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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Cortejando a sabedoria




Correndo, correndo, correndo
em direção à luz do sol.
Com um cachorro em mus pés,
eu sigo sorrindo e entretendo.

Cabelos ao vento, vestes de cavalheiro,
botas desgastadas sobre a terra avermelhada,
caminho sem cessar em busca do luar
e daquele lugar em que vive a sabedoria.

Bato três vezes na porta do castelo
e logo sou recepcionado pelas fadas.
O piso é um mosaico preto e branco,
palco do saber secreto mais belo,

Oh! Sabedoria, onde está o seu trono?
Ajoelho-me diante dos teus pés gloriosos,
ouça esse pobre servo vestido de bobo,
Derrama a tua luz sobre o mundo!

Abra o teu livro, diga-me as tuas verdades,
diga-me onde tu guardas aquela chave,
a chave de todos os mistérios terrenos,
a chave de todos os segredos celestes.

Vagarosamente, abra os teus olhos,
saia do teu sono profundo, oh! beldade,
volta os teus olhos para mim nesse templo,
que é só beleza, amor, justiça e santidade.

Quero ter a honra de ser o teu aprendiz,
quero tocar em teus cabelos e beijar os teus encantos,
não quero mais ser bobo, não quero mais ser profano.
Então, abra as portas do templo para mim. 

Poesia escrita por Tatyana Casarino

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