tudo mais saudável e induz o ser humano a ser mais aberto, verdadeiro e destemido. O ego constrói "muros" entre você e as pessoas enquanto a compaixão cria "pontes" conforme a minha interpretação. Ao manter os sentimentos fechados e passar uma imagem "fria e dura", o ser humano entende que está sendo "forte". Contudo, sua atitude de isolamento não passa de medo e fraqueza. 
            Um dos mais belos paradoxos espirituais da compaixão diz que a vulnerabilidade é a verdadeira força. Machucar-se em relacionamentos faz parte da vida, mas você vai se machucar muito mais ao se "fechar" para o mundo. Ser "vulnerável" e transparente vai permitir ao ser humano experiências emocionais intensas e amores verdadeiros. 
           Há pessoas que são naturalmente mais compassivas, abertas e gostam de ajudar todo mundo. Mas, por algum motivo, acabam se fechando. Às vezes, essas pessoas se sentem esgotadas por cuidarem de todos e não se sentirem cuidada. Também há casos onde conflitos em relacionamentos deixaram a pessoa traumatizada. O autor ensina a equilibrar autocuidado com cuidar dos outros para evitar a fadiga emocional e espiritual. Ele ensina também a não ter medo de se machucar na vida social. 

                         

          Confesso que me identifiquei muito com esta parte, pois já senti muita "fadiga" emocional no passado por ajudar muito as pessoas e acabar esquecendo de mim. Além disso, já senti muita angústia na vida social, chegando a desenvolver fobia escolar e fobia social na infância. 
          Hoje sei impor limites, dizer "não" quando necessário e colocar as minhas necessidades como prioridade. Isto não é egoísmo, mas a melhor forma de preservar a saúde mental. Somente estando com as minhas energias em dia eu poderei ajudar melhor os outros. Uma pessoa que dá colo para os outros também precisa receber colo, carinho e cuidado de si mesmo e dos outros para ser equilibrada e feliz. 
         Este livro me deixou destemida para enfrentar a vida sem medo de continuar a trilhar a minha missão com muito amor e compaixão no coração (estou até rimando neste texto hehehe). Recomendo este livro. Não é somente o melhor livro que li em 2017, mas o melhor que eu já li em toda a minha vida... 
       Por fim, acredito que este livro tem tudo a ver com a música "Há tempos" do grande cantor, compositor e poeta Renato Russo -- "Meu amor, Disciplina é Liberdade, Compaixão é Fortaleza, ter Bondade é ter Coragem..."


*Outros livros e autores que fizeram parte da minha vida este ano

*A Rosa da Meia-Noite





Editora -- Novo Conceito
Autora -- Lucinda Riley

*Quem você ama nunca morrerá






Editora -- HIMMEL
Autora -- Char Margolis

  Após perder uma pessoa querida no final de 2016, este livro "Quem você ama nunca morrerá" me ajudou a passar pelo luto. Eternizamos as pessoas no coração. E quem é escritor eterniza na literatura. Este livro também me remete a uma frase -- "Se um escritor se apaixonar por você, você nunca morrerá."





* A Bela e a Fera (Edição Oficial do Filme)






Editora -- Universo dos Livros
Autora -- Elizabeth Rudnick 

  Trata-se da história na versão do filme lançado em 2017. A autora é famosa por escrever versões para os Contos de Fadas da Disney. 

*A Bela e a Fera (a versão clássica e a surpreendente versão original)




Madame de Beaumont


Madame de Villeneuve


Editora -- ZAHAR (Amo esta editora)
Autoras -- Jeanne-Marie Leprince de Beaumont (escritora da versão clássica que inspira as versões modernas) e Gabrielle Suzanne Barbot de Villeneuve (escritora da versão original). 

  O livro traz as duas versões acompanhadas por gravuras, capa dura e acabamento de luxo. A versão clássica de Beaumont foi escrita em 1756 e inspira filmes, peças de teatro e musicais. Ela deixou o enredo mais simples e romântico. 
  Já a versão original de Villeneuve foi escrita em 1740 e possui mais páginas por contar com um enredo rico em detalhes. Na versão original, há maiores informações sobre o passado surpreendente da Bela e da Fera. 
   Se você é fã dessa história, não pode perder esse livro. Além do mais, o livro traz informações interessantes como o possível personagem histórico que inspirou a criação da Fera e as biografias sensacionais de escritoras mulheres que enfrentaram desafios em uma época machista para realizarem os seus sonhos.
   Tanto Beaumont quanto Villeneuve eram bastante ousadas, criativas e autênticas para o século XVIII. As escritoras também tiveram relacionamentos com homens diferentes dentro da sociedade, os quais possivelmente inspiraram a criação do Príncipe Fera. 

