O caderno digital de Tatyana Casarino. Aqui você encontrará textos e poesias repletos de profundidade com delicadeza.
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domingo, 12 de julho de 2015
Carta do Sol à Lua
Acorde, doce ser celestial
para refletir a minha luz
durante a gélida noite.
Oh! Doce e pálida lua,
quantos percalços iluminaste?
Seria a tua luz tão gloriosa
ou o meu coração uma eterna arte?
Não iludas os seres da Terra,
oh! minha doce donzela
com teu charme noturno,
pois nem todas as estrelas são reais
e não há luz que possa apagar o teu brilho.
Se o teu mel cobrisse as estrelas,
doce e eterno seria o céu
na tua gloriosa majestade.
Mas, nem tudo é feito de estrelas,
eis que de vez em quando há trevas,
buracos negros almejam destruir estrelas
por medo de suas luzes ardentes.
Beija minh'alma de mansinho
quando eu estiver triste,
cante às estrelas sobre o meu coração.
Nascerão versos intensos
como a luz gloriosa da noite.
Venceste o honrado céu,
louvada seja a minha amada.
Oh! Lua, apenas tu podes
despir a alma dos seres,
revelar segredos,
expressar o poder divino,
dos dois reinos.
Reina, rainha minha,
reina, minha rainha,
nessa noite sem fim,
que começa com o teu brilho
e termina com o teu sorrir.
Levanta-te da sombra da morte,
e ande até o crepúsculo,
minha morada dourada é a tua casa,
louvada seja a emoção aliada à consciência!
Poesia de Tatyana Casarino
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