Barquinhos de papel num lago,
um lago formado de chuva,
carregava a mensagem de um mago
com a profecia das nossas lutas.
O parque está frio demais hoje,
pois me esqueci de abandonar o medo.
Gostaria da presença de minha mãe
para curar este amargo sentimento.
É verdade que a vida é muito curta,
mas eu gosto de nossas aventuras.
O heroísmo está no brilho dos teus olhos
quando enfrentas de novo os teus remorsos.
Nada é mais velho do que este medo,
nada é mais insano do que o risco.
Posso cicatrizar tudo com um beijo
ou morrer junto com o infinito.
Ah! Como são doces as fadas
que cantam ternuras em canções.
Elas pintam a lua de prata
e batem asas perto dos corações.
Ah! Este velho medo! Ah! Este velho medo!
Ele vai e vem, o medo nunca é sepultado.
Ele é como um cavalo negro alado
que tortura a alma para ofuscar o bem.
Poesia escrita por Taty Casarino.
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