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quarta-feira, 10 de junho de 2020

Conan, O Bárbaro (1982) – Análise.

  Olá, pessoal! Hoje o texto foi escrito por Mateus Ernani Heinzmann Bülow, nosso colunista e parceiro do blogue há 8 anos que escreve sobre análises de filmes, listas históricas, curiosidades, escrita criativa, criaturas fantásticas e etc. Hoje o escritor e poeta Mateus Bülow vai analisar com maestria o filme "Conan, O Bárbaro", um filme inspirador para a sua linha criativa dentro da literatura. Queridos leitores, confiram os pontos positivos e negativos do filme, bem como os seus cenários e a sua magnífica trilha sonora. Depois, compartilhem conosco as suas opiniões acerca dessa análise e como vocês analisam esse filme também. Gratidão por acompanharem o blogue. Boa leitura!

Conan, O Bárbaro (1982) – Análise.


“Entre a época em que os mares engoliram Atlântida e o surgimento dos Filhos de Árias, houve uma era incrível... E foi então que Conan defendeu a Coroa de Aquilônia, diante de muita turbulência. Sou eu, o seu historiador, o único que pode contar a respeito de sua saga. Deixe-me falar daqueles dias de grandes aventuras...”.

Com essa chamada se inicia um dos melhores filmes de fantasia dos anos 1980, e um clássico absoluto do gênero, até os dias de hoje. Se você não conhece o personagem original, dê uma passadinha ligeira no artigo “Os Maiores Aventureiros da Literatura”, do mesmo autor, antes de prosseguir sua leitura.
Ladrão, Guerreiro, Gladiador e Rei: assim o taciturno e violento herói da Ciméria é descrito no pôster desse filme. Conan foi criado pelo autor de histórias Pulp americano Robert Erwin Howard em 1932; diversos autores escreveram histórias do Cimério, após o suicídio de seu criador em 1936, aos trinta anos de idade. O guerreiro bárbaro apenas seria levado às telas cinquenta anos depois de sua criação.
Ideias para um filme do personagem já circulavam entre os produtores de Hollywood nos anos 1970, devido à popularidade da revista Espada Selvagem de Conan, o Bárbaro, responsável por renovar gênero “Espada e Feitiçaria” nos quadrinhos. O roteiro final foi escrito por Oliver Stone, e a direção ficou a cargo de John Milius; outro grande nome na produção foi o ator Arnold Schwarznegger, até então um desconhecido no meio cinematográfico.
A trama reúne diversos episódios da vida de Conan, antes de se tornar rei. Uma aldeia dos cimérios é atacada por cavaleiros sob o comando do feiticeiro Thulsa Doom, e apenas as crianças são poupadas e vendidas como escravas. Um dos meninos é Conan, que é comprado e transformado em um gladiador, até o dia em que seu mestre o liberta. Após muitas andanças nos reinos do sul, Conan se junta aos ladrões Subotai e Valeria, e os três são contratados pelo Rei Osric, para resgatarem a filha do monarca das garras de Thulsa Doom.
Parece uma história simples à primeira vista, porém ela se mostra mais complexa do que a sinopse aparenta. Temas como vingança, honra em combate, religião, liberdade e a busca pela felicidade são trabalhados na saga de Conan enfrentando Thulsa Doom. O resultado final é um filme que até hoje é ágil e divertido, a despeito de ultrapassado em alguns aspectos da produção.
Com isso em mente, convido os leitores a se sentarem ao redor da fogueira, onde serão discutidos os aspectos positivos e negativos dessa obra-prima do cinema. Naturalmente, ocorrerão revelações sobre o enredo, mas isso já seria de se esperar em se tratando de um filme antigo. Deixem-me lhes contar dos dias de grandes aventuras...

Pontos positivos:

1-A Abertura.

