Doce mel
Oh! Anjo branco
das matas verdes e solitárias,
quis o teu reflexo de alma
nas cordas bambas dessa vida.
Às vezes, o beijo distancia
duas almas que se entregam.
Queria ser teu corpo por esta lua
e fundir minh'alma na tua.
Aqueça minha pele alva
nos leitos morenos do calor,
a brasa queima a pétala
que desabrocha pelo amor.
Esfriou o dia cálido
nos versos da tua alma,
e eu amo a harmonia
que liberta-me em asas frias.
As explicações dobre as estrelas
são poucas, mas verdadeiras.
Elas são os olhos da noite
que brilham pelo teu amor.
Nosso amor é eterno
como os meus versos,
e doce como o mel
que banha meu sorriso.
Taty Casarino