O caderno digital de Tatyana Casarino. Aqui você encontrará textos e poesias repletos de profundidade com delicadeza.









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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Acácia

Acácia
Eu preciso de paz
para anestesiar a alma
e para a alegria
não ir embora.
Eu gostaria de ser a folha
fresca pela brisa primaveril
dos campos de outrora.
Mas, eu sou o caule da acácia
sobre a raíz anciã do mundo.
Sou aquela que voltou para lutar.
Às vezes, só queria me refrescar
na brisa do mar,
na brisa
do mar.
Taty Casarino