O mundo é um show caótico,
um show de egos
desequilibrados.
Em quase todas as religiões, pregam
o ego sufocado,
o ego dominado e o espírito perfeito e sempre sensato.
Nem o mundo material cura o
ego
com o seu show doente e narcisista,
nem o excesso de
espiritualidade
com o seu ar puritano e
elitista.
O que cura o ego humano
é o caminho do meio.
Entre o sagrado e o profano,
existe a criatividade dos
anjos.
Não me digam que o orgulho
é uma palavra suja e proibida,
pois é a força dele que me dá
a vida.
Foi o próprio Deus que me deu
a chama criativa.
Feche os olhos e sinta
a magia do seu ego,
do lado bom do seu ego,
querendo expressão e vida.
Cante, escreva, pinte,
dance, toque um instrumento,
Faça poesias, dê palestras,
expresse a sua alma nesta vida.
Toda alma é pequena e grande,
humilde, orgulhosa e profana.
E a criatividade é o bálsamo
para as feridas da alma
insana.
Feche os olhos e sinta sorrir
a magia da personalidade.
Quebre as correntes do ego,
pois este é o tempo de ser
feliz.
Eu me vejo no espelho,
eu vejo o meu ego ferido
como um leão que não pôde
rugir.
É hora de abandonar os medos!
Dê espaço também para o seu eu,
abra as cortinas dos seus
desejos
e transforme o ego em
criatividade.
O criativo também é o toque da
Divindade.
A terra está desolada, triste e
seca
sem o manancial dos criativos
desta vida.
Expressão não é só orgulho de
artista,
mas também beleza rara e
generosidade.
A verdadeira humildade não
sufoca o ego,
mas vem de um ego belo e equilibrado
que sente prazer na expressão
do ser
sem necessidade de quaisquer
aplausos.
As sombras inspiram novas
luzes
quando transmutadas e sanadas.
Na criatividade, sexualidade
vira poesia,
e, da ira, surgirão pacíficas
rimas.
Do orgulho transmutado, a
humildade.
Do talento manifestado, a
doçura e a paz.
Da ilusão da poesia, a verdade
e a vida.
Do ego, um novo espírito de
chama divina.
Poesia escrita por Tatyana Casarino.
Esta poesia foi inspirada em vários estudos de autoconhecimento, especialmente Alquimia Espiritual, Astrologia e Mitologia. Para os astrólogos, o mito de Quíron, o curador ferido, expressa a necessidade de curar o ego através da criatividade, especialmente quando envolve o arquétipo de poder do signo de Leão.
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