   

Um dos detalhes mais curiosos desse filme é a presença de uma frase do filósofo alemão Friedrich Nietzsche antes da abertura, afirmando que “Aquele que não o Mata o deixa mais Forte”. Embora tal afirmação pareça fora de lugar na saga de um bárbaro, é uma frase que define Conan: Thulsa Doom tirou-lhe tudo, mas também o tornou forte e determinado. O cimério pode ser comparado ao Übermensch (“Além-Homem”) de Nietzsche, um homem que superou a tudo e a si mesmo para se tornar melhor.
Depois desse insólito “momento filosófico”, o narrador solta a frase do início desse texto, sobre a “Era Inimaginável”. O título do filme surge logo em seguida, ao mesmo tempo em que é mostrada a forja de uma espada, durante a música “Bigorna de Crom”, a melhor trilha do filme inteiro:


         


2-Os Cenários.

        

Um dos aspectos que até hoje salta aos olhos são os cenários utilizados na produção, quase todos localizados na Espanha, um país barato para fazer filmagens na época. Os castelos e o terreno arenoso são cortesia da região histórica de La Mancha, cenário das historietas do Don Quixote, o imortal Cavaleiro da Triste Figura criado por Miguel de Cervantes.



Alguns trechos do filme foram realizados no Parque Nacional Ciudad Encantada, uma floresta cheia de formações rochosas pitorescas. Essa região protegida localiza-se próxima à cidade de Cuenca, também em La Mancha, e já apareceu em diversos filmes, sobretudo faroestes e outros filmes de aventura e fantasia.
Os cenários feitos em estúdio também não ficam para trás, com detalhe aos templos dos adoradores do deus Set, cheios de serpentes entalhadas, e a tumba do guerreiro atlante, onde Conan encontra uma espada que lhe servirá de companheira durante toda a longa jornada de vingança. Esse trecho é tão importante à saga que merece um ponto em destaque, logo a seguir.

3-A Espada de Atlântida.



Logo após ser libertado por seu senhor, Conan se vê obrigado a fugir de uma matilha de lobos, e se esconde dentro de uma tumba antiga, dos tempos de Atlântida. Lá ele encontra o esqueleto do que pode ter sido um rei ou general, empunhando uma magnífica espada. Sem demora, Conan toma a espada para si.
Após ter sua espada tomada, o esqueleto do Rei/Guerreiro se inclina para frente, derrubando o elmo, e Conan encosta a testa na empunhadura da espada com os olhos fechados, fazendo uma saudação ao antigo proprietário da lâmina. O primeiro gesto do cimério ao sair da tumba é arrebentar a algema da corrente ainda presa ao pé, para logo em seguida sair na desforra com os lobos que o perseguiam.
Uma teoria entre os fãs afirma que o esqueleto na tumba pertence a Kull, guerreiro atlante e rei da Valúsia, uma nação que existiu milênios antes de Conan. O herói de Atlântida foi uma criação de Robert Erwin Howard anterior a Conan, mas nunca chegou a ter a mesma fama do cimério. Kull também teve um filme, em 1997.


       


4-Sobre Deuses e Homens.


        


Em diversos trechos da aventura vemos personagens discutindo sobre os curiosos deuses da Era Hiboriana, o período pseudo-histórico onde se passam as histórias do Cimério. O primeiro desses trechos envolve Conan e Subotai durante um churrasco, onde eles discutem qual deus seria o mais forte, entre Crom e os Quatro Ventos. O interessante dessa conversa entre bárbaros é a aceitação de que ambas as divindades existem para eles, revelando uma tolerância surpreendente para dois homens rudes.
Outro trecho interessante ocorre antes da batalha nas ruínas, onde Conan reza a Crom pela primeira vez na vida, algo que não é de seu feitio. Ciente de que seu deus não se importa com o destino dos humanos, Conan apenas pede Crom o direito de receber a vingança contra Thulsa Doom e seus seguidores, e que se este não o atendesse em sua busca, que seu deus vá para o Inferno!

5-A Relação entre Conan e Valéria.



