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domingo, 4 de setembro de 2016

Mata ou cura?



Oh! Mãe dos mares e dos sentidos,
diga-me a origem da tua inconstância
que alterna lágrimas e sorrisos,
medo frio e quente esperança.

Descem lágrimas quando o medo vem.
Rapidamente, nasce a esperança e eu fico bem.
Vejo uma flor e expresso um sorriso,
mas logo sangro com os seus espinhos.

Em um dia, choro a minha derrota,
no outro dia, agradeço a minha vitória.
Na saúde, comemora a minha sanidade,
no entanto, surge a doença como triste realidade.

A criança que grita a sua fobia
torna-se o adulto que vibra a sua glória.
O túnel outrora tortuoso e obscuro
transforma-se num lago límpido e seguro.

A doença, que parecia matar, se cura,
e o espinho, que veio macular a flor pura,
torna-se a sua defesa mais segura,
nesse jardim de pragas, ratos e pulgas.

Poesia escrita por Taty Casarino.

Esta poesia retrata a importância do lado obscuro da vida (espinhos, obstáculos e desafios) no crescimento do ser humano em direção à luz.

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