Metrópoles não têm o charme acolhedor
daquele lugar frio, belo e cheio de amor
que um dia me amou e me abrigou.
Cidades pequenas são lindas e ternas.
A serra gaúcha circundava a misteriosa cidade,
a qual era abraçada pelo frio, doce beldade.
O frio soprava o vento divino e inspirador
que me fez conhecer a sabedoria e o amor.
A fumaça do inverno quase virava neve.
Os ventos sopravam em todas as direções
e uivavam aflitos sob aquele nobre inverno.
O tempo nublado era gótico e terno.
Deixe-me sentir o inverno mais uma vez,
deixe-me sentir o inverno mais uma vez.
Quero sentir o gosto amargo do chimarrão,
o frio lá fora e o doce calor em meu coração.
Deixe-me sentir o inverno mais uma vez,
deixe-me ouvir o vento uivando mais uma vez.
Tudo era tão suave, doce, inocente e romântico.
Eu quero aquele frio inspirador me tocando.
Deixe-me sentir o inverno mais uma vez,
deixe-me ver a serra gaúcha mais uma vez.
Deixe-me recitar doces poesias nos teatros
diante da plateia que ama seu mate amargo.
Deixe-me beijar o coração do Rio Grande do Sul,
cantar a minha esperança e celebrar a minha alegria.
Quero sentir novamente o frio de Santa Maria,
oh! doce Mãezinha que deu nome à cidadezinha.
Poesia escrita por Tatyana Casarino.
Essa poesia é uma homenagem à cidade de Santa Maria/RS.
Morei em Santa Maria/RS boa parte da minha vida: dos 04 anos de idade aos 23 anos. Sou apaixonada pela cidade e por todos os seus singelos encantos. O final da poesia traz um pequeno e doce pedido para Nossa Senhora: o desejo de viver novamente em Santa Maria/RS um dia.
*Curiosidades:
*Cidades que já morei em minha vida:
*Nasci em Presidente Prudente/SP (1992);
*Morei 2 anos em Natal/RN (1994-1996);
*Morei 19 anos em Santa Maria/RS (1996-2015);
*Morei 2 anos em Fortaleza/CE (2016-2018);
*Morei 1 ano e 10 meses em Brasília/DF (2018-2019);
*Atualmente moro em Assunção, a capital do Paraguai (Dezembro de 2019 até o momento atual).
Tatyana Casarino.
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