O primeiro encontro entre o guerreiro cimério e a aventureira ocorre quando ambos tentam roubar o templo dos adoradores de Set na cidade de Ophir. Desde então, eles viraram peças inseparáveis, e a parceria evoluiu para um romance. Entre uma briga de taverna e um roubo a um castelo, Conan e Valéria trocavam juras de amor e promessas de uma vida conjunta de aventuras e busca por riquezas.
Apesar de existir uma personagem chamada Valéria na história criada por Robert Erwin Howard, é interessante notar que a Valéria do filme possui influência de outra guerreira que cruzou o caminho de Conan, nesse caso a pirata Belit, capitã do navio Tigresa. Ocorre até mesmo uma referência ao final da história “A Rainha da Costa Negra”, escrita por Howard em 1934, onde o espírito de Belit ajuda Conan a vencer uma luta contra um monstro voador.

6-O Rei Osric.

   

Em comparação com outros personagens, o Rei Osric parece um simples “turista”, devido à sua curta presença em cena. Após seus homens capturarem Conan, Subotai e Valéria, Osric oferece a eles uma missão difícil, de salvar sua filha de Thulsa Doom, em troca de uma gorda recompensa em rubis.
De certa forma, Osric funciona como um espelho do futuro de Conan, pois ele também é um guerreiro bárbaro que tomou o poder à força em seu reino. Nas palavras pesarosas do monarca de Ophir, “chega um tempo quando o ouro e as joias perdem o brilho, e tudo o que resta é o amor de um pai pela sua filha”.

7-Thulsa Doom.



Os únicos personagens a aparecerem no início e no final do filme são Conan e Thulsa Doom, talvez um dos melhores vilões já criados em um filme de aventura e fantasia, daqueles que o espectador ama odiar. Nas histórias originais de Robert Erwin Howard, Thulsa Doom era um bruxo revivido por magia inimigo do rei Kull; a versão do filme possui algumas semelhanças com o feiticeiro Thoth Amon, vilão da história “A Fênix na Espada”, e inimigo recorrente das historietas da revista Espada Selvagem de Conan.
Embora o feiticeiro não retorne à trama antes da segunda metade, sua presença é sentida no filme inteiro, conforme o Culto ao Deus Set se espalha pelos reinos da Era Hiboriana. A melhor forma de descrever a atuação de Thulsa Doom seria compará-lo com o abade Claude Frollo do filme do Corcunda de Notre Dame: No início do filme, ele poupou uma criança da morte, e mais tarde se tornou um líder religioso influente, para então ter de enfrentar seu “filho” mais uma vez.
Pode se falar em duas jornadas ocorrendo paralelamente no filme: Conan deixou de ser escravo para virar um poderoso guerreiro, enquanto Thulsa Doom começou como um mercador de escravos e se transformou no líder de um culto. Assim como Quasímodo, Conan apenas se torna um homem livre ao se livrar da soturna imagem do destruidor de sua família, e responsável por sua triste trajetória.



A caracterização intimidadora de Thulsa Doom é cortesia da atuação magistral de James Earl Jones. Um dos atores veteranos mais respeitados dos EUA, Jones ficou conhecido por dublar o terrível vilão Darth Vader da saga Guerra nas Estrelas, e também pela voz do Mufasa do filme O Rei Leão.

8-Crítica ao Fanatismo Religioso.

        



  Esse ponto ficou subentendido quando falei em Thulsa Doom, mas é preciso entrar em maiores detalhes. A ameaça do Culto de Set se manifesta aos poucos, nos templos se espalhando pelas cidades e tomando lugar na vida diária de muitas pessoas. O primeiro templo no caminho dos heróis já se encontrava cheio de adoradores, logo após sua fundação recente, o que já uma ideia do poder do culto.
Uma das vítimas do fanatismo religioso foi justamente a filha de Osric, que se juntou ao culto maluco em busca de respostas. Mesmo antes de vermos a princesa, podemos deduzir que o seu desaparecimento foi motivado por uma “rebeldia” contra Osric, alimentada pelo tédio e falta de objetivos na vida. Fica o alerta: Os jovens são os mais vulneráveis diante dos charlatões da fé.
Muitos críticos compararam Thulsa Doom com Jim Jones, o fundador da seita Templo dos Povos. Assim como o vilão de Conan, Jones reuniu seus seguidores em um acampamento na Guiana, em 1978, enquanto pregava que o fim do mundo estava próximo. Não demorou até o soturno lugar revelar seus macabros segredos.
O objetivo alegado pelo líder era criar uma comunidade autossustentável e coletivista, sob o nome de Jonestown; o local foi palco de um suicídio em massa, com 909 vítimas envenenadas com cianeto. Jim Jones seria encontrado morto alguns dias mais tarde, com um tiro na cabeça; não se sabe até hoje se foi assassinato ou suicídio.

