Eu preciso de paz
para anestesiar a alma
e para a alegria
não ir embora.
Eu gostaria de ser a folha
fresca pela brisa primaveril
dos campos de outrora.
Mas, eu sou o caule da acácia
sobre a raíz anciã do mundo.
Sou aquela que voltou para lutar.
Às vezes, só queria me refrescar
na brisa do mar,
na brisa
do mar.
Taty Casarino