*Ninguém é de Ninguém




Editora -- Vida & Consciência 
Autora -- Zíbia Gasparetto (inspirada pelo espírito Lucius)

   Trata-se de uma história espírita sobre um casal que tem a vida destruída pelo orgulho e pelo ciúme excessivo que Roberto sente por Gabriela. Após sofrer um grande golpe do sócio, Roberto fica dependente de Gabriela, a qual passa a ser a provedora do lar. Ocorre que Gabriela começa a se destacar mais do que Roberto profissionalmente, deixando o marido inseguro. 
  Ela começa a ganhar mais no emprego pela própria competência e talentos intelectuais, mas ele pensa que o patrão da empresa onde Gabriela trabalha como secretária gosta dela e aumentou o salário de Gabriela por esta razão. Todavia, Gabriela sempre foi fiel a Roberto e costuma chegar mais tarde em casa e receber mais dinheiro por causa da nova função que recebeu no trabalho (ela passa a analisar documentos importantes da empresa). 
   Por ser uma mulher inteligente, muito bonita e que chama a atenção por onde passa, Roberto sente muito medo de perder Gabriela além de não se achar digno dela. Acontece que todo o problema reside na falta de autoestima dele, pois Gabriela sempre achou Roberto um homem maravilhoso... 
     Mas, a partir do momento que ele começou a adotar um comportamento ciumento, briguento, infantil e descontrolado, o amor de Gabriela por ele foi esfriando. Os maus pensamentos de ciúme, revolta e frustração de Roberto geraram depressão nele. 
       Depressivo, ele passou a atrair espíritos maus para perto dele sem perceber. Chegou a ter alucinações, vendo Gabriela nos rostos de outras mulheres nas ruas com outros homens. Os espíritos maus passaram a atormentar a sua mente e a darem más sugestões. Como era um homem sem fé, os espíritos obsessores entravam facilmente na aura dele. 

                       

A autora, Zíbia Gasparetto

        
           De tanto ele pensar em Gabriela ao lado de seu chefe, o pior começa a ocorrer e ele passa a atrair justamente o que tanto teme (pensamentos atraem situações afinal...). O chefe de Gabriela passa a olhar para ela com outros olhos... 
          Tendo uma esposa ciumenta, chata e fútil em casa, o chefe da secretária se encanta com a beleza de Gabriela e com a sua personalidade forte e inteligente. Mesmo percebendo o olhar deslumbrado do patrão, Gabriela se mantém fiel ao marido. Entretanto, movido pelo ciúme, Roberto se une com a esposa ciumenta do chefe da empresa (que detestava ver o marido com uma secretária bonita) para armar um golpe contra a Gabriela. Roberto arma um plano para Gabriela perder o emprego, simulando um furto. 
           Ao invés de demitir Gabriela, o chefe resolve investigar o caso, pois sabe que a secretária sempre teve uma postura honesta e virtuosa que não combinava com o furto. Roberto pensa que o chefe não demitiu Gabriela por paixão... A esposa do chefe da empresa pega um revólver para matar Gabriela, mas Roberto passa na frente de Gabriela para levar o tiro por ela. Tal ato não foi movido pelo altruísmo e desejo de salvar a esposa, mas pela culpa de ter causado aquela situação. 
             Durante o tempo que Roberto está no hospital, Gabriela e o seu chefe começam a se apaixonar de verdade. O que antes era apenas imaginação e paranoia de Roberto passa a ser verdade (por culpa do próprio ciumento hehehe). Após se recuperar e sair do hospital, Roberto passa a querer salvar o relacionamento. Ao frequentar um psiquiatra espírita, Roberto se abre à espiritualidade. Todavia, começa a usar o conhecimento espiritual para o mal quando se envolve em feitiços de "amarração". 
             Confesso que este livro me deixou com um grande medo de casar sem reflexão hehehe. Devemos escolher bem nossos parceiros de vida e termos a certeza de que são homens bons, virtuosos e conscientes. Eu recomendo para todas as mulheres bonitas, inteligentes e que almejam uma carreira de sucesso como a personagem Gabriela. Tomem cuidado na hora de escolher um marido -- passem longe dos ciumentos e escolham homens bem resolvidos, lúcidos e compreensivos. O marido deve aceitar a profissão da esposa e saber que trabalhar também faz parte da felicidade dela. 
           Além do mais, esse livro me deixou com a certeza de que amor não é posse, pois ciúme vem do ego. Amor é liberdade! Amar é querer libertar o outro e não prender. Amar é querer ver o outro feliz sendo quem ele é e não suprimir a identidade do outro. Amar é respeitar o espaço do outro e a personalidade dele. 
*Praticando o Poder do Agora







Editora -- Sextante
Autor -- Eckhart Tolle (adoro este escritor e pretendo ler todos os livros dele)