9-A Trilha Sonora.

Esse ponto dispensa maiores explicações. Afine os ouvidos para ouvir algumas dessas maravilhas compostas pelo músico grego Basil Poledouris:

O Enigma do Aço e os Salteadores de Doom:


    
https://www.youtube.com/watch?v=2hRYRz-K6Po&list=PL6559658E698E288D&index=3

Dádiva da Fúria:


        


Teologia e Civilização:

Pira Funerária:





O Despertar dos Órfãos de Doom:





Sinal amarelo: Barbarismo com “B” Maiúsculo.



Parece redundância de minha parte fazer um alerta desses, mas devo avisar que Conan é um filme violento, mesmo para a longínqua década de 1980, o que pode espantar espectadores mais sensíveis. Quase todas as críticas especializadas apontam esse detalhe na obra cinematográfica, entre análises positivas e negativas.
Desde o início da trama, o ritmo é definido por decapitações, desmembramentos, golpes de espada e cabeças esmagadas. A violência está presente até mesmo em cenas onde não ocorrem batalhas, como é o caso da orgia no Templo de Thulsa Doom: nos caldeirões da cozinha é possível ver braços e pernas humanas no meio do caldo. Ironicamente, o roteiro original era ainda mais brutal e gráfico; muitas cenas foram cortadas da versão definitiva.
Os momentos impróprios para menores não se restringem à violência, pois existem cenas de sexo e nudez em alguns trechos. Uma delas ocorre em um “momento íntimo” entre Conan e Valéria, após o ataque ao Templo de Set; no trecho da orgia de Thulsa Doom também são vistas mulheres desnudas.

Pontos negativos:

1-Um Conan pouco falante e submisso.

        


O desempenho de Arnold Schwarzenegger sempre é citado nas análises de Conan, tanto em análises positivas como negativas, e aqui não seria diferente. Nas lutas e acrobacias o ator-fisiculturista dispensa maiores comentários, mas o mesmo não pode ser dito dos diálogos escassos e temperados de sotaque austríaco. Alguns espectadores comentaram com sarcasmo que se Arnold fosse substituído por uma tora de madeira, ninguém teria reparado.
É injusto culpar apenas o ator, pois o roteiro não ajuda na concepção do personagem, que teve uma origem diferente da retratada no filme. O Cimério de Howard é provido de grande raciocínio, se recusa a virar escravo e solta comentários irônicos e sagazes entre golpes de espada, mas não é o que se vê no Conan de Arnold: Ao menos no início do filme, tudo o que se vê é um desafortunado escravo cimério levado de um senhor a outro, até a obtenção da Espada Atlante. Dessa forma, o personagem demora a engrenar na trama.
Alguns detalhes na concepção do personagem passam despercebidos à primeira vista, mas são notáveis para os leitores contumazes da Espada Selvagem de Conan (alguém aí ainda existe nesse grupo, além de mim?). Um desses trechos envolve a pira funerária, onde Subotai afirma que chorará no lugar de Conan, pois “ele é um cimério, e cimérios não choram”. Na verdade, Conan chorou tanto nos quadrinhos como nas histórias originais de Howard; no final da novela “A Rainha da Costa Negra”, Conan derramou seu pranto por Belit.

2-Pouca Fantasia em uma Aventura de Fantasia.


   

Em comparação com outros filmes da década de 1980, tais como Labirinto – A Magia do Tempo, Legend, Krull, Dragonslayer, Aventureiros do Bairro Proibido e outros clássicos da fantasia, Conan parece pouco fantasioso e mais focado em duelos e aventuras. Como se não bastasse, os efeitos especiais utilizados nas criaturas são bem toscos.
As criaturas mitológicas a aparecerem na trama são apenas duas serpentes gigantes e espíritos malignos que assombram as planícies desérticas onde fica o principal Templo de Set. Thulsa Doom transfigura-se em serpente gigante durante o trecho da orgia, e a marionete usada na cena é digna de boas risadas.

3-A Princesa em Perigo não faz muita coisa.



A filha de Osric não faz quase nada na trama, exceto servir de objetivo a ser alcançado pelo grupo de Conan. A personagem sequer teve o nome citado na história ou nos créditos finais, embora alguns fãs a chamem de Yasmina, que foi outra personagem das histórias originais, e apareceu em “Os Arautos do Círculo Negro”.
Após a batalha contra Thulsa Doom e seus seguidores nas ruínas, a princesa leva Conan até o feiticeiro, passando por um caminho secreto; nesse trecho curto ela seduz um guarda para distraí-lo, enquanto Conan sobe as escadas. Com isso, ela cumpre seu papel na trama, restando apenas ser transportada de volta a Ophir após a morte de Thulsa Doom e a subsequente libertação do cimério, agora livre para fazer seu próprio destino.

         


Conan receberia uma continuação em 1984, chamada Conan – O Destruidor, onde ele teria de salvar outra princesa em perigo, com a ajuda de personagens guerreiros e feiticeiros, enquanto enfrenta um culto maluco, mas essa é uma história para outro dia...

Texto escrito por Mateus Ernani Heinzmann Bülow. 

              


Mateus Bülow é gaúcho da cidade de Santa Maria/RS, Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Santa Maria (FADISMA), escritor e poeta. 

Ele é autor de dois livros de fantasia publicados:

*Taquarê -- Entre a Selva e o Mar.



*Livro dele no Skoob:

https://www.skoob.com.br/taquare-entre-a-selva-e-o-mar-844417ed849687.html

*Divulgação do Livro no Blogue:

http://tatycasarino.blogspot.com/2017/06/taquare-entre-selva-e-o-mar_68.html

*Divulgação do Livro no Canal do YouTube de Taty Casarino:




https://www.youtube.com/watch?v=XFpiUL97u3I



*Leia o início do livro gratuitamente e compre o livro para ler a história completa no Link abaixo:

https://pensecomigo.com.br/livro-taquare-entre-a-selva-e-o-mar-pdf-mateus-ernani-heinzmann-bulow/

*Compre o Livro no site Amazon: 

https://www.amazon.com/dp/B071K2WZV6?ref_=cm_sw_r_kb_dp_DbZ3ybGJMJ3GP&tag=pc161256-20&linkCode=kpe






*Taquarê -- Entre um Império e um Reino.


*Divulgação do Livro no Blogue:

http://tatycasarino.blogspot.com/2019/04/divulgacao-de-livro-taquare-entre-um.html

*Sobre o Livro dele no Jornal Diário de Santa Maria:

https://diariosm.com.br/cultura/taquar%C3%AA-entre-um-imp%C3%A9rio-e-um-reino-1.2138628


                *Mateus falando sobre o seu livro no Lançamento que ocorreu na Feira do Livro de Santa Maria/RS (Canal do Youtube do Diário de Santa Maria):


        

  https://www.youtube.com/watch?time_continue=4&v=nvyq1UuDi-Q&feature=emb_logo



*Compre o livro no Site Amazon:

https://www.amazon.com/TAQUAR%C3%8A-Entre-Imp%C3%A9rio-Reino-Portuguese/dp/179548831X


*Confira todas as postagens do colunista Mateus no blogue:

http://tatycasarino.blogspot.com/search/label/Mateus%20Ernani%20Heinzmann%20Bulow

*Confira todas as análises de filmes já postadas no blogue por Tatyana e Mateus:

http://tatycasarino.blogspot.com/search/label/An%C3%A1lises%20de%20Filmes


*Veja o filme completo e dublado:

Conan, O Bárbaro 1982 no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=CWbRPsEfGsk&t=2083s


*Confira o texto citado na postagem de hoje: "Os maiores aventureiros da literatura":

https://tatycasarino.blogspot.com/2015/10/os-maiores-aventureiros-da-literatura.html

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