O caderno digital de Tatyana Casarino. Aqui você encontrará textos e poesias repletos de profundidade com delicadeza.
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quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Girassol
Você indaga o meu sorriso diário
como se fosse impossível ser feliz,
e eu respondo que a felicidade habita aqui
em cada ser vivo que há pela terra.
Não importa o tamanho do seu obstáculo
se o que move a sua alma é infinito.
Como a força gravitacional planetária,
eu giro ao redor da luz, ao redor do sol!
Se o campo é inóspito, luto com mais bravura.
Se a lama suja os meus pés na tempestade,
renasço pura como a flor de lótus que invade
o terreno sombrio com a sua iluminada candura.
As minha limitações são doses amargas
da doce e gloriosa sabedoria divina.
Embora eu não possa andar,
sinto que sou uma borboleta a voar.
Sou uma borboleta azul que dança
ao redor dos jardins da alegria,
adocicando os ambientes,
tocando as almas com a minha força.
Sou uma alma sorridente,
sofrida, intrépida e destemida.
Tenho uma fé ardente na vida,
na luz que em tudo brilha.
Sou uma alma voltada para a luz,
sou um girassol, belo girassol,
que sobrevive às mais violentas intempéries
para contorcer o seu corpo em direção ao sol.
Poesia de Sílvia Sores, personagem poética cadeirante de Tatyana Casarino.
TAGs:
*Poesias escritas em 2015;
*Poesias de Inclusão Social.
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