    Para você ler este livro, recomendo que você leia "O Poder do Agora" primeiramente. Em "Praticando o Poder do Agora", Eckhart Tolle separa os melhores trechos e ensinamentos do primeiro livro (O Poder do Agora) para esclarecer e trazer novas inspirações iluminadas. Além do mais, há sugestões mais práticas como um trecho onde ele induz o leitor a meditar. 
    Eu cheguei a chorar silenciosamente neste trecho onde ele fala para o leitor prestar atenção à vida interior. Senti o meu coração batendo e a minha respiração (não reparamos em ambos geralmente) e achei mágica a vida correndo dentro de mim. 
     A proposta de Tolle é irresistível, libertadora e alivia muitos corações angustiados, tendo em vista que ele afirma que não somos nossas mentes, mas o Ser sagrado, incomensurável e sereno dentro de nós. Desse modo, deixamos de supervalorizar os pensamentos para valorizar o silêncio interior. Pretendo ler "O Poder do Silêncio" deste autor em 2018. 
      Admiro muito Tolle pela transmutação que ele relatou. Muito embora transmita tanta paz em seus livros hoje, ele confessa ter sofrido de depressão e ansiedade antes dos 30 anos. Estava prestes a tentar o suicídio quando recebeu o insight espiritual que mudou toda a sua vida. Amo histórias de superações e transformações. Ele não nasceu com esta fé toda nem com essa iluminação hehehe, mas conquistou ambas no meio da sua jornada de vida. 
       Eu só acho que ele deveria ser menos tímido e sorrir mais para tirar fotografias hehehe (não achei uma gravura mais sorridente dele para a postagem, mas gosto de imagens com natureza). Tolle, deixe de ser tão sério e mostre mais o "sorrisão". A paz da iluminação é ótima, mas nada tira o mérito de uma boa gargalhada, minha gente. 
     O nobre diferencial do Eckhat Tolle é que ele sabe traduzir grandiosos conhecimentos espirituais para a linguagem simples. Além do mais, ele torna a iluminação palpável e cotidiana, retirando a mesma do pedestal. 

2 - Filme do Ano - Dezesseis Luas (Beautiful Creatures - Belas Criaturas é o título original). 

            


        Ok, eu sei que este filme é de 2013, mas somente assisti ao filme este ano (através da NETFLIX). Quando passou nos cinemas em 2013, eu estava estudando muito no meu penúltimo ano da Faculdade de Direito e acabei não vendo. Por ter sido o filme que eu mais gostei de ver este ano, ele está presente na minha lista cultural. O filme é baseado no romance de mesmo nome de Kami Garcia e Margaret Stohl (ainda não li o livro que inspirou o filme, mas pretendo ler). 
       Trata-se da história de Ethan, um rapaz que sente solidão e tédio na pacata cidade de Gatlin, na Carolina do Sul, Estados Unidos. A cidade é religiosa demais e tem mais igrejas do que bibliotecas. Além do mais, a maioria dos livros está na lista dos proibidos pelos religiosos. 
       Os momentos mais emocionantes de Ethan ocorrem quando ele dorme (hehehe, isso mesmo), pois ele sonha com uma bela moça todas as noites. Certo dia, ele vê a moça dos seus sonhos em seu colégio. Ela é poeta, introspectiva, inteligente, misteriosa e diferente das outras pessoas da cidade como ele. Ela também costuma ler autores dos livros proibidos. Ocorre que a moça se chama Lena e é uma bruxa disputada tanto pela luz quanto pelas trevas. Proibida de amar um humano, Lena sofre por se apaixonar por Ethan. 

Outros filmes que eu vi em 2017 (exceto a Bela e a Fera que foi visto no cinema, a maioria dos filmes citados foi assistida na NETFLIX)

*A Bela e a Fera 2017
*Vestida para casar 
*Beastly
*Uma linda mulher
*Frozen
*A Cortesã
*A Lenda
*O Corcunda de Notre Dame 2
*O Céu é de Verdade
*Em Algum Lugar do Passado
*Felipe Neto - Minha Vida não Faz Sentido
*Katy Perry -- Party Of Me (Documentário)
*Strike a Pose (Documentário de Madonna)
*Ella Enchanted
*Alice através do espelho
*O Shaolin do Sertão
*Coisas de Meninos e Meninas
*Uma mente brilhante



*Amor à segunda vista
*Um lugar chamado Notting Hill 
*O casamento do meu melhor amigo
*O melhor amigo da noiva



*Hocus Pocus
*Onde Mora o Coração
*Nunca fui beijada
*Dez coisas que eu odeio em você
*Splash - Uma Sereia em minha vida 

3- Música do Ano -- Come Undone de Duran Duran




  Ok, eu sei que esta música é antiga. Mas, considerando a decadência do âmbito musical brasileiro e internacional atual, eu ouço músicas antigas. E, no meu Spotify (aplicativo de ouvir músicas), a música mais tocada em 2017 nas minhas Playlists foi esta de Duran Duran. 

                

Simon Le Bon

  
     Estou a cada dia mais encantada com esta banda, a qual passou a ser a minha banda predileta. Pesquiso no Spotify as músicas dela e somente encontro músicas boas, poéticas e de qualidade. Para mim, o vocalista Simon Le Bon tem uma sensibilidade de outro mundo... Amo a voz dele e a sensibilidade poética também.

  Para saber mais sobre a letra dessa música, acesse o link abaixo

https://www.letras.mus.br/duran-duran/66145/traducao.html

 Vídeo do clipe da música no link abaixo

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=ICnlyNUt_0o

Álbuns do Duran Duran que ouço no Spotify (dá para ouvir álbuns completos deles por lá)






   4) Palestrante do Ano -- Dalcides Biscalquin 

           


   Procuro colocar na categoria "Palestrante do ano" aquele palestrante ou comunicador que mais me chamou a atenção durante o ano. Pode ser que eu tenha visto as palestras pessoalmente ou através das mídias digitais como YouTube e Canais de Televisão. Além disso, não me preocupo em citar os comunicadores mais famosos do ano, mas o que eu mais escutei. Salienta-se que esta lista é bem pessoal. 
  O comunicador que eu mais acompanhei este ano foi o Dalcides Biscaquin, conselheiro das madrugadas na TV Rede Vida (canal católico de televisão que eu assisto de madrugada, pois sou o tipo de pessoa que dorme tarde hehehe). Ele é apresentador do Programa Conte Comigo que passa entre a meia-noite e as duas horas da manhã na Rede Vida. 
    Às vezes, esqueço de desligar a TV antes de dormir e já amanheço com a TV ligada no canal católico e com a missa da manhã (quem me vê pode pensar que sou religiosa fanática hehehe). 

                 

    
     Dalcides é mestre em comunicação, filósofo e teólogo. Escreveu vários livros e ficou bastante conhecido pelo livro "A Vida é Feita de Escolhas" (Edições Loyola, pretendo ler este livro em 2018). Nem todo mundo sabe que Dalcides é ex-padre e ficou praticamente duas décadas de sua vida se dedicando à igreja. O motivo de ter largado a batina é curioso -- apaixonou-se por uma jornalista, comunicadora e escritora chamada Mariana Godoy. Eu adoro a Mariana e acho que ela é inteligente, bela e muito elegante. Os dois formam um lindo casal e tem uma história de amor belíssima. 
     Entretanto, continua a frequentar a igreja e a dar conselhos espirituais para as pessoas que necessitam em seu programa de televisão. Assim, ele acaba fazendo o lindo papel de sacerdote sábio muitas vezes. Um dos conselhos mais belos que ele deu esse ano foi a respeito de João Batista. Dalcides disse que o cristão deve se inspirar em João Batista e não se importar em pregar no deserto se for preciso. 
      O nosso mundo precisa de amor, luz, virtudes e valores que a maioria das pessoas acabou se esquecendo de cultivar. Nesse sentido, o verdadeiro cristão deve levar a palavra de Deus para todos ainda que não seja ouvido primeiramente. Mesmo que os lugares estejam conturbados e que o guerreiro da luz caia na melancolia e no desânimo, devemos nos levantar e encarar o bom combate do jeito que Jesus nos ensinou. 

*Livros que pretendo ler em 2018 

*A Vida é feita de escolhas (Dalcides Biscalquin)



*Em busca de Aparecida (Mariana Godoy)



  Além desses dois, pretendo ler muito mais livros no próximo ano. O melhor de encarar um ano novinho em folha é saber que vem pela frente novos livros para ler, filmes diferentes para assistir, músicas para apreciar e palestras com ideais novas para aprender. Amo adquirir cultura e conhecimento. Procuro ler livros que, além do entretenimento, também me façam uma pessoa melhor. 
   Adoro ver a escrita, a fala e a comunicação em geral sendo usadas para transmitir valores, virtudes e princípios. Meu sonho é ser uma comunicadora que transmite virtudes, publicar livros com mensagens morais e dar palestras motivacionais além de advogar por justiça. 

     


    Tenha um 2018 repleto de sonhos, realizações, esperança, fé, amor e paz interior, querido leitor! Espero te encontrar aqui nesse Blog ano que vem de novo!

Abraço fraterno,

Tatyana Casarino.

Tatyana Casarino é Especialista em Direito Constitucional, advogada, poetisa, escritora e aprendiz de Astrologia e Misticismo. 





Nenhum comentário:

Postar